quarta-feira, 15 de abril de 2009

MEU DIREITO DE SER FELIZ!


Acordei hoje com a sensação de dever cumprido. Pois, na noite passada tive a oportunidade de estar em atividade com meus irmãos e mestres espirituais. Quanto ensinamento, quanta força, quanta motivação recebi.


Notei neste convívio fraterno, como podemos ser felizes e vivermos em harmonia. Pude notar a seriedade e amor com que os irmãos espirituais tratam das coisas sagradas, onde a capacidade de amar é ilimitada (amor essencial).


Por outro lado, senti como sou pequeno e quão distante estou de Deus. Pois apesar de ceder meu corpo físico para estas manifestações, vivencio idéias e atos que fogem a minha capacidade consciencional de até mesmo praticá-los. Claro que não existe dissonância entre eu e o guia, pois com certeza o fenômeno não aconteceria nestas condições, o que existe é uma reflexão pessoal sobre a minha pequenez.


Vivenciando o mundo espiritual, noto também, a quantidade de desencontros que cercam os reencarnados, quanto sofrimento, quanta desilusão e perda de tempo. O interessante é que para os irmãos espirituais todos os sofrimentos são devidamente respeitados e solucionados, muita das vezes, com um simples conto de casos paradigmas (semelhantes), onde o consulente acaba se vendo nas experiências contadas pelos espíritos.


E que capacidade de dar exemplos os espíritos possuem. Na maioria das vezes, sentimos comovidos com tanta luz e energia positiva emanada destas simpáticas criaturas.


E continuando minha reflexão; quando faço uma triste comparação entre o plano espiritual positivo e os “donos do santo”, caio na realidade e percebo a quantidade de enganos e meias verdades de que somos vítimas. Mas, contudo e todo via, façamos destas experiências uma bandeira. Bandeira de luta e amor aos nossos ideais, os quais devem ser fortalecidos pela graça e beleza que emana do plano espiritual positivo, para vencermos a nós mesmos e aos hipócritas que estão conduzindo o movimento umbandista, nos dias de hoje (ressalvo as raras exceções).


Desta forma e com estas reflexões quero informar aos falsos e medíocres “donos do santo”, que me reservo ao direito espiritual de ser feliz.

(imagem pessoal do autor, cidade espiritual mostrada pelo espírito Juquinha)

Aratanan de Aracruz

terça-feira, 14 de abril de 2009

RAIZ DE QUEM? PAI E MÃE DE QUEM?


Tenho ouvido falar tanto de raiz e filiação espiritual, que às vezes me pergunto sobre a quantidade de “órfãos espirituais” espalhados por todo recanto da terra.

Será que um pai e mãe de verdade abandonam seus filhos em troca de vaidade e dinheiro. Passam por cima de tudo e todos para preservar seu egoísmo; egoísmo este que negam a todo o momento, mas que os acompanha por várias e várias reencarnações.



Quanta aberração e mentira!



Com as devidas exceções, pais e mães espirituais aqui na terra são raros, raríssimos mesmo. Basta uma pequena provação para que tudo seja jogado por terra, a paternidade vai embora como uma pluma ao vento.



O contrário não acontece no plano espiritual, onde a paternidade acompanha nossas pobres almas por centenas e centenas de reencarnações. Somos filhos rebeldes isto é claro, mas o amor sublimado do criador nos perdoa e nos conduz.



Penso até que o plano espiritual gostaria que nos entendêssemos mais, que nos ajudássemos mais, que vivêssemos mais uns pelos outros.



Acontece, que aqui na terra, manifestações de amor só podem ser vistas em grandes catástrofes, onde o sofrimento alheio desenterra o sentimento de solidariedade e amor fraternal que existe dentro de nós.



Por outro lado, quando penso na raiz a coisa se complica, vez que existem vários portadores de “procurações” dadas pelos espíritos. E estes “procuradores” se posicionam com garbo e elegância para encher a boca e gritar aos quatro cantos do planeta, “- sou da raiz de fulano, ou de sicrano”. Ai vem o pior, pois quando você olha para o interior destas pessoas você nada encontra, além de uma vaidade extremada e um egoísmo gritante.



Não fosse isto, os “donos da raiz”, se camuflam por trás da falsa modéstia e da falsa humildade com intuito frenético de se beneficiarem de alguma forma dos “desavisados do santo”; os quais ao se submeterem aos fetiches por eles ditados, se tornam escravos de suas idéias inescrupulosas.



E o que é pior, basta uma crítica, ou ato que provoque desconforto, para que eles (pais e mães espirituais) despachem verdadeiras “porcarias astrais”, diga-se, “feitiço, baixo espiritismo, magia negra, e etc” sobre o primeiro desavisado que passar a sua frente. É nessa hora que vemos os “donos da raiz” e os "pais espirituais" correrem para o cemitério para praticar aquilo que na frente dos outros, os mesmos criticam, mas basta um mínimo de provocação, para que eles se filiem às forças contrárias às leis do cordeiro.



Neste esquema todo; os verdadeiros pais espirituais e os verdadeiros espíritos donos da raiz astral pagam o “pato”, e ninguém acredita em ninguém, nenhum lugar é bom, todo mundo é “macumbeiro”, somos atacados por todo lado. Sabe por quê? Nós não nos entendemos somos muito medíocres para nos harmonizar e vivemos acostumados à peja de coitados.



Coitados!



Em síntese, observe bem a raiz de sua filiação, veja se seu pai e/ou mãe espiritual não dão uma quebrada para o lado da magia negra de vez em quanto. Teste seu pai e mãe espiritual, para ver se você pode contar com eles realmente. Diga a eles que você vai visitar o terreiro de algum desafeto dele para você ver o que acontece. Garanto que a decepção vai ser imediata, pois nunca vi tanto cego guiando outro tanto de cegos.



Vergonha na cara urgente!



(Este texto só pode ser exibido fora deste Bolg com autorização expressa do Autor – Lei 9610/98 - imagem de autoria de Pierre Verger)

domingo, 12 de abril de 2009


Estamos todos doentes!


Estamos todos doentes. Doentes da alma, das emoções e do coração principalmente. Não suportamos a escravidão social e tecnológica. Estamos na mesma condição dos vendilhões do templo. Perdemos o limite e não respeitamos mais nada, nem a nós mesmos.

Quem está com a razão? Porque buscar a perfeição nos outros se não encontramos perfeição nem em nós mesmos?

Vivemos a figura do caos (“ordo ab caos”), em busca de uma ordenação distante e sem referencia para a maioria dos reencarnados. Fazemos absurdos, pois estamos a cada dia mais contaminados. Nosso egoísmo não nos deixa ser o que somos realmente. A dimensão de nosso cárma é direcionada pelas características de nossa alma e nosso espírito se envelhece na inconsciência.

Não combinamos com ninguém e com nada. Desrespeitamos a nós mesmos. Somos odiosos e sem caráter; não temos paciência um com o outro, brigamos por tudo, e, na maioria das vezes não encontramos razão para tanta ira. Pense na quantidade de infelizes espalhada pelos recantos deste lindo planeta.

Mães que choram, crianças que são vilipendiadas, pais belicosos que elegem suas famílias com meio de subsistência de sua insana atitude autoritária. Para onde vamos?

Pare ..... Olhe para dentro de si e veja que você esta se acabando e acabando com os outros, deixe de ser um vendilhão do templo, reaja, faça diferente. Busque saúde.

E quando falo de saúde, falo da saúde completa, onde você se enxerga e deixa de ser vampirizado por sua própria consciência belicosa. Respire.... veja que as pessoas ao seu lado merecem respeito. Não julgue ..... você não é dono da razão, saiba discutir de forma ordeira e respeitosa; aprenda a ouvir.

Cure-se .... procure tratamento (de preferência nas alternativas para a saúde) e seja feliz, você merece; não perca tempo.

“Mensagem ditada pelo espírito de Pai Ambrósio” – Aratanan de Aracruz - Imagem pessoal. Este texto só pode ser publicado fora deste Blog com autorização expressa do Autor - Lei 9610/98).