quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ser ou Estar Umbandista!





O pior inimigo da Umbanda é o Umbandista. Quanto melindre, desamor, vaidade, status, mentira, safadeza e especulação sobre a fé que anima nossas vivências. Por outro lado um dos grandes inimigos de nossa sagrada Mãe Umbanda esta na figura falida do que podemos chamar de Umbandistas frustrados. Estes são um perigo medonho, pois nas suas tentativas de troca, permissividade, bajulação e etc, quebraram a cara quando encontraram um igual e vivem de exprobrar e ridicularizar a todos aqueles que de uma forma ou outra passaram em suas tão apegadas vidas.

Que o mundo está de mal para pior, isso nós sabemos, mas lutar para que ele permaneça nestas condições é falta de bom senso coletivo e configuração extrema de vaidade puramente subjetiva. Na Psicanálise encontramos um ato psicanalítico chamado “Totem e Tabu”, onde a grosso modo, o filho por disputa tenta eliminar o Pai para ter a supremacia do poder social e sente culpa por pensar e muito das vezes agir de forma inconsciente em favor desta disputa.

Deve ser por isso que em nosso meio existe tanto Pai, Mãe, Ex-pai, Ex-mãe, Avô, Avó que se quer conhecemos, mas por reflexão sentimos culpa por não termos se quer chegado a barra de suas atividades e atitudes coletivas. Veja, Inclusive, que estou falando apenas dos conhecidos, imagine você, a quantidade de irmãos que permearam suas vidas em favor da Umbanda e se quer foram conhecidos.

Falando nisso, penso que os conhecidos devem e vão dever sempre a coletividade pela oportunidade que estão tendo e que não estão aproveitando. Quem somos nós para julgar atos alheios, mas infelizmente o vil metal e as fantasias mentais, diga-se loucura, estão arrebentando com a manifestação de nossa querida religião.

Em síntese, uns amam, outros apedrejam, outros exploram e a grande maioria faz da Umbanda um gládio de manifestações funestas, pessoais e revanchistas e os Orixás .......???

Ainda bem que eles estão bem longe, pois a vergonha é muito grande frente a nossa pequenez consciencional diante é claro de tanta luz e paz que está nos sendo oferecida.

Aratanan – Ainda Bem que o mesmo pau que bate em Pedro, bate em Paulo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A Verdadeira Religiosidade de Umbanda Liberta.





A verdade é uma dádiva. Só têm acesso a sua manifestação aqueles que são capazes de enxergar com os bons olhos da alma e não com os olhos da vida e até mesmo com os olhos de suas limitadas esperanças. Quando digo que a verdade se manifesta, faço apenas uma ressalva, que ao se manifestar ela não se apresenta em sua totalidade, pois nossos olhos ainda embaçados pela luxúria, mesquinhez e falta de caridade pessoal não nos permitem um só décimo ou bocado deste evento que chamamos de - verdade.

Nossas expectativas são muito frágeis e nossas verdades (estas de caráter moral e essencial) se decompõem frente a qualquer facho de luz que venha ser colocada em confronto com o que defendemos como sua manifestação. Nossas certezas se evaporam quando aqueles com quem nos alinhamos se fragilizam, pois por questões reflexivas vamos sofrer os mesmos embates e desatinos dos que nos antecederam. Deve ser por isso que algumas pessoas estão sempre se contradizendo, falam, propagam e vendem idéias que depois eles mesmos não sustentam. Chamo isso de “animismo vicioso”, onde a alma fala de forma desarmônica e impõe falsas crenças que desestabilizam o meio e os locais de manifestação do ser neste estado de vício.

Por isso defendemos a Umbanda que liberta, seja ela de escola for, mas sua manifestação precisa se livrar das fantasias, fetiches e animismos viciosos que apenas atrasam a nossa caminhada evolutiva. Espiritualmente ainda estamos na idade das cavernas, nossos limites territoriais, econômicos e sociais nos mostram que o domínio das massas sem a aplicação de crenças de emprego coletivo está nos levando à falência institucional moderna.

Nós os Umbandistas, devemos abdicar do que entendemos por verdades e mostrar sem nenhuma vergonha que nossas crenças ou análises das verdades que nos foram apresentadas, é que precisam dar o tom da melodia de nossa evolução. Precisamos acabar rapidamente com o modismo e o conforto que a roupa branca nos concede e fazer vibrar nosso grito de irresignação com o que é propagado atualmente dentro de nossos terreiros. Chega de tanto proselitismo e invencionismos, a Umbanda clama por lucidez urgente. Pois verdades e crenças não podem ser confundidas e a medida do amor universal nos pesa na consciência, quando usamos a religião e não a religiosidade, que nos faz ser igual e definitivamente verdadeiros perante as leis naturais e espirituais que nos regem, para adotarmos posturas de cunho unicamente subjetivo e prejudicial.

Chega de invencionice! Chega de mau querer! Chega de mentiras! Chega de Falsidade!


Precisamos resgatar o bom Deus dentro de nossas consciências e fazer da religiosidade de Umbanda uma forma eficaz de melhoria dos nossos processos de evolução eterna.

Aratanan – Se vou mudar o mundo não sei, apenas tento!