quinta-feira, 14 de maio de 2009

Meu Grito de Alerta II (Poesia)


Hoje sou livre

Ninguém mais me escraviza

Eu sou

Simplesmente sou

Não terceirizo

E não vejo inspiração em terceiros

Sou dono do meu destino

Falo, penso e grito

Grito meu grito de alerta

Todos tem ouvidos

Alguns ouvem

Outros deixam que terceiros ouçam por eles

Que pena

A vida continua

As pessoas continuam as mesmas

Eu também sou estas pessoas

Me entreguei

Acreditei

E me perdi

Fui enganado

Tragado e sugado

Mas, dei meu grito de alerta

Não se espante

Faça diferente

Você é sua força para mudar

O que te passo é meu jeito de viver e de amar

Não sou mais o mesmo de meia hora atrás

Sou o novo, o velho

Simplesmente sou


E você?

Poesia – Aratanan de Aracruz – Sou livre, sou, simplesmente, eu sou!

terça-feira, 12 de maio de 2009

13 MAIO – ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA


Em que pese a abolição da escravatura, através do Decreto Imperial nº 3.353 de 13 de maio de 1888, ainda encontramos muitos escravos e senhores de engenho espalhados por este mundo a fora.

Acontece que atualmente, tantos os senhores como seus escravos se escondem dentro da alcunha da ludibriação, ou seja, apóiam uma determinada situação com o fito de tirar proveito futuro sobre determinados fatos e fatores.

E no meio umbandista, como é que ficam as coisas?

Ora meu irmão, no meio umbandista continua tudo azul. Alguns Pais e Mães de Terreiro fazem o papel dos “Senhores de Engenho” e uns pobres coitados, chamados de discípulos fazendo o papel de “escravos” (Claro que “raramente” toda regra tem sua exceção).

E o que é engraçado é que em sua maioria, estão todos bem adaptados na condição de servo e senhor, por um só motivo – Comodismo.

Isso mesmo! Os discípulos não querem nada com a dureza, e preferem ficar nesta situação até mesmo para não se comprometerem com o plano astral, e os Pais e Mães de Terreiro utilizando deste entreguismo para fomentar o de sempre – Enganação em cima de enganação.

Mas fazer o que? A escravidão não acabou mesmo.

Por isso eu digo e repito:

Acorde em quanto você pode, e, olhe que você pode muito. E como sempre digo, liberte-se, deixe de ser o “escravinho” das malditas ilusões. Você comprovará o que eu digo, não vai lhe acontecer nada de ruim, como vivem gritando aos quatro cantos do planeta, para os desavisados do santo, que não saem dos seus terreiros por medo de vingança dos guias espirituais que ali acorrem.

Isto é um absurdo! Mas fazer o que? Para todo pé descalço tem um pé de chinelo sobrando, não é mesmo?

Finalmente – Saravá meus vôvôs e vóvós do céu, tenham paciência com todos nós e por gentileza, se der, nos libertem de nós mesmos.

Aratanan de Aracruz – Eu não sou escravo de ninguém!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

LEI DO RETORNO – SUA LÍNGUA É UM DIVISOR DE ÁGUAS


Tenho observado que as pessoas acabam provando do seu próprio veneno.

Tivemos um presidente que era o caçador de marajás e você sabe bem o aconteceu com ele – foi caçado.

Um governador americano que perseguia as prostitutas e foi flagrado com uma prostituta brasileira e perdeu o cargo.

No meio espiritual e de maneira geral as coisas vão pelo mesmo caminho, isto mesmo, os espíritas, espiritualistas, espiritistas e outras variações, não estão a salvo de sua língua ferina.

Desabam em críticas hoje, para amanhã fazerem o que sua intransigência condenou como errado. E alguns que não mudam o som de sua toada e continuam fazendo o mesmo de sempre, é porque não tem competência para fazer nada de novo.

É isso mesmo. Uns acabam fazendo o que condenaram, outros não conseguem vencer a limitação imposta por seu ego.

E com certeza você vai perguntar o que fazer diante de tão clara celeuma?

E a resposta é como de outras vezes simples: Fale menos, ouça mais e observe tudo.

E falando nisso, deixa eu parar por aqui, por que penso que estou falando de mais ....
Aratanan de Aracruz – Na Umbanda pela Umbanda!
Imagem ilustrativa sem fins comerciais retirada do blogbeta.uncovering.org/archives/2006/10/ling...



domingo, 10 de maio de 2009

CONVITE INUSITADO.


Hoje, eu recebi um convite para participar de um rito católico. Gentilmente agradeci o convite e para minha surpresa fui questionado com a seguinte pergunta:

“- Você não se diz universalista, porque você não visita outros credos diferentes do seu?”.

Como sempre faço na maioria das vezes em que sou confrontado, me mantive em silêncio e disse que naquele momento eu não responderia àquela provocação.

Passados alguns minutos e após uma rápida reflexão consegui fazer uma análise dos fatos, chamando meu interlocutor para uma conversa que se permeou em primeiro momento para uma abordagem direta do seu comportamento como católico, uma vez que o conheço bem.

Primeiro disse a ele sobre o compromisso que tenho com a espiritualidade que me assiste, dedicando a ela boa parte de minha vida, o qual posso até dizer que se manifesta de maneira ininterrupta e feliz. Já o meu interlocutor quase não aparece nos cultos religiosos da igreja católica que assumiu como direcionamento religioso e quando o faz (uma vez por ano), transforma àquele evento no mais importante de sua vida.

Segundo que conversando com o meu interlocutor, perguntei a ele o significado da palavra “católico” e para minha surpresa, ele se quedou silente frente minha pergunta, pois não sabia o significado daquela palavra. Desta forma, achei melhor interromper a nossa conversação, até mesmo para que ele tivesse tempo de pesquisar e encontrar o significado útil da palavra e do caminho religioso que ele escolheu como direcionador de sua religiosidade.

E para terminar esta breve descrição de fatos, respondo a pergunta feita por meu interlocutor no início desta narração com a seguinte resposta: Sou universalista sim. Mas isto não significa que eu tenha razão sobre tudo e todos; e muito menos que o que penso deva servir de motivo para confronto com manifestações religiosos pelas quais eu tenho profundo respeito, mas que com elas e suas posições doutrinárias e sociais, não coaduno.

E para finalizar digo que por conhecer o termo católico e seu significado mais profundo, continuo universalista, mas meu interlocutor sem a mesma oportunidade, apenas por não tolerar os meus pontos de vista e por não conhecer bem a religião que el adotou por caminhada.

Aratanan de Aracruz. Sou universalista sim!