quinta-feira, 9 de julho de 2009

Jesus – querem te humanizar!



Tenho visto várias pesquisas e várias teses sobre a existência ou não do Grão Mestre Jesus.

Uns falam que não existem provas de sua existência, outros que os evangelhos foram escritos muito depois de uma real presença do Mestre na terra, outros afirmam que Jesus foi casado, teve filhos e existe uma linhagem familiar que foi escondida pelos Cavaleiros Templários.

Bem, como estamos falando de teses, pouco me importa se o Grão Mestre Jesus, foi casado, ou se teve filhos, ou se existiu na essência do ser. Para mim o que vale é o exemplo de AMOR incondicional que suas lições, escritas ou não, implementam no seio de cada ser humano.

Sua sublimação, para mim supera qualquer expectativa mundana, pois se a Bíblia é uma cópia mal feita de sua existência, para mim ela tem plena validade pelo exemplo que fomenta. Outra coisa que sustenta minha fé, á a questão de que nenhum dos espíritos que conheço negam a existência do Mestre, e, por crível que pareça, todos(espíritos) embasam seus ensinamentos nos exemplos por ele deixados.

Outra observação que faço é a de que não conhecemos sequer um terço da real história do planeta. Da onde viemos e para onde vamos é uma questão de consciência subjetiva, uns acreditam que vão para o céu ou inferno, outros para o nirvana, outros para o mundo espiritual. Mas a certeza é firme no sentido de que viemos de algum lugar e estamos indo para outro. Isto para mim é o que basta.

Respeito Jesus e sua História pela simples existência do AMOR, da compaixão, do exemplo, da moral e das virtudes que permeiam sua caminhada abstrata ou material.

Por tudo isso, entendo que humanizar o Mestre é mínimo que conseguimos fazer, pois somos cegos a seus exemplos e suas formas de encarar a nossa realidade. No mais acredito em Jesus com a minha fé pessoal a mesma que mais acreditar na vida que recebo todos os dias de minha existência. Pois aquele que acredita em que não vê é e sempre será mais feliz, pois aqueles que acreditam no que não enxergam, um dia poderão ver DEUS.

Aratanan de Aracruz – Eu acredito!
Imagem Retirada da Web e utilizada de forma ilustrativa sem fins comerciaisi ou financeiros.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sou Mais a Umbanda



Sou mais a Umbanda, não no sentido pejorativo, pois respeito todas as religiões existentes sobre a face da terra. Sou mais a Umbanda, pois sinto sua essência e sinto como a mesma me completa e me faz bem. Sou mais a Umbanda, pois adoro o amor das Crianças, a humildade dos Pais Velhos, a simplicidade dos Caboclos e as verdades dos Exus. Sou mais a Umbanda por que ela me ensina a perdoar (mesmo quando tenho dificuldade neste exercício), a ser diferente, a ver luz no fim do túnel e principalmente a ser feliz e vencer as dificuldades que me são impostas.

Sou mais a Umbanda, porque ela me faz ver o semelhante como um igual, além de me ensinar a discernir o certo do errado. Sou mais a Umbanda, porque adoro a luz e as verdades que ela transmite.

Sou mais a Umbanda, porque posso sentir que ela é boa para mim e para quem quer que seja, desde que esteja apto a abrir o coração e doar o que tem de bom. Sou mais a Umbanda, pois apesar de incompreendido às vezes, ela fala por mim e dá o exemplo que deve ser dado frente às falácias e malfazejos que permeiam meus semelhantes.

Sou mais a Umbanda, pois ela sabe dizer SIM ou NÃO de forma direta e sem subterfúgios. Sou mais a Umbanda, pois ela não mente e mostra a verdade no tempo certo e na hora certa. Sou mais a Umbanda, pois ela não aceita a bandeira da vaidade e do ego e sabiamente sabe aproveitar dos mais insanos para mostrar sua verdadeira face.

Sou mais a Umbanda, pois ela não precisa de dinheiro e fama para ser ou existir, ela é o que é, mostra sua cara em todos os lugares e acima de tudo ela é um conjunto das coisas emanadas por Deus.

Sou um Umbandista Feliz!
Imagem retirada da Web e usada de forma ilustrativa sem fins comerciais e/ou financeiros.

domingo, 5 de julho de 2009

De volta ao Começo



Tenho ouvido falar muito de iniciação e de várias escolas iniciáticas. Contudo tenho ouvido falar muito pouco das verdadeiras iniciações, as quais nos são dadas pelo dono da vida e do destino de cada um – Deus!

Somos iguais, mas com caminhos diferentes. Uns já experimentaram mais, outros experimentaram menos aparentemente, mas a existência e o caminho de reencontro é o mesmo. Por isso somos tão iguais, pois seguimos para o mesmo encontro – Deus.

Nos ritos de passagem ou de iniciação formal, os adeptos tinham que passar por provas simbólicas que representavam os estágios de regresso ao criador. Neste simbolismo, era permitida ao adepto a oportunidade de se conhecer e conhecer um pouco da essência de sua existência.

Cada prova demonstrava os percalços da vida e a necessidade íntima de se colocar no verdadeiro caminho de volta. Poucos conseguiam vencer as tendências pessoais e os ritmos do ego. Estas escolas na sua grande maioria eram restritas a um seleto grupo, vez que o grau consciêncional de cada um era por bem respeitado e a oportunidade só era dada aos adeptos considerados prontos.

Agora, não pense você que estas promoções eram feitas de forma isolada, sem a presença dos amigos invisíveis (espíritos). Era comum a evocação e/ou invocação destes entes queridos, para implementarem os ritos de passagem, onde era a consciência do adepto que dava o ritmo de aprendizado e a disposição de ser um fomentador das energias sublimadas junto ao meio em que vivia.

Hoje vivemos um contra-senso no que se refere a estas iniciações, ditas como templárias, onde as lideranças carnais se interpõe entre o sagrado e os adeptos, fazendo um bloqueio entre o espiritual e a matéria. Tais atitudes na maioria das vezes são permeadas pela insegurança e/ou pela vontade de auferir lucros com as chamadas iniciações terrenas.

Que pena, deve ser por isso que vemos tantos pseudo-iniciados, e um outro tanto de pseudo-iniciantes, que não conseguem resolver seus problemas pessoais mais simples, quiçá os de seus “discípulos”.

“O verdadeiro Mestre forma outros Mestres e não Discípulos”.

Aratanan de Aracruz – Quem é seu Mestre, fale ou te devoro?