quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Mundo não foi feito para os fracos.



Existem vários tipos de manifestação da força e do poder, o Grão Mestre Jesus tinha um poder inimaginável, o qual sempre se manifestou através do seu grande equilíbrio interno.

Imagine vocês saber o dia e a hora de nossa morte; o nome de quem irá nos trair; a desorganização familiar que nosso nascimento causou; a necessidade de combatermos o mau nos isolando em um deserto, vivendo a base de pão e água; conhecermos a verdade e não podermos dela falar; destruir a maledicência dos homens através do confronto direto com os vendilhões do templo e ainda amar de forma imensurável a tudo e a todos na hora de nossa morte.

Tudo isso temos que é um privilégio de um ser de grande compromisso evolutivo, nos caso Jesus. Mas qual de nós nunca enfrentou ou enfrenta os perigos da morte todos os dias? – basta existir para correr o perigo de morte; qual de nós nunca foi traído? qual de nós não tem os seus problemas de caráter familiar? Qual de nós nunca passou pelos desertos da vida, experimentando as coisas boas e ruins que ela pode nos dar? Qual de nós não busca a verdade, mesmo que ela esteja perdida em nossa inconsciência? Qual de nós não luta contra a maledicência alheia, na busca diária pela proteção de nossa imagem?

Feito estas comparações fica claro que o simbolismo de Jesus ultrapassa a leitura rígida de seus evangelhos, pois tudo pelo qual ele passou tem aplicação direta sobre nossas vidas. A idéia nunca esteve tão atual, pois nós continuamos os mesmos, temos dificuldades de vencer as nossas idiossincrasias e nos comportamos como crianças mimadas pela grande necessidade de imposição nossas vontades. Somos um bando de velhos demônios, os quais sentam em cima de seus rabos (defeitos), para achincalhar os defeitos alheios construindo nossa falsa moral na desgraça dos outros – tais desgraças são pouco diferentes das nossas. E quando somos chamados a responsabilidade (desencarne) preferimos adiar o processo de nossa evolução individual para fazer “carinha de coitado” frente a nossa eterna ignorância pessoal.

Deve ser por isso que evoluímos de forma subjetiva e pessoal, ninguém pode assumir na integra o Karma alheio, sendo que cada um deve carregar a sua cruz pessoal e evoluir segundo suas condições. Mas de uma coisa não podemos esquecer, podemos sim, nos comprometer muito seriamente com o Karma alheio, fazendo parte de necessárias aferições, pois nos envolvemos e fazemos com que desavisados de outrora se envolvam em nossas sandices prolongando nossos estágios evolutivos e eternos.

Para finalizar, tenho que o mundo não foi feito para “fracotes” e sim para destemidos, independente de que energia natural venha eles possuir. Seja o amor, a interdependência, a força, a humildade, a sabedoria e/ou outros, os fortes vão sempre se beneficiar destes arquétipos, pois aquele que não enfrenta com suas armas positivas e pessoais, está fadado a se escravizar pela vontade dos outros, que muito das vezes são “vibriões vampirescos” que só querem sugar nossas vidas até um ultimo gole.

Aratanan – Vá à luta e se proteja!

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