Esvaziem os seus pensamentos, parem de pensar em dinheiro, mulher, homem, sexo, drogas, carros, viagens, poder, fama e tudo que possa deslocar sua racionalidade para o que é imprestável. Deixe sua mente vazia, isso mesmo, um vazio total, nada poderá lhe incomodar nos próximos segundos.
Agora pense na sua família, nos seus amigos, em sua vida, e, caso você tenha, pense nos seus pais, irmãos, tios, avós, amigos, ou, seja lá o que for.
Agora pense no que aconteceu naquela escola pública do Estado do Rio de Janeiro, pense naquelas pessoas e suas rotinas, pense naquelas crianças indo para escola junto com os pais, nos planos do final de semana, nos planos para o futuro, nos sonhos, nas alegrias e principalmente na vivência coletiva ali estampada.
Pense;
Pense;
Pense;
Agora me responda, vale a pena viver como um parasita dependente do dinheiro, da mentira, da covardia, da desgraça alheia, do sexo, das drogas e dos vários vícios que já se enraizaram junto à raça humana? Vale a pena tanta discórdia entre nós que somos o fruto de uma criação que nossa percepção não consegue ao menos materializar?
Pense naquelas crianças, naqueles espíritos que em cumprimento a uma lei muito maior que minha ignorância pode conceber, nos deram o exemplo de suas próprias vidas para nos mostrar que viver é apenas um estado transitório de transformação.
A todos os pais que perderam seus filhos naquela desgraça humana, o nosso sentimento de tristeza, de vergonha, de impotência, e, principalmente, a incapacidade de entender tanta ignorância e ódio em um só lugar.
Para onde vamos?
Que Deus e nossos Orixás Ancestrais tenham pena de nossa (minha) ignorância.
Aratanan – Eu não quero ter a última palavra sobre nada! Mas existe sempre uma mensagem e verdade por trás dos fatos.
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