Filhos da verdade, crianças perdidas nos circulos rencarnatórios. Isso é o que somos e nada mais. Somos obra da criação, habitados por nossa inconsciência doentia, que tanto nos aniquila e fomenta nossas desgraças mais pessoais.
Nossa descida ao reino natural se arvorou em um processo de total escuridão. Estavamos presos em nossa capacidade consciencional, presos inclusive em correntes carcaterizadas por nossa culpa devido ao abandono de nossa outra opção de evolução (queda dos anjos).
Nosso coração a medida em que nos aproximavamos de nossa morada deixou de sangrar, o véu espesso de nossos olhos sofreu a limitaçao necessária de nossa percepção e nossas mentes se esqueceram das verdades que gerenciam as leis de nossas existências.
Perdemos a nossão do tempo e do espaço e fomos limitados a forma, a qual se fixa em quantidades. E por nos sentirmos o centro do universo, fomos encarcerados naquilo que habituamos a chamar de vida. Nosso indulto veio através da habilidade daqueles que por clara evolução diferenciada criaram corpos de manifestação para nossa essência – o Espirito habitando a carne.
A contar deste momento fomos apresentados à vida como a conhecemos e na manhã de nossas inconciências nos fizemos vítimas de nosso encarceramento. Não conseguimos nos enxergar e enxergar ao próximo, somos vítimas do acúmulo que nunca teremos e diferenciamos as pessoas e as coisas pelas quantidades que elas possuem.
Vítimas do mal que possuímos temos que fazer o caminho de volta. Nasceremos, cresceremos e morreremos quantas vezes forem necessárias, pois o caminho deve ser percorrido no retorno ao que sempre fomos. Isso é, voltar ao início, não existe outra forma ou meio de retorno (Leis são leis).
Faremos como os outros que não são de nossa espécie, seremos um dia diletos filhos da criação, respeitaremos suas nuances, porque assim é a lei, a qual será sempre executada e jamais alijada a vontade e boa interpetração do homem.
No final todos nós sobreviveremos!
Aratanan – “as árvores não se revoltam com a natureza que as vezes é tão abuptra em suas manifestações e necesidades de renovação (MJF)”.
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