Será que amamos mesmo, inclusive, ao ponto de maltratar? Ou estamos apenas direcionando nossas frustrações, aos que por questões kármicas, cruzam nosso caminho?
É claro que sim!
Pois tudo o que nos foi ensinado tem a sua parcela de benefício alheio e manipulação articulada. Veja bem como a diferença nos incomoda; veja como o agir do outro e suas reações ao meio nos impregnam de formalidades mentirosas e cheias de pudor dispensável.
Vejo que realmente aprendemos tudo de forma errada. Nosso jeito de vestir, nossas crenças e nossas convicções sociais passa sempre pelo crivo do condicionamento daqueles que lucram com a nossa estupidez. Veja só, se fabricam armas é porque grande parte da sociedade precisa delas em sua conduta social (eles aprenderam assim). Se existem drogas é porque grande parte da sociedade se delicia com os seus efeitos. E se existem diferenças diversas é porque somos de forma subjetiva diferentes uns dos outros (consciência).
Assim vamos passando pelas alcunhas da não liberação do ego (consciência), pois ficamos enjaulados na nossa doutrina da não libertação. O velho nos atrai porque ele já esta pronto para uso e muita das vezes não precisamos forçar uma mudança radical que possa nos fazer perder um pouco da nossa tão imprestável energia.
O sacrifico da própria vontade é morto todos os dias, pois nos arvoramos em juízes do alheio e não nos permitimos ser - os cretinos de sempre. Nossas famílias e entes de convívio social pagam o “pato” das nossas frustrações e chiliques pré-históricos. O outro só serve para nivelar nossa culpa e mostrar o quanto de carinho precisamos para ter fé nas coisas e aliviar a nossa carência do verdadeiro “PAI” que está nos céus. Coisa de criança, não é mesmo?
A modalidade dita racional nada mais é do que a performance alquebrada de nossas mais fétidas dileções mentais, vemos nos outros nossas falhas e nosso egoísmo secular se manifesta nas imprecações de estilo e forma de ver a nós mesmos. A religião daqui há alguns anos vai ser a maior mentira que nos contaram, pois Deus em sua dileção espiritual não delegou a quem quer que seja o bastão da integridade da fé de ninguém.
Por isso somos tão manipulados nesta histórica reserva de segredo inexistente, onde o que pode ESTAR como belo, foge a nossa capacidade de percepção do indivisível segredo de apenas – SER. Aves sem plumas é o que somos. Filhos do nada é o nosso destino. Para simplesmente acordarmos um dia e ver que entre ciência e religião não existe diferença nenhuma, que o que nos é mostrado é apenas uma parte da grande verdade que hoje é relativa e um dia vai ser absoluta, pois vamos deixar os corpos de carne e habitar o tão distante reino virginal.
Maltratamos os outros, por que nos foi ensinado assim (maniqueísmo). E desta forma será nosso eterno modus operandi, até que nos livremos de nosso ego doentio e aprendamos a amar no sentido correto da palavra.
Já nascemos morrendo e não percebemos isso.
Paz e luz.
Aratanan
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