Se tem uma coisa que tenho aprendido na Umbanda, esta coisa é o nunca desistir, "parece" que o bem no seu devido tempo e espaço de atuação dá o ordenamento certo e eficaz para que recebamos dentro da divina lei do mericimento.
Converso muito com as pessoas e tenho visto que a desistência frente ao primeiro obstáculo é uma mácula que acompanha os desavisados das malditas paixões humanas. Parece que a fixação em certas coisas que apenas nos trazem desgosto e perda de energia, virou a moda diuturna que acompanha os seres neste grande pequeno planeta de Deus.
Querer dinheiro, mulher, poder e fama é o que dita a tendência, tem irmãos que mais parecem um bazar de novidades do que uma identidade fixa e firme em apenas um ideal - o amor ao próximo. A impressão que temos é que o mundo vai acabar se o dito cujo não conseguir um dos apetrechos citados acima. Nossa impressão demonstra que existe uma virose ou doença similar que beira a loucura e cujo fruto é a evidência pessoal. No final todos sofrem e o que é pior, a lei continua a nos entregar aquilo que mereçemos realmente.
Diante destas despropositadas palavras, as quais não passam de alevozias de um ser pensante, digo que a usura que é filha dos apegos tem dado muita rasteira por este mundo a fora, onde o final da existência ou a manifestação de uma doença mais séria, transforma grande leões de combate em gatinhos desnutridos e incapazes (Deus sabe o que faz). A algazzara se encerra quando a morte se aproxima ou a doença se manifesta.
E agora conversando com meus botões, com o velho palheiro no canto da boca, digo que ha muito, nos foi dito que nossas riquezas não pertencem a este mundo. Fico matutando, matutando e pensando na hipótese de uma outra realidade, mas infelizmente tenho que concordar que estamos aqui apenas estagiando e nos preparando para uma realidade muito maior que as nossas ignorantes condutas ainda não nos permitem vivenciar.
Enquanto isso a roda do mundo continua a girar. E a Umbanda ...
Aratanan
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