Todo aquele que se deixa vencer pelas paixões, pratica atos de luxúria. Penso inclusive, que a luxúria se prende a duas regras de comportamento que são inerentes a formação do homem, pois a luxúria em alguns casos passa por padrões sociais aceitos e até mesmo incentivados. Em segunda abordagem, temos a questão da essência animal que habita o homem velho e que não deixa nascer o homem novo que precisa ser incentivado a evolução que é o objeto de nossa coletividade.
Nossos instintos pessoais e até mesmo humanos, interpretam a busca pelo prazer que dá sentido a vida, de forma ultra dissonante com a nossa verdadeira realidade coletiva. Existem sociedades que esta busca pelo prazer é um modismo social, onde as pessoas passam a buscar a realização de suas tensões, pelos padrões sociais pré estabelecidos. Sociedades machistas incutem o domínio do macho sobre a fêmea, o que é interpretado como objeto de poder oriundo de necessidades de cunho sexual inapropriada e dispensável ao gênero humano.
Somos seres espirituais em corpos físicos, não corpos físicos em seres espirituais. Nossa experiência de vida não se restringe ao desequilíbrio de nossas manifestações e sim a busca constante pelo domínio destas paixões. Quantos lares destruídos, quantas vidas desperdiçadas pela constante busca pelo prazer, o qual não se encarcera apenas em atos de cunho sexual, mas em todas as atividades que estimulam a vilania e o desequilíbrio do ser.
Ficamos deveras incomodados com os padrões de felicidade que são propagandeados socialmente, onde o ser realizado é o que mais bens materiais e acessos de prazer consegue acumular na vida. Parece que houve um processo de retroação as características essenciais do homem e até mesmo da mulher, os quais buscam de forma desmedida uma ativação de suas essências que vem contaminando a estrutura familiar que pensamos ser a mais indicada aos dias de hoje.
O excesso de sensualismo transformou os atos de atividade sexual em desmedidas buscas pela quantidade sexual e pelo domínio através da impudica busca sensorial. A dignidade humana hoje habita a linha de sua cintura, tais projeções fazem dos seres, meras criaturas em atraso perante a necessidade de evolução. Fato que vem transformando este mesmo projeto de evolução divina, em mera atividade de reajuste e busca pela melhora humana que está perdida e mau definida nos padrões globais existentes.
Esperamos fielmente que haja um ajuste nos seio das famílias e que a naturalidade que é pregada hoje em favor da excessiva busca pelo prazer, possa ser revertida de forma a fazer nascer o homem novo que sempre habitou dentro de nossos mais diletos desejos de evolução e que precisa ser resgatado urgentemente.
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