quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quanto mais vivo, menos sei das coisas.



Segunda feira sonhei que o mundo estava acabando, e, durante o sonho vi muito fogo, vários prédios destruídos e também muita água. A primeira coisa que notei durante este sonho é que algumas pessoas e prédios estavam intactos. No mais o desespero era geral e irrestrito.
Hoje, ligo a TV e Vejo 50º Graus Celsius no Rio de Janeiro, Terremoto no Nordeste do Brasil e no Haiti, tempestade em São Paulo e etc.
A natureza dá seus gritos e os surdos de sempre (nós os seres humanos) respondem com a omissão. Quanto dinheiro jogado fora e na mesma proporção, quanto dinheiro acumulado sem a necessária serventia. Ser rico e ser pobre são a maior de nossas demonstrações de distração - nós mesmos. Quanta discórdia, assassinato, roubo, furto, escravidão, corrupção, desmandos, mentiras, etc.
Será que o que aconteceu com o Haiti é a melhor solução?
Teremos que aprender através da dor?
Paro por aqui, quero pensar mais sobre o assunto e volto com minhas irresignações em momento oportuno.
Enquanto isso, seguem as aleivosias humanas.
Aratanan de Aracruz – Cuidado Umbandista o pau que bate em Pedro também pode ser usado para bater em Paulo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Avante Camaradas!


Muito engraçada esta tal religião. Outro dia estava conversando com uma atéia (sem religião) convicta e esta me dizia sobre sua capacidade de sair do corpo durante o sono e de viajar pelo plano astral com muita facilidade.

Conversávamos sobre a questão ligada a cremação do corpo pós-morte e das consequências do ato. Ela como não poderia ser diferente, me lançou uma série de impropérios me chamando de escravo da religião e incapacitado de pensar na realidade científica dos fatos espirituais.

Como quem dá luz a cego é Santa Luzia, preferi ficar calado e hoje faço minhas observações que são de cunho estritamente pessoal e que não representam por isso uma verdade absoluta.

Como pensar é minha atividade favorita, vos convido a fazer o seguinte raciocínio: imagine você o quão trabalhoso é a questão ligada à concepção, onde a energia masculina se encontra com a feminina, através de órgãos específicos para formar o que chamamos de corpo humano. Neste processo o espírito é devidamente alocado para que ocupe seu lugar junto à forma que está sendo gerada, aguardando o oportuno momento para que se manifeste nesta sublime expressão de Deus – o encontro do espírito com a matéria. Após o nascimento somos também direcionados para a tutela de nossos pais, os quais podem ser nossos guardiões ou até mesmo nossos algozes pelas afinidades que possuímos com eles. Na juventude manifestamos o que na verdade somos. Demonstramos nossas boas e más habilidades e não me venham com a história de que somos produto do meio, pois as pessoas respondem de forma diferente ao mesmo estimulo reencarnatório, proposto para elas. Nascer na pobreza ou na riqueza não garante a manifestação de uma moral ilibada. Na velhice (quando conseguimos chegar nela) somos os verdadeiros semeadores da parábola bíblica, colhemos o que plantamos durante toda nossa vida. Somos o reflexo de nós mesmos, recebemos nesta fase o que de uma forma direta ou indireta plantamos durante nossa caminhada. Nesta fase nosso corpo manifesta as intoxicações que acumulou na sua existência. E por fim a morte. Neste estado, precisamos desligar os nossos corpos de manifestação e o trabalho não é diferente. Somos colocados em confronto com nós mesmos e precisamos de tempo para despertar a nossa intrínseca realidade (garanto que é bem dolorido).

Agora imagine você, se com todo este trabalho efetivado pela vontade da criação, anteciparmos o desprendimento da carne com um processo de aceleração via cremação, qual resultado seria, por conseqüência, oriundo desta atitude? Estaríamos aliviados de alguma forma do confronto necessário após uma reencarnação? Não estaríamos de certa forma atentando contra um processo natural de entrega de nosso corpo emprestado a mãe natureza?

Pense ............

Para finalizar esta abordagem permitam-me a pergunta: Quem veio primeiro a ciência ou espiritualidade? O que é cientifico hoje, não foi espiritual antes de se manifestar na matéria?

Depois dessa, se deixe cremar se quiser, o problema é mais seu do que meu, não é mesmo?

Aratanan de Aracruz