sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Perdendo a inocência patológica.


Somos enganados desde o nascimento, vivemos os sonhos e a desilusões de nossos pais e quando não os temos vivemos a ilusão do que nos cerca.

Somos orientados a competição, lutamnos diuturnamente contra tudo e contra todos e isso ocorre de forma ilusória. A sensação de ser o melhor ou mais bonito para o papai, mamãe, titio, vovó, vovô e etc é uma pexa que não conseguios sair dela.

O tempo passa e a competição começa com os nossos mais diletos responsáveis, se temos pais é com eles se não temos é com quem está ao nosso lado. Voces já viram aquelas crianças pirracentas que batem a cabeça no chão e coisa que o valha até conseguirem satisfazer as suas mais baixas vontades.

Tudo isso se enquadra na inocência patológica, vamos adiquirindo isso como passar dos anos, queremos carinho e nada mais. Se não formos agradados viramos cara e atacamos todos aqueles que de alguma forma não supriram as nossas expectativas mais orgulhosas.

Somos narcissitas e isso ninguém nos tira, vivemos em nosso mundinho enfadonho e cheio de fantasias, repito, queremos carinho e procuramos um pai. Se e ele for um grande feitiçeiro, mago ou coisa que o valha melhor ainda, pois teremos o poder dele vez que inconcientemente queremos ser ele.

Quando levamos estes pensamentos para o meio umbandista as coisas pioram, pois de forma indireta queremos ser o mestre, o feitiçeiro, o mago e outars coisas mais. Pequenos infortunados é o que somos, filhos sem pai e nem mãe.

Deve ser por isso que vemos tantos filhos decepcionados por ai, mas ter pai é o que interessa não é meso? Um sinalzinho na roupa, o cara desrespeitando o planeta, sua família e todo é o paga – foda-se o resto. Na realidade ele é o mestre e devemos a ele todo nosso respeito.

O pior é quando descobrimos que o mestre é feito de carne e osso, gosta de mulher (dos outros), de farra, de luxo e outras “cocitas más”. Que decepção hein amigos. Mas vale o preço, tenho que me iniciar e quero (inconcientemente) tomar o lugar do mestre. Isto aconteceu no passado e vai acontecer ainda por muito mais tempo.

E para finalizar, imagine o caso do metre querer ser nós mesmos. Vivemos em busca de um mestre, ele existe e seu nome e superego.

Fazer o quê minha gente?

Bom conselho é se libertar, pois o mestre aparece, e, aparece mesmo.
Se desejamos o bem é com ele que nos conectamos....

Mas existe uma lei universal chamada amor, nela o mestre apareçe quando o aprendiz está pronto e desta lei ninguém consgue sair. Não devemos pedir mestres antes de nos tornarmos mestres de nossos próprios destinos, tudo acontece na hora certa. Uma árvore vem da semente e assim será até que o criador queira diferente, não é mesmo?

Alguém sabe a fórmula da sabedoria? É claro que sabe, mas não dá de graça para nínguém e não adianta roubar-lhe o conhecimento, pois isto só é alcançado com o tempo (circulo de reencarnações). Deve ser por isso que vemos tanto sofrimento em nosso meio, pois na maioria das vezes queremos matar o mestre para tomar o seu lugar. Não sabemos esperar a nossa hora, não conhecemos os nossos limites e ......sofremos e nos decepcionamos.

Acredite em voce mesmo que o mestre surege em seu caminho!

Aratanan

domingo, 3 de outubro de 2010

Prá que mentir!


Uma das grandes expectativas que percebo nas giras de umbanda está relacionada a expectativa de que o plano espiritual nos agrade. Sejam médiuns ou consulentes, sempre rola uma expectativa de ouvirmos apenas aquilo que nos interessa.

Parece o mundo da fantasia, os que vivem ou acorrem aos terreiros de umbanda tem sempre uma esperança de que vão ser parabenizados e apoiados em seus projetos pessoais. Mas como o que esta em cima é igual ao que está embaixo, a necessidade de evolução e mudança de paradigmas é a lei máxima das manifestações espirituais. Daí tome desentendimentos, incompreensões, brigas, desistências e etc.;

Tudo isso porque o guia espiritual disse “não” para as minhas vontades. Queria que os guias me fizessem carinho e eles acabaram expondo a minha realidade, a minha ignorância e a minha eterna maledicência. Basta uma pequena apresentação do que somos na verdade e a revolta baixa em desfavor dos irmãozinhos espirituais. A ingratidão dá o som da melodia e isto acontece diuturnamente - infelizmente.

Como sou um observador e crítico nato, prefiro a opção do desagrado, estou com os guias e não abro mão. Doa a quem doer, verdades são verdades e nada mais. Estou cansado da perfídia e de interesses mesquinhos e desnecessários. Caminho para o futuro, submetendo minhas vontades em favor das verdades espirituais e sou feliz.

Atualmente o meu maior incomodo é ver o atraso da maioria dos irmãos terrestres. Faço uma análise comparativa, utilizando os vegetais como inspiração e chego à conclusão que em nosso meio umbandista, seja na assistência ou na mediunidade, estamos recheados de vegetais, que brotam, crescem, se fixam ao solo (pensamento linear) e como resultado de sua florescência, são ao final comidos (por eles mesmos e suas consciências limitadas).

Será que para algumas pessoas não existe a ocorrência de cansaço pela permanência na ignorância, apegos e outras coisas mais?


Evoluir é preciso, acredito que até mais do que simplesmente viver.


Aratanan