sexta-feira, 6 de julho de 2012

Para os ditos donos da Umbanda!



Para os ditos donos da Umbanda, uma música para reflexão, do meu querido amigo Raul Seixas.

Aratanan

Umbanda e o Suicídio!





Atentar contra a própria vida é um ato que em muitos, causa apenas repulsa. Mas pensando em quem se predispõe a atentar contra um bem superior que lhe foi dado com todo respeito para ser preservado, precisamos fazer uma série de análises antes de nos posicionarmos frente ao assunto.




Para se falar de morte precisamos falar da vida. Que fenômeno é este? Quais são suas características mais marcantes? O que nos foi ensinado sobre ela e como nos sentimos frente a esta dádiva.




Quando penso na vida, penso em primeiro lugar no meu corpo físico, em sua perfeita harmonia com as coisas do criador e com suas características ressonantes com o universo. Vejo meus vícios e tendências pelo corpo que ocupo, vejo como partes dele direcionam o meu destino, sendo o criador ou o destruidor de tudo que me foi dado de forma muito confiante e integral.




Sinto Deus em meu ser e em tudo o que sou convidado a fazer, o vejo em todos os locais, e alinho a minha cegueira espiritual ao esforço e luta constante de nunca desistir e lutar contra os empecilhos e pedras pelo caminho. Vejo Deus em tudo.




Em consonância com esta percepção vejo no meu semelhante o espelho fidedigno de mim mesmo, colho o amor e o desamor que propago. Palavras ao vento não animam minha capacidade de ser e vivo o Cristo vivo cada dia de minha existência. Os afetos me alimentam e sempre procuro nos braços da vida a minha responsabilidade pessoal e/ou coletiva. Vejo Deus em tudo.




Como aprendi tudo isso? Declaro que foi com muito esforço e observação do que me ronda e que realmente me serve e me faz feliz. Não sou mais o mesmo, e vivo os momentos de peixe fora da lagoa, com a expressão de quem vive a experiência do ser e o afago da esperança que se firma na oportunidade da vida. Luz e mais luz é o que aspiro, venço a solidão com a explosão de todas as células que compõem a minha experiência carnal. Sou indestrutível e isso basta.




Vivo para que todos tenham vida, que todos tenham vida eternamente e penso na vida como uma fonte inesgotável de experiências que preciso para manter em alerta o princípio da existência que foi confiado. Se não vivo, desperdiço tudo e todos que de forma direta e indireta fazem parte deste enredo prazeroso. Deixo de ser o juiz e até mesmo o condenado para viver a experiência do ser, onde sou e serei sempre um ente de múltiplas especialidades divinas.




Acredito, pois a fé move montanhas, bem como move o universo que habita o meu ser. Ser e não estar este é o propósito. Todo Mestre auto se sustenta. Falar de vida é não falar do que é perceptível aos olhos da carne, Mas ao que é sentido aos olhos dos ouvidos internos, da simples percepção das boas qualidades que carregamos de forma interpessoal e interdependente.




Sentir a vida é um exercício de que todos os seres são capazes, basta se oportunizar, fazer diferente, mudar o destino, as escolhas e as pessoas deste grande cenário de vivencias. Basta aspirar a vida em sua suprema manifestação, através principalmente do agradecimento, o qual atrai as benesses de forças que nem imaginamos. Forças que nos fixam através da força da gravidade neste planeta, ou através do amor pessoal de cada um. Sentimento lindo que nos faz ver a real tonalidade das coisas. Sentimento interior que nos faz construir e principalmente perdoar o que é perdoável. Não temos o direito de não respeitar a vida, Temos sim, o direito de vivê-la e nos sentirmos neste complexo de experimentações como ferramentas uteis a manifestação de Deus.




Adeus solidão, tristeza e desarmonia, um brinde a vida e as nossas expectativas mais construtivas, somos o que somos e precisamos ser o que este projeto maravilhoso nos possibilita. Queremos a paz no mundo e paz entre todos os seres. Viva la vida!




Depois disso pra que falar de outras coisas se a vida vale a pena ser vivida!





Aratanan




terça-feira, 3 de julho de 2012

Só pensam naquilo!!!






Tenho conversado com várias pessoas e percebido como o mal está entranhado nas mesmas, são filhos da desgraça e muito das vezes vítimas da disseminação do que entendem como mal. Iludidos de todas as formas por questões ligadas a decepção pelo querer e não poder; vivem escravizados e sem fé em um futuro melhor. Prefiro acreditar no bem e só.



Não existe o mal na concepção que querem nos exortar, existe sim, muita ignorância, ódio e apegos pelas coisas do mundo. O que há muito faz com que as pessoas se tornem obsessoras delas mesmas. A ganância e a falta de generosidade estão matando o mundo, muitos com muito e poucos querendo ter o muito que é restrito a alguns.



O mal do mundo somos nós mesmos, somos o descaminho e a ignorância manifestada, somos silenciados pela crença no mal e vivemos acuados por nossas mentes trabalhadas no desconforto e na prisão alvissareira de todos os dias. Nosso desconforto nos faz julgar à distância, pois, nossa força é subjulgada por interesses econômicos e políticos. Assim, fazemos com os outros o que disfarçadamente fazem com nós.



Vivemos na luxúria do impossível, todos querem ser ricos e poderosos, iguais aos clãs primitivos onde o macho alfa era alijado do seu poder, pelos machos subalternos que queriam o seu lugar. Antropologia à parte, vivemos o mesmo do mesmo. Nada de novo, apenas os velhos recalques de sempre.



Para finalizar, penso que vibrar no bem é um exercício eterno, pois é mais difícil tê-lo em nosso interior, já o mal, basta você analisar o que você pensou nos minutos antes de ler este texto, se foram coisas boas, foi mais que obrigação, mas se foi coisa dispensável ...





Aratanan






O que mais queres de mim?



Grande experiência em estarmos reencarnados no seio deste grande planeta e desta grande “natura naturandis”. Boas experiências não são mesmo? Alegrias e tristezas, reconciliações e distâncias, amor e ódio, guerra e paz e várias outras dualidades mais.




No final sempre sobra alguma coisa para ser sopesada e vivenciada dentro do nosso infeliz karma. Sempre parece que alguma coisa esta faltando e a sensação de solidão fere o ser interno de cada um de nós e em alguns casos a falta de esperança, a tristeza e a desarmonia que bate a porta de todos os seres que um dia fizeram a descida dos reinos virginais.




O mundo parece triste atualmente, as pessoas estão com um ar de tristeza que deveras nos incomoda, vejo solidão no rosto de muitos, parece que o ar está com um “Q” de esquisito. Estamos em algum processo que minha pequenez ainda não consegue aferir, mas que estamos em uma síntese de nossas provações.




O que fazer; sentar e chorar ou lutar contra estas animosidades que em grande maioria são provocadas pela nossa maneira errada de pensar???




Prefiro como resposta o incentivo da luta constante contra nossas baixezas e formas de pensar egoísticas, as quais não nos levam a nada. Se autossustentar é o caminho do mestrado de cada ser. Ser autossuficiente é o que precisamos para mostrar sinarquia que nos ronda como expressão acolhedora de nosso futuro.

Precisamos estar em bom estado de espírito para que todos aqueles que nos cercam possam estar em sintonia mínima com nossas certezas. Viver é deixar viver, ter certeza que somos um projeto da vontade de Deus. Não desanimar nunca, perdoar sempre, caminhando em favor da paz mesmo que estejamos distante dela. Tudo isso, para no final da caminhada submetermos nossa vontade e perguntarmos ao grande espírito – “Mestre o que mais queres de mim?





Aratanan