quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Boa Noite ô gente!!!



Se tem uma coisa que tenho aprendido na Umbanda, esta coisa é o nunca desistir, "parece" que o bem no seu devido tempo e espaço de atuação dá o ordenamento certo e eficaz para que recebamos dentro da divina lei do mericimento.

Converso muito com as pessoas e tenho visto que a desistência frente ao primeiro obstáculo é uma mácula que acompanha os desavisados das malditas paixões humanas. Parece que a fixação em certas coisas que apenas nos trazem desgosto e perda de energia, virou a moda diuturna que acompanha os seres neste grande pequeno planeta de Deus.

Querer dinheiro, mulher, poder e fama é o que dita a tendência, tem irmãos que mais parecem um bazar de novidades do que uma identidade fixa e firme em apenas um ideal - o amor ao próximo. A impressão que temos é que o mundo vai acabar se o dito cujo não conseguir um dos apetrechos citados acima. Nossa impressão demonstra que existe uma virose ou doença similar que beira a loucura e cujo fruto é a evidência pessoal. No final todos sofrem e o que é pior, a lei continua a nos entregar aquilo que mereçemos realmente.


Diante destas despropositadas palavras, as quais não passam de alevozias de um ser pensante, digo que a usura que é filha dos apegos tem dado muita rasteira por este mundo a fora, onde o final da existência ou a manifestação de uma doença mais séria, transforma grande leões de combate em gatinhos desnutridos e incapazes (Deus sabe o que faz). A algazzara se encerra quando a morte se aproxima ou a doença se manifesta.

E agora conversando com meus botões, com o velho palheiro no canto da boca, digo que ha muito, nos foi dito que nossas riquezas não pertencem a este mundo. Fico matutando, matutando e pensando na hipótese de uma outra realidade, mas infelizmente tenho que concordar que estamos aqui apenas estagiando e nos preparando para uma realidade muito maior que as nossas ignorantes condutas ainda não nos permitem vivenciar.

Enquanto isso a roda do mundo continua a girar. E a Umbanda ...

Aratanan

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando o dever nos chama!




Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!!!

Esta frase responde o velho questionamento que algumas mentes estacionadas em sua preguiça evolucional, sempre usam para se afastar ou se permitir um pouco de espiritualização.

Filhos do medo e do comodismo de sempre, alguns irmãos atrelados à ignorância que os acompanha há várias existências, se mantem longe do dever de espiritualização. Sempre usando das velhas e surradas desculpas, evitam a presença em suas vidas de qualquer doutrina que os faça se aproximar da essência espiritual que os acompanha, apenas para glorificar a ignorância que os acompanha.

Nos centros, choupanas e templos de Umbanda vemos constantemente um número sem fim de olhos arregalados, de caras de espanto e outras coisas mais, frente a simples manifestação do que todos nós um dia seremos – ESPÍRITOS. Nunca assistimos a tanta incompreensão de fatos que não podemos mudar em nossas vidas, dentre eles a existência de nós mesmos após o abandono de nosso corpo de carne.

Como já é por demais entendido, nosso corpo não age de forma independente, ele precisa de um combustível chamado espírito, ou melhor, da pilha de energia que o faz manifestar seus mais íntimos desejos, pois se assim não fosse seriamos apenas um monte de carne sem utilidade nenhuma. Melhor dizendo, nossas carnes me refiro se aproximam destas que usamos nos churrascos de nossas vidas, onde o Senhor Boi e o Sr. Porco a muito se foram, deixando-nos as matrizes físicas que ocuparam, para que mantenhamos nossa carne que tanto precisa de carne.

Não sei até quando, presos a dogmas de culpa e até mesmo de conforto, vamos negar a nossa responsabilidade espiritual embasada num sem número de normas religiosas que só nos afastam da religiosidade que devemos possuir para com nós mesmos. Não sei até quando, teremos que vestir a roupa suja da ignorância para negar o estado deprimente de infantilidade espiritual que possuímos. E para finalizar, não sei até quando, vamos negar a essência científica ou espiritual que possuímos, pois a ciência afastada da espiritualidade é apenas uma ferramenta dos interesses materiais e financeiros que a vilipendiam e escravizam.

Tudo isso, para no final dizermos que vale a pena se espiritualizar, ir para um terreiro, sinagoga, igreja, templo, choupana ou roça, apenas por que o outro existe e todo o sacrifício por um irmão é sacrifício por nós mesmos. Assim, vistamos nossa roupa da perseverança, coloquemos nossa guia da generosidade e façamos de nosso amor, que ainda tão pequeno, o alimento necessário a nossa obrigatória evolução coletiva.

Aratanan