quarta-feira, 16 de maio de 2012

Umbanda - Você é o que você pensa!







Boas novas irmãos de caminhada na Lei de Umbanda. Vocês sabiam que estudos comprovam que o cérebro tem várias divisões. E que um grande estudioso deste assunto, chamado Freud (lê-se Froid), conseguiu delimitar os campos da mente, dividindo-os em três partes principais? Por que será que ele dividiu o cérebro em três partes ao invés de uma ou duas partes?



Creio que Freud não era umbandista e muito menos religioso, mas devido a seus estudos sobre misticismo e antropologia ele com certeza teve acesso a vários conceitos sobre o número três – o número da criação. Onde a força espiritual (1), para se manifestar precisava da força material (2), tudo isso para se fazer carne e presente no universo manifestado. Desta junção de energias, pois é dela que estamos falando, surgiu, criou-se, manifestou-se tudo que é palpável e inteligível, inclusive, nós, os ditos seres humanos (3).



Em que pese a beleza da criação, temos que Freud com base nestas verdades começou seu estudo sobre as atividades e conceitos da mente. Ele pode perceber que todo e qualquer pensamento, para ser racional, precisa primeiro se manifestar no campo do irracional. A estes termos ele deu o nome de consciente e inconsciente. Demonstrando desta forma, o processo de interdependência mental (termo da filosofia antiga), teoria esta que tem validade até os dias de hoje, onde a tecnologia ainda não conseguiu e mesmo a ciência contrariar estes conceitos.



Segundo Freud, nossas realizações mentais surgem de um desconforto provocado pela busca do prazer, que é função intrínseca do inconsciente. Isso mesmo, o inconsciente é o responsável pela motivação de nossa existência. Ele é quem faz o desejo se manifestar, e por consequência, ser controlado pelo que chamamos de consciente, ou seja, organização geral das ideias. E quando falo nisso, lembro logo dos vários inconscientes que conheço, os quais não conseguem organizar suas pobres mentes em favor do que é moralmente e eticamente lícito, vivem da desorganização e proliferam como larvas junto às inconsciências alheias (risos).



Voltando às nossas divagações, segundo Freud, todo pensamento tem origem em um ato fisiológico não estudado que gera uma tensão mental, também chamada de desejo. Estes desejos podem nos colocar em situações de desequilíbrio se não forem devidamente adestrados pelo consciente, que os controla e tenta dar a estes estímulos um pouco de razão. Se não forem devidamente controlados estes impulsos ou pulsões do inconsciente, ainda sofrem uma terceira intervenção, também chamada de superconsciente que é uma espécie figurada de sensor, ou soldado, que nos reprime e mostra que estamos indo por um caminho de extensa culpa.



Se Freud estava sozinho nesta construção podemos afirmar com quase certeza que não, pois a mente humana já vem sendo estudada há séculos. Porém, Freud deu uma nova roupagem a nossa percepção da psique ao demonstrar que somos os frutos de nossas insanas vontades primárias.



Pronto; chegamos aonde queríamos. Desta forma, já sabemos que somos motivados por nossa desmesurada necessidade primária de prazer. Uma vez que temos consciência disso, podemos por óbvio, ligar nosso desconfiometro e medir nossas atitudes antes de tomarmos decisões que estão em confronto com nossa realidade. A busca pelo prazer tem feito coisas pelo mundo que até mesmo Freud dúvida. Ter bons hábitos do pensamento, lutar contra atitudes levianas, melhorar o mundo social onde estamos inseridos é por mais de uma vez um dever. Nosso querido Dalai Lama, líder religioso do Tibet, nos ensina que para cada pensamento ruim que possuímos, pelo menos três bons pensamentos devem ser emitidos para apagarmos a sujeira mental que acumulamos com estes padrões de pensar. Por consequência somos fruto do que pensamos e por óbvio colhemos o que plantamos.



Pensar é preciso, viver também é preciso!



Aratanan – Este charuto que sempre aprece nas fotos de Freud, me remete a alguma coisa!!???