sábado, 15 de agosto de 2009

Juiz da Vida Alheia


Respeitando os juízes que tem por dever de ofício, julgar a vida alheia, se tem uma coisa que me incomoda é a pretensão de pseudos julgadores, que alguns irmãos umbandistas assumem a torto e direito. Estes irmãos atiram para tudo enquanto é lado, mas basta uma simples crítica de suas atitudes, para que eles se enveredem pelo caminho menos parcimonioso do pré-julgamento e da descarada intolerância.



Quando era criança me ensinaram a não mexer com que está quieto, pena que estes avisos não servem para todos. Temos alguns irmãos no meio, que vivem futucando a vida alheia, destilam seu veneno sem dó e nem piedade, mas quando são chacoteados, apelam para um senso de justiça pessoal que apenas demonstra a sua incapacidade de perdoar e de amar de forma incondicional.



Uns inclusive se dizem líderes Umbandistas!!!



Cutucam a onça com vara curta, mas basta mostrar que a vara deles é de pequeno alcançe, para que eles botem a boca no trombone. Cegos, grandes cegos são estes irmãos, que se escondem atrás de uma injustificada perfídia, que encobre o como são fracos em suas atitudes e destemperamentos, frente a eventuais críticas.



Que pena, se expõe e vendem sua alma para uma vingança cega e desmedida, pagando com a mesma moeda o que receberam. Aconteçe que a balança de Mickael tarda mas não falha, e, como é por bem sabido, justiça é uma balança com dois pratos.



voce sabe para qual lado a balança pode pender?



.....................



Trate de suas doenças antes de tratar as dos outros.



Aratanan de Aracruz - Cenas dos próximos capitulos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

MISTIFICAÇÃO!


Procurando pelo significado da palavra encontrei vários conceitos e significados, dentre eles cito; ato de enganar, ou fazer enganar para proveito próprio ou alheio.

Cotejando a palavra percebo que a mesma fala por si, e, aproveitando a toada faço uma análise de sua existência no meio umbandista. Uma regra na umbanda que deve ser respeitada é a de que devemos estudar de forma constante para nosso aprimoramento.

Quem já leu o livro “O Príncipe” de Maquiavel, já sabe que uma das técnicas de domínio das massas é a obstacularização da cultura pessoal do povo dominado. No meio umbandista, percebo a aplicação atualíssima das prescrições de Maquiavel, onde o povo de umbanda em sua maioria, se deixa inferiorizar pela falta de conhecimento. Tal falta ocorre por vários motivos, dentre eles podemos citar a preguiça, a preguiça e a preguiça.

No meio do povo de umbanda, noto que as pessoas gostam de coisas prontas, não colocam a cabeça para pensar. Sempre ouço um pedido de mironga, ou uma receita de um trabalhinho para esta ou aquela demanda. Vejo com tristeza tais posicionamentos, pois deixamos de nos perceber e perceber as forças naturais que trabalham em nosso favor e em nosso benefício.

Trabalhinhos, demandas, despachos e magias existem, mas todos partem de uma base essencial, a vontade, sem ela qualquer armação magistica não passa de um ofertório medíocre e sem força de ação. Agora para se encontrar a vontade, deve cada um dos irmãos, fazer uma reforma íntima, recomeçar de novo, se alinhar frente a sua consciência, fazer um pacto com o bem, para que seus sentimentos e vontades sejam os mais puros e mais eficazes frente às manifestações de suas abstrações junto ao campo de magia.

Estudar e se reformar interiormente, além de uma obrigação é um gesto de carinho para com o senhor da criação e a nossa querida mãe terra. O ser consciente não mistifica, ou melhor, não engana, ele transmite aquilo que recebeu de forma plena, com a intenção de uma simples vontade – SERVIR!

Não se deixe mistificar, sua vontade é o maior tesouro que Deus te deu.

Estude e deixe de ser preguiçoso.

Aratanan de Aracruz – Vá mistificar em outro terreiro!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Difícil Arte de Amar


Estava ouvindo um CD de mensagens espirituais vindo para o trabalho e ouvi a transcrição de uma carta que se encontra em um museu britânico, sob rogo de uma pessoa de nome “Publius Lentulus”, Senador Romano da época de Tibério.



Nesta Carta encontramos a descrição física de um grande espírito por nós chamado de Jesus. Os detalhes são impressionantes e a descrição da pessoa de Jesus nos dá uma possibilidade a mais frente às várias leituras já feitas sobre esta grande personalidade.


Longe de atestar a veracidade do documento, o qual fala por si, devido ao tempo de sua escrita, quero deixar consignado que a figura de Jesus deixou e deixa marcas para devida reflexão em qualquer momento que este assunto for ventilado. A força de sua existência ou não, fica sem importância frente a sua grande capacidade de nos fazer pensar e refletir sobre seus ensinamentos.


Longe de ser um símbolo religioso, Jesus sempre foi e sempre será um ícone de amor para quem quiser abrir o coração para as verdades de seus ensinamentos. Leia e reflita, tenho certeza que não faltará motivos para uma longa e feliz reflexão.


Carta de Publius


''SABENDO que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, que vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade; e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas coisas que nela se acham ou, que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas deste Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, numa palavra, - é um homem de justa estatura e muito belo no aspecto e, há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a temê-lo ou amá-lo. Tem os olhos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até a orelha e, da orelha até os ombros, são da cor da terra, porém, mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando o cabelo, na forma de uso entre os Nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, [...] [muito parecido com sua mãe, que é de peregrina beleza, uma das belas mulheres da Palestina]


''A BARBA é espessa, semelhante ao cabelo, não muito longa, mas, separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, [o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol ...] [porém ninguém pode olhar fixamente o seu semblante porque, quando resplende, apavora, quando ameniza, chora; faz-se amar e é alegre com gravidade].


''DIZEM que nunca ninguém o viu rir [em público], mas, antes, chorar. [...] Na palestra, contenta muito, mas, o faz raramente e, quando dele nos aproximamos, verificamos que é muito modesto na presença e na pessoa. Se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. [... ] [tenho sido grandemente molestado por estes judeus] Caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, mas, em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas regiões. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino, mas, outros me querelam, afirmando que é contra a lei da tua majestade [...] Dizem que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário: aqueles que o conhecem e que com ele têm praticado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém, à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que tua majestade ordenar será cumprido. Salve. Da tua majestade, fidelíssimo e obrigadíssimo. Publius Lentulus, presidente da Judeaia. Indicção sétima, lua segunda.''

Aratanan de Aracruz