
Agora pense na sua família, nos seus amigos, em sua vida, e, caso você tenha, pense nos seus pais, irmãos, tios, avós, amigos, ou, seja lá o que for.
Agora pense no que aconteceu naquela escola pública do Estado do Rio de Janeiro, pense naquelas pessoas e suas rotinas, pense naquelas crianças indo para escola junto com os pais, nos planos do final de semana, nos planos para o futuro, nos sonhos, nas alegrias e principalmente na vivência coletiva ali estampada.
Pense;
Pense;
Pense;
Agora me responda, vale a pena viver como um parasita dependente do dinheiro, da mentira, da covardia, da desgraça alheia, do sexo, das drogas e dos vários vícios que já se enraizaram junto à raça humana? Vale a pena tanta discórdia entre nós que somos o fruto de uma criação que nossa percepção não consegue ao menos materializar?
Pense naquelas crianças, naqueles espíritos que em cumprimento a uma lei muito maior que minha ignorância pode conceber, nos deram o exemplo de suas próprias vidas para nos mostrar que viver é apenas um estado transitório de transformação.
A todos os pais que perderam seus filhos naquela desgraça humana, o nosso sentimento de tristeza, de vergonha, de impotência, e, principalmente, a incapacidade de entender tanta ignorância e ódio em um só lugar.
Para onde vamos?
Que Deus e nossos Orixás Ancestrais tenham pena de nossa (minha) ignorância.
Aratanan – Eu não quero ter a última palavra sobre nada! Mas existe sempre uma mensagem e verdade por trás dos fatos.