segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Preguiça!







Dos vícios, o que mais me afeta é a preguiça. A preguiça chega de mansinho e faz casa na maioria de nossas atitudes. Ela é um confronto com o exercício da vontade e mantenedora do ostracismo e da falta de perseverança. Sem vontade não existe magia e o grande obstáculo ao exercício de qualquer ato mágico, mesmo os mais pessoais, é a inatividade por falta de força física, mental e algumas das vezes até do campo astral. No que se refere ao campo físico, temos que é da natureza humana reservar energia como forma de se manter e de se resguardar para tarefas que exijam comportamentos energéticos de último esforço. Nós como animais não podemos negar que por características de cunho competitivo, temos a tendência de reservar energia para atos futuros. Esta característica tem ligação plena com a velhice, onde de forma inconsciente nos preparamos para os atos de senilidade. A preguiça mental afeta a nossa capacidade de ativar esta energia, a qual é de certa forma a grande manifestação de nossa existência. Somos o que pensamos! Daí se tem que a preguiça da mente pode afetar de forma direta todos os atos que dependam de uma saúde mental equilibrada. Para evitarmos esta manifestação, temos que pensar como grandes mentes, grandes construções pessoais e coletivas, pois esta é uma forma de se aliar ao preciosismo de uma boa vivência mental. A preguiça mental habala o organismo como um todo e faz do mesmo uma bomba relógio com tempo e hora para explodir. Pois como é da sapiência de quase todos, a saúde mental é uma ato de manutenção da vida, pois este equilíbrio trás benefícios de caráter ilimitado ao nosso bom viver. A preguiça astral é também velha conhecida daqueles que tem dificuldades nos sentimentos. Tão importante como outras manifestações do organismo, nossa vivência astral nos permite atos de amor e outras virtudes da praxe humana. Um corpo astral preguiçoso é como um mata-borrão que acumula incapacidades de amor-próprio, os quais tem repercussão em tudo e em todos que nos rodeiam. Quem não tem ânimo para se amar, muito dificilmente terá ânimo para amar os outros, o que demostra sem sombra de dúvida, a manifestação de uma preguiça de cunho astral. Pois bem, feitas estas análises temos que o maior efeito causado pela preguiça é a repercução de sua manifestação no futuro, o que pode causar inclusive doenças, pois nos tornamos inuteis ou com a sensação de assim o ser, o que faz com que construamos com o passar do tempo, um canal de colheita de nossos atos para a posteridade. Todos que de alguma forma vão habitar um corpo material por muito tempo reencarnado, precisam lutar contra o ócio e se permitirem ao esforço de contruirem uma saúde plena nas várias manifestações de nossa caminhada espiritual. Alerta a minha intuição, inclusive, que uma inapetência de caráter energético pode nos acompanhar quando de nossos estágios no plano espirtual, o que de certa forma serve como um alerta para a luta constante contra este vício. Tenho também, que a preguiça não deixa de ser um ato de falta de humildade, a qual é por muito das vezes a manifestação de nosso orgulho pessoal.







Aratanan – Vai trabalhar vagabundo!