quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Filosofando




A filosofia dentro de um dos conceitos que mais gosto, ou seja, o amor pela sabedoria, nos ajuda a entender um sem número de coisas. Dentre elas a própria questão do movimento Umbandista.

Ao examinarmos e até mesmo passarmos pelo crivo da razão as várias formas de manifestação do movimento de Umbanda, temos com rasoavél que o grau consciencional de cada um está afeto a sua capacidade de ver, sentir e enxergar o universo que o cerca.

Uns ainda presos ao atavismo e fetichismo dos ritos, outros buscando mais pela simples capacidade de usar a razão como um norteador da fé. Verdades são verdades, credos são credos. Quando usamos das nossas verdades para entender o movimento de Umbanda alinhamos nossa consciência apenas à limitação de nosso conhecimento. Ao usarmos os credos como norteadores de nossa caminhada, podemos através da flexibilidade e entendimento mental aceitar e até crer em outras verdades.

Ou alguém nesse mundo já nasceu com sua personalidade e modo de vida já estabelecida desde o parto?

Todo aquele que não encontra o caminho do meio engesa sua caminhada espiritual e cria secções e desespero na vida dos que com ele seguem as manifestações espirituais. Aqui fazemos uma ressalva, no que se refere a fé, pois ela como manifestação humana por si só tem sua flexibilidade natural. As vezes ela está mais alinhada, as vezes mais dissolvida e volúvel.

Pensemos nas atitudes dos espiritos que nos assistem na Umbanda, imaginemos que eles tenham seu código de conduta e até níveis consciencionais diversos. Será que em nossa lídima inocência mental, nos alinhariamos a espiritos de grau consciencional mais elevado, caso nossa capacidade de entender as coisas ficasse enraizada em velhos e dogmáticos conceitos? Nossa simples existência, bem como os processos de vida - nascer, crescer, multiplicar e morrer - não são um sinal de que estamos em plena evolução e constante aprimoramento?

Claro que os modismos e até mesmo a identidade que assumimos precisa ser abastecida pela nossa conduta espiritual, mas até quando vamos deixar que a ciência caminhe longe da espiritualidade? Pois nosso conhecimento e nossas crenças é que fizeram com que a ciência exista. Imagine voce se ninguém no planeta acredita-se em ciencia. Estariamos provavelmente caminhando com nossas experimentações e inclusas percepções pessoais. Podríamos inclusive estar vivendo cada fenômeno científico como fato natural e despido de comprovação "racional".

Acontece que para delírio de uns e tristeza de outros somos impelidos por uma força que nos faz agir com sentimento de grupo. Acabamos elegendo padrões coletivos para agirmos e nos portamos de forma seguir uma orientação que mais no provenha em determinadas fases da vida. Desta forma, continuo a afirmar, que devemos sempre seguir o caminho do meio, pois o excesso de afirmações que fazemos para nossa vida, sempre se vira contra nós mesmos em um determinado lapso de tempo. Tudo que levantamos como bandeira, acaba por nos colocar em prova quando outras verdades e/ou crenças aparecem.

No movimento de Umbanda vemos isso naturalmente, a Umbanda aceita todos e todas as formas de manifestação, por isso não existe Umbanda certa, o que existe são pessoas fazendo a Umbanda da forma que lhes é permitido. Uns buscam mais, outros apenas se aliam a uma preguiça mental que lhes faz seguidores da tercerização dos líderes, onde uma liderança qualquer faz as vezes e a manifestação da vontade deles. Não obstante e para finalizar, temos aqueles que por falta de acesso e outras informações se mantém como objeto do que aprenderam e quem perde com isso, somos todos nós.

Umbanda liberta, ela faz com que o homem novo, nasça todos os dias, sua simples existência faz com que nos portemos em favor de nós mesmos, quebrando as amarras e fazendo vibrar uma lei universal que está acima das nossas precárias vontades.

Fé racionalizada nos aproxima das verdades de Deus!

Aratana de Aracruz

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O AMOR SEMPRE VENCE




Eu que já andei pelos vales da morte, que igual a voce já ocupei vários corpos físicos, confesso que o amor sempre vence. E quando digo amor, falo no amor verdadeiro, aquele que não se influencia por coisas tolas e que não se escraviza frente as nossas deficiencias ligadas as paixões.

Falo do amor que nutre e fortalece, o que vence demandas apenas pela presença em nossos corações. Observe o planeta, veja a quantidade de ilusões e credos dispensáveis por que passa o gênero humano. Somos tratados em blocos, como se fossemos um produto técnico e mensuravel.

Somos humanos e isto basta. A ciência humana vive de possibilidades e experiências, nada é real, mesmo porque a duração de uma realidade tem sempre um ponto final. Vejamos a vida que é um bem preciso, da qual não temos nenhum controle ou mando capaz de limitá-la. Nossa experiência de vida é controlada por forças muito superiores a nossa vontade, mesmo que atentemos contra a nossa existência e a dos outros, existe um planejamento que foge a nossa atual compreenssão de que ela é um bem que aparentemente é real, mas não nos pertence.

Imaginemos agora todas as coisas que existem sobre a crosta terrestre, todos os seres, objetos, entes pensamentos e manifestações, eles também não nos pertencem, parece que nos são emprestados por algo ou alguém que é o dono real destas coisas. Este desconhecido é o que nos faz ver através das repetições reencarnatórias, que a força e a ignorância não tem peso eficaz no controle de todos estes bens.

Agora imagine sua vida, após esta pequena reflexão, responda para si mesmo do que voce é dono realmente? Quais são as coisas que voce tem poder sobre elas? O que é real? Se sua resposta foi "nada", voce acabou de encontrar Deus, a soma infinita do que aparentemente existe e que só pertence a ele, inclusive todos nós.

Deus no nosso pensar é esta soma de todas as conciências, ele não se manifesta se voce não o permite manifestar, tudo isso dentro do seu próprio organismo, pois ele é o dono de tudo que existe dentro deste corpo físico que voce arrasta por este lindo planeta.

Agora façamos uma reflexão final: Devo usar de outra força que não seja o amor para conservar e manter todos os laços de existência que equilibram este universo?

Não perca a esperança, logo este planeta será habitado por todos aqules que vibram no bem, pois o homem vai se cansar de buscar o mal que nunca existiu.


Aratanan - o amor verdadeiro sempre vence