terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Umbanda e Parapsicologia







Há anos que nos preocupamos com o fenômeno espiritual e suas mais diletas demonstrações de “verdades” paranormais e de pós-vida. Começamos nossos estudos na busca da verdade mesmo que relativa dos fenômenos ditos espirituais. Precisávamos de respostas sobre as delimitações dos poderes mediúnicos e das interferências pessoais e até mesmo tergiversivas de alguns médiuns que se utilizam da ignorância alheia para vender suas mistificações e atavismos temporais.
 
Enveredamos nossos estudos em várias fontes de manifestação da parapsicologia. Conhecemos a linha católica que foi criada para frear, mesmo a contra gosto de algumas lideranças católicas, o crescimento do espiritismo de Kardec. Tal manifestação trouxe desgosto e descrença à ciência da parapsicologia, a qual caiu em desgraça frente à impossibilidade de reprodução dos fenômenos ditos paranormais de forma irrestrita e comum a todos os seres. Neste caso podemos citar o Padre Quevedo, que apesar de sua enérgica austeridade, merece todo nosso respeito pela franqueza e vontade de mostrar a diferença entre o lúdico e o real nas manifestações espirituais. Pena que sua caminhada se fixou no bairrismo religioso trazendo ceticismo e fixação no propósito de combater ao invés de tentar explicar a fenomenologia espiritual.
 
Estudamos a linha espiritualista, onde saudamos o Professor cientista Hernani Guimarães, que por mais de 70 anos estudou e catalogou vários fenômenos espirituais pelo Brasil. Fazendo a leitura do cientista, apesar de ser declaradamente espitualista Kardecista, deixando um legado que muito dificilmente será superado por outros irmãos que buscam através da parapsicologia, o estudo e a observação sincera dos fenômenos paranormais. O Profº. Hernani em sua caminhada explorativa demonstrou que podemos confiar na ciência como uma fonte de explicação da espiritualidade, sem que com isso, venhamos a perder nossas crenças e fé no poder dos espíritos e suas diversas manifestações pelo mundo. Através do Profº. Hernani a Transcomunicação Instrumental foi por diversas vezes propagandeada pelo mundo, já que seus livros foram por diversos países traduzidos, sendo dever de ofício citar os estudos da Profª. Sônia Rinaldi e de diversos e silenciosos estudiosos do fenômeno pelo Brasil e pelo mundo.
 
Não obstante, nos aprofundamos na linha cientifica e citamos o nome do Profº. Grisa e seu espetacular método científico, o qual nos trouxe o conforto de podermos estudar a parapsicologia sem o bairrismo religioso, que muito das vezes nos atrapalha no entendimento dos fenômenos. A parapsicologia científica pratica pelo Profº. Grisa não evoca o sentimento da descrença, ela apenas traduz o fenômeno em sua estética técnica e suave de ser, suas abordagens são por diversas vezes ilustradas pelos dons paranormais do Frei Hugolino, o qual a nosso ver foi um dos grandes e pouco estudado paranormal do catolicismo.
 
Assim, já cansado de tanto animismo, atavismo, tergiversismo e outros “ismos” mais na religião de umbanda, resolvemos a algum tempo partir para o estudo parapsicológico dos fenômenos espirituais umbandistas. Tudo isso com o apoio e incentivo dos guias que nos prestam a caridade e apoio mediúnico, os quais já nos mostravam a linha de sutileza entre o fenômeno espiritual e os fenômenos meramente subjetivos de cada médium.
 
Pai velho já havia nos dito que na espiritualidade não existiam coisas fantásticas e não explicáveis. Caboclo já havia nos alertado que o fenômeno espiritual era pura ciência. Criança sempre nos mostrando a vida em dimensões paralelas e nos dando o ar da graça dos costumes e modos após o desencarne. E finalmente, o Guardião, que sempre lutou contra a maledicência e a mentira mundana, nos proporcionando exemplos de como a espiritualidade era a continuidade dos seres após a experiência da reencarnação. Desta forma, motivos não nos faltaram para no silêncio das noites nos qualificarmos e ainda nos qualificar ao estudo da fenomenologia umbandista.

Para tudo isso fomos preparados, tendo como base e apoio a presença dos guias, haja vista que na solidão de quem sempre questionou as coisas de Deus, existia uma réstia de esperança e de programação natural de ultrapassar a experiência do fenômeno na busca de sua formação e manifestação responsável. Sofremos pela mentira e descompromisso humano, mas chegamos à porta que se abre em favor de uma umbanda que mostra a sua cara e a cara de seus médiuns. Sem se esconder nos “erós” da santa vaidade e da mentira, desrespeitando a vontade dos guias em prol da satisfação pessoal dos ditos donos da banda.

Para isso, foi criado o PSICOSOMA - Centro de Estudos Parapsicológicos de Minas Gerais (ênfase nos estudos de fenômenos umbandistas), o qual começa suas atividades públicas em fevereiro de 2013, ministrando o curso de formação de Parapsicólogos (Curso Livre) em 10 (Dez) Módulos. Com dois encontros mensais de 15 em 15 dias, na primeira e terceira quinta feira de cada mês. Em local a ser definido, no horário de 20:00 às 22:00 horas, com estudo programado em partes teóricas e práticas.

 
Contatos – psicossomamg@hotmail.com

 
Luís Gustavo Costa



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Carta a Umbanda!






Bom dia Umbanda!

Comparando minha vida de hoje com há de um ano atrás, percebi, o quanto eu fui mudando (aos poucos) para melhor.


Hoje não sinto tanto medo como eu sentia,

Não tenho vergonha de me expressar,

Sinto-me mais forte, mais confiante,

A raiva não tem mais força sobre mim,

A incerteza, a insegurança vem perdendo forças sobre mim,

A vontade de agradar os outros perdeu sua força,

Tenho vontade de estar bem comigo mesma,

Acredito que tudo tem dois lados, duas verdades,

Acredito que nem sempre eu tenho razão, que as pessoas também podem enxergar os fatos de outra forma, diferente do meu jeito de enxergar o mundo, as pessoas, as coisas, a vida.


E o mais importante neste tempo que estive com você e comparando com outros tempos foi que percebi:


Que ninguém é de ninguém, que as pessoas podem e devem ser livres para fazer o que quiser, mas, lembrando que cada ação tem uma reação. Que não precisamos da aprovação dos outros para encontrar a felicidade. Que é muito bom ter pessoas como você, que nos trata de uma forma mágica. Mostra-nos que tudo tem um porque e para quê. Aprendi o valor do perdão. O valor do amor verdadeiro. Hoje tenho paz espiritual.


Eu que, por exemplo, não acreditava em mim; a minha verdade era a única, criticas? Só se for para me elogiar, caso contrário, nem precisava falar nada comigo. Hoje eu sei escutar, sei falar menos, sei ser menos egoísta, tirar o orgulho, a raiva de dentro de mim e o mais importante: EU SEI PERDOAR.


Com a sua ajuda eu consegui perdoar minha família (principalmente meu pai) por tudo. Consegui enxergar os dois lados da minha adolescência, da minha infância, da minha vida atual.


Você me ensinou que eu posso tudo, basta eu querer, basta pensar positivo.

E esta noite eu estive em sonho com você e te falava isso tudo, tudo que eu sentia naquele momento, e estou sentido agora (vontade de te agradecer, vontade de chorar, por ter encontrado com você).


Umbanda, eu quero te agradecer por tudo, pela minha mudança (que será continua), por ter tido paciência comigo, por me mostrar que eu posso ser melhor a cada dia, a cada momento, agradeço ao seu ASTRAL todos os dias ...


Quero que você saiba que você é muito importante para mim, que a partir do dia que conheci vocês minha vida mudou completamente.


Obrigada, muito obrigada mesmo por tudo.


De uma Umbandista, que vive a alegria de realmente ser Umbandista!





domingo, 11 de novembro de 2012

O Melhor amigo do homem




 

Começa em casa a já tão falada “mentira social”, a qual em nossos textos e de forma repetitiva, vem destacada como carimbo do caráter da espécie humana. Começa em casa, pois é de lá que trazemos as nossas mais claras características pessoais. E mesmo que voce tenha nascido e sido criado na rua ou em um orfanato e etc, o padrão de casa que aqui denominamos, para melhor entendimento deste texto, está ligado ao ambiente em que voce deu seus primeiros suspiros de vida consciente.

 

Foi lá em sua casa que voce aprendeu e vivenciou a tal da “mentira socia”l, ou seja, as regras de compartamento social que são a base de sua desdita de hoje. Foi neste locus ou antro de perdição social que voce se fez o ser que habita o que chamamos de “conciencioso socialmente aceito”. Suas verdades e crenças são frutos dos atos de infância que lhe foram incutidos pelos padrões e vivências de sua época. Deve ser por isso que ainda encontramos muito saudozismo e voltas ao passado, na moda, na música, nas regras de conduta e etc. Religiosamente falando a coisa piora. Pois basta um pisão no calcanhar de aquiles de quem quer que seja, para que a busca do passado se faça como forma de defesa da insegurança que acompanha o irmão no presente.

 

Voltando ao assunto, sabemos claramente que é em casa que as verdades se instalam; o pobre coitado vive a margem de tudo no mundo social, mas em casa seu lado real ou melhor, seu caráter se manifesta de forma muito transparente. Pois o dito cujo, tem que cumprir horários, respeitar regras de ordem jurídica, economica, financeira, cidadã, trabalho e outras o dia inteiro, mas quando chega em casa a verdade apareçe de forma muito “natural” para a grande maioria dos seres.

 

Pois aquela educação forjada, ou até mesmo politizada, cede espaço para o surrealismo de idéias e motes sociais que arrepiam quem está por perto. De forma muito subjetiva a pessoa se maltrata muito quando chega em casa, sua beleza e suas máscaras caem como neve nos filmes de natal. Sua postura sedimentada na mentira social se desmacha nas curvas do sofá ingrime que lhe imprime a verdade de sua preguiça disfarçada. E sua modéstia vai as favas quando analisa os fatos, pessoas e atividades que permearam sua vidinha sem nexo e retrocesso de sempre.

 

Em casa e na maioria das vezes, os filhos são renegados a todos os planos, a esposa(o) são deixados nos cantos de continuidade da falta de percepção do outro. As coisas do lar são imagens soltas sem expressão nenhuma, vez que a solidão da ignorância habita o verdadeiro ser social que se vende nas paixões e rotinas diárias.

 

Maltratar os entes queridos e maldizer os entes alheios vira um caso futil nos relatos das vivências do dia a dia. E os que não fazem de forma verbal, utilizam a mentalidade fútil para pensar nas tensões que sofreram em mais um dia de mentira que viveram em suas vidas ruins e cheias de malidicências de sempre. Mentimos para nós mesmos e acreditamos nisso, pois não mostramos a nossa verdadeira cara e se a mostramos sempre existe alguém, dono da verdade, a nos colocar no nosso devido e imerecido lugar.

 

E para piorar as coisas, temos que tudo isso, acontece na nossa infância frustrada pelas também frustrações de nossos pais ou criadores. Eles nos moldam dentro das frustrações que eles possuem, e nos trasformam em uma cópia mal feita deles mesmos. A culpa, acreditamos vem do primeiro homem que existiu neste vasto planeta, o qual acumulou em seu DNA, o medo da fome e da desgraça que nos foi trasmitido e ainda é diuturnamnte pelos nascimentos e aparecimentos de nossos descendentes. Somos os filhos do caos do passado. Nas cavernas tinhamos que lutar pela vida e segurança a todo minuto e ainda tinhamos a incerteza do motivo e causa de nosso deliberado abandono por parte de quem nos criou.

 

Desta forma, nos transformamos neste cadinho mentiroso e socialmente aceito,vez que padrões de manutenção da busca pelo conforto social estão incultidos em cada medida de nossas células. Criamos uma competição diária com nós mesmos e com os outros que surgem a nossa volta, pois não conseguimos sair desta armadilha social. Nossa forma de ver e encarar Deus precisa ser doutrinada pelo externo, seja ele sacerdote, pastor ou padre. Pois temos saudade do PAI que nos abandonou e nos deixou na terra a mercê de nós mesmos. Por isso competimos tanto e não conseguimos vibrar de forma regular e favorável a manutenção do bem, vez que nossos conflitos mascarados nas regras de conduta social, não nos permitem acesso melhor a condição moral de sermos no mínimo “iguais”.

 

Diante destas percepções nomeamos inimigos em número reverso a quantidade de ignorância que acumulamos e traimos sempre, pois trair é condição inata de quem tem medo e precisa preservar as dores da burrice que carrega. Nossa única esperança é não transformar os nossos filhos e demais seres infantis em uma cópia mal feita de tudo o que carregamos a milhares de anos. Despachando de vez a mentira social e a falta de caráter que possuímos em relação a nossa obrigatória reposição de administração dos bens terrenos, pois se assim não fizermos, teremos como marca registrada de nossas exitências, em tempo não muito longo a máxima de que o melhor amigo do homem é sempre será o cachorro.

 

Bom Dia a todos.

 

Luís Gustavo ou Aratanan de Aracruz para quem ler este texto até o final.

 

domingo, 21 de outubro de 2012

(IN)VIGILÂNCIA MEDIUNICA




(IN)VIGILÂNCIA MEDIUNICA

 

“Aquele que se conhece ... acumula conhecimento do ser. E o verdadeiro ser (re)conhece outros seres”.

 

 

Para adentrarmos neste tema precisamos esclarecer alguns conceitos os quais são base para o despertar da vigilância espiritual e mediunica como um todo. Primeiro precisamos ter consciência do “SER” ou dos “SERES” os quais são em síntese nós mesmos.

 

Aquele que se conhce, conhece a si mesmo e ao próximo. Pois tem capacidade de se ver no outro, tendo capacidade de se divir com o outro, tudo isso levando em conta o grau conciencional que possui. O verdadeiro ser reconhece outros seres. É a máxima cristã do “conhece a ti mesmo” sendo a primeira etapa da senda iniciática.

 

Outro fundamento necessário a compreensão do auto conhecimento é a necessidade de se conhecer Deus ou percebê-lo como o incriado absoluto, porque é único e indivisível que jamais recebeu sopro vibração ou irradiação de nenhuma outra realidade por acrescimo sobre si mesmo. Somente conseguimos enxergar a vida em Deus se nos conhecermos melhor.

 

Jesus segundo o texto biblico cristão definia Deus como manifestação do amor, ou seja, da capacidade de respeito, compreensão, aceitação sem limitação do outro, desde que para isso voce se conheça primeiro. Tudo isso, para que de forma direta voce não se veja na manifestação externa do outro e entenda sem submissão que a evolução de cada um é individual e muito própria.

 

Para isso, devemos entender que somos o micro que manifesta por refração a manifestação do macro. Nossas atitudes e decisões têm repercusão no todo, da mesma forma que o todo tem por refração repercusão em nós mesmos. Podemos sentir muito bem esta lei ao respirarmos, onde de forma muito pessoal conseguimos trazer pela respiração o que é externo para nosso ambiente interno, e por conseguinte, devolvemos da mesma forma ao externo o que de certa forma habita o nosso interior.

 

Agora sim, podemos perceber que somos a semelhança e imagem de Deus, pois se trazemos o macro para nosso microsistema a contar de nossa simples existência e vida, estamos de forma direta ligados a Deus (união de todas as conciências reinantes no ilimitado de sua manifestação). Deus está em todos os lugares e em todos os momentos e formas, porque simplesmente existimos. Se somos cópia e semelhança de Deus, onde estivermos ele também estará (onipresença), onde manifestarmos nossa conciência ele também se manifestará (onisciência) e onde gerarmos ou criarmos por extensão de nossa energia pessoal, Deus também criará (onipotência).

 

Para que todos estes processos se alinhem, temos que utilizar de um meio mecânico/espiritual que nos mova dentro de nossos alinhamentos conciencionais, tal meio é conhecido entre nós espiritualistas como reencarnação. A reencarnação é a oportunidade de vivenciar o amor em sua forma completa com a finalidade de chegarmos a Deus. Através da reencarnação (voltar a carne = ao “religare” dos católicos definido com religação) nos reconhecemos mais via autoconhecimento e diminuimos a distância de Deus.

 

Desta forma e ao conhecermos estes conceitos, não com a profundidade que eles merecem ser estudados, já temos uma certa habilitação para falarmos da “MEDIUNIDADE” (medida + unidade), ou seja, união de todas as coisas limitadas à ilimitação de Deus. Medida de Deus – Uma parte de Deus que nos é dada para provocarmos a união de todas as conciências (forma de se trazer a consciencia todos que ainda estão inconscientes). Desta forma, só consegue aspirarar a mediunidade na essência do conceito, aquele cuja “vontade” se manifestou no autoconhecimento, e a partir deste princípio, começou a caminhada evolutiva para união com a ilimitação do criador. Por isso nem todos os seres reencarnados são médiuns na força do conceito, pois para que isso aconteça de forma profunda necessário vencer as barreiras que nos afastam do conhecimento obrigatório de nós mesmos.

 

No autoconhecimento podemos ver que somos cópia de tudo o que existe ou melhor de tudo que se manifesta dentro dos quatro elementos da matéria: Somos a água (60% de nosso corpo é formada deste elemento); somos terra (ossos, musculos, unhas, cabelos e etc); somos ar (nos inflamos dele enquanto tivermos vida e nos alimentamos de sua força e poder de nutrição); e somos fogo (calor de nossos corpos a 37° graus celcius; a capacidade de enxergar pela refração da luz em nossas pupilas e etc).

 

Para ser médium de forma absoluta temos que possuir a mesma medida do absoluto, tudo isso não nos impede de acessar de forma relativa esta senda, onde nos sintonizamos através dos processos reencarnatórios com a via necessária de chegada a Deus. Nem todos os seres são médiuns, vez que os seres ainda não são iguais em consciência. E como não somos iguais em grau e forma de pensamentos e conciências (ter ciência de Deus em sua totalidade), temos apenas um pequeno acesso a linha evolutiva desta longa caminhada. Para ser médium de forma absoluta temos que ter a mesma medida de Deus e como temos graus consicencionais diferentes também não somos habilitados em nossa totalidade ao exercício pleno da mediunidade. Arriscamos, inclusive, a dizer que neste planeta um grupo muito pequeno de seres exercem os primeiros passos da verdadeira medida de Deus (mediunidade absoluta).

 

Voltando ao tema de nossas divagações, temos que se nos convencermos da necessária mudança consicencional, ficará mais fácil resolvermos nossas aparentes dificuldades comportamentais e de acesso a via evolutiva absoluta. A invigilância ocorre e ocorrerá por não conhecermos a nós mesmos e também por não darmos a atenção necessária a necessidade de nos conhecermos de forma absoluta. Segundo o amparo cristão do “orai e vigiai” (temos a Biblia como um livro simbólico), a nossa não vigilância leva-nos ao descuido de nossos compromissos cármicos enquanto estamos reencarnados neste planeta escola (arrisco a chamar este planeta de colônia de férias, haja vista a forma com que tratamos a experiência desta vida).

 

De forma obrigatória e em síntese precisamos usar da vigilância nas atitudes para evitarmos os perigos da falta de autoconhecimento e de nossas (in)capacidades, deixando o que é externo apenas como um experiência de vida que se ampliará a medida que ampliemos nossa forma de pensar e observar os segredos e poderes que podem ser nos dados a medida que evoluamos conciencionalmente.

 

Fomos feitos para caminhar de forma individual, pois a evolução acontecerá na união das individualidades que formarão o todo e indivisivel.

 

Aratanan

 

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Umbanda do Brasil ou Faroeste Caboclo do Brasil?







Há anos me abstenho de assistir e ler jornais. Sou um verdadeiro alienado da causa dos homens. Lembro que quando criança na década de 1970, a corrupção já existia em minhas primeiras noções de vida, os roubos, assaltos, mortes violentas, crimes passionais, guerras e outras demandas de caráter meramente humano.


Hoje mais de quarenta anos depois, percebi na praticidade que impulsiona minha vida de forma bem generalizada, que nada mudou. Antes um ladrão de terno e gravata se escondia nos bastidores do poder e no totalitarismo que a suposta direita implantou no Brasil (Você sabe com quem você está falando?). Hoje por pressão externa e por pressão da população, que aos tropeços começa exigir uma melhora na postura de muitos, a coisa vem melhorando a passos lentos.


Já conseguimos, inclusive, ver Governadores, Senadores, Deputados, Vereadores, Desembargadores, Juízes, Promotores e outros atores do poder público ir para cadeia (isso não significa que eles fiquem por lá é claro). Antes isso era um sonho, de alguns utópicos como eu, os quais pensavam que a direita era diferente da esquerda, politicamente falando. Que os ricos eram diferentes dos pobres e que por cargas d’água existia muita injustiça nos mandamentos de Deus que permitia este descontrole mundial (Coitado do Grande Espírito - risos).

Hoje penso diferente (este é um dos poucos prazeres de se envelhecer), apesar de minha visão ainda embaçada com as leis divinas, percebo que tudo tem seu tempo e que o homem é o personagem que ferra tudo e põe tudo a perder. Tudo isso por causa de suas crenças e bairrismos perfidiosos. Os quais, além de esconder uma falsa intenção se espelham na eterna busca pelo prazer como fonte de desconforto e lesão mental de quem está de alguma forma, ligado à sociedade. “Soldadinho de chumbo” é o que somos, pois ainda ficamos no mesmo lugar diante da imensa manipulação de que somos vítimas. Paciência, nada melhor do que o tempo para remediar – já diziam os antigos.

 E para piorar as coisas, os que trazem a responsabilidade de implementar a libertação do homem, através do apoio cientifico que deve fazer parte da religião, apenas utilizam da fragmentação da compreensão alheia para ter em suas mãos um seleto grupo de manipulados do dito “santo nosso de todos os dias”. Todos ao nosso alvitre são os filhos que não pensam e que quando acordam a coisa já degringolou, ou a muito a vaca foi brejo. O tempo como sempre faz a diferença e mostra a realidade de que precisamos para nos dar a experiência de que também necessitamos.

A Umbanda como religião não está isenta desta realidade, os lobos nos assolam e nos habitam como forma de manifestação de tudo aquilo que é do homem. Estamos recheados de mazelas e irmãos que enraizados no infortúnio alheio, celebram as graças e bênçãos do criador, com intuito apenas da autopromoção e do conforto material que sempre lhes mata a sede do querer mais. Firmo aqui a atitude ufanista de alguns, que se aproveitam da linha de comando que lhes foram dadas apenas para manipular as consciências alheias, com as vaidades que lhes acompanham à séculos. Daqui um tempo ser ateu vai ser moda, as pessoas estão perdendo o gosto pela religião. Por outro lado outro fenômeno pode estar se preparando para ressurgir, penso nele como uma a atitude nova e universal.

 Umbanda como religiosidade será no futuro uma forma de manifestação sem a jactância religiosa de hoje, mas como um meio de instrumentalização cientifico/religiosa de apoio à coletiva busca incessante do nosso futuro pós-morte. Para isso precisamos apostar nos novos e na sua nova tomada de rumo após várias reencarnações. Se será fácil; não sabemos, mas temos a renovação de nossas esperanças, com os que estão chegando das lides espirituais, vejo que muito das crianças de hoje, trazem uma certa paz e tranquilidade ao nascer, podem ser os sinais que este velho utopista de sempre vê nas coisas.


Vejo a humanidade da mesma forma em que assistia aos filmes de faroeste do passado. Muitos trabalhando e poucos querendo sugar, como velhos cowboys, o tutano alheio em cidades que não possuem Xerifes. Os bancos de outrora, os cavalos e as carruagens são hoje os caixas eletrônicos, as motos e os automóveis – os bandidos continuam os mesmos.


 
Chega de Faroeste Caboclo.



Paz e Luz - Aratanan



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Você sabe o que é o amor?





Primeira Epistola do Apóstolo Paulo aos Corintios, Capitulo 13.



1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece. 5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; 10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.



Alguém te ensinou um dia a amar? Creio que não. Amor não é matéria de cátedra ou folhetim nacional. Não é remédio de farmácia, não está nos homens, mas junto a eles. O amor é força, beleza e sabedoria, ao mesmo tempo em que não é nada disso. Alguém te ensinou amar um dia?

Penso que não. Nem a você e a quase ninguém deste mundo, pois a escola do amor é a própria vida, sua manifestação começa em casa. Sua manifestação profunda está às vezes no silêncio.

Nunca nos ensinaram a amar, mas amamos! Por quê?

Você tem feito bem esta lição de casa? Pense nisso e construa um mundo pessoal melhor. Se ame.

Aratanan



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Estamos em crise?






Crise econômica, social, financeira, emocional, partidária, de pessoas, gênero, números e outras coisas mais. Este é o assunto do momento, em tudo que vemos sentimos e percebemos tem o tal cheiro de crise. Basta ligar a televisão para ver o comportamento do mundo e percebemos nele certo nível de crise. Basta conversar com alguém para vermos que nestas pessoas existe uma determinada gama de crise.

Ouvi falar tanto em crise que fiz uma pesquisa sobre o verdadeiro significado do vocábulo, o interessante é que encontrei a seguinte linha de definição:

Significado de Crise

s.f. Mudança brusca que se produz no estado de um doente e que se deve à luta entre o agente agressor infeccioso e as forças de defesa do organismo. Período de manifestação aguda de uma afecção: crise de apendicite. Manifestação violenta, repentina e breve de um sentimento, entusiasmo ou afeto; acesso: crise de gargalhadas; crise de arrependimento. Fig. Momento perigoso ou difícil de uma evolução ou de um processo; período de desordem acompanhado de busca penosa de uma solução: a adolescência é uma crise necessária. Fig. Conflito, tensão: crise familiar. Fig. Ausência, carência, falta, penúria, deficiência: crise de mão de obra. Decadência; queda; enfraquecimento: crise de moralidade. Crise econômica, ruptura periódica do equilíbrio entre produção e consumo, que traz como consequências desemprego generalizado, falências, alterações dos preços e depreciação dos valores circulantes. Crise ministerial, período intermediário entre a dissolução de um governo e a formação de outro em regimes parlamentares. No campo da Psicologia, em particular da Psicologia do Desenvolvimento, o conceito de crise é explicado como toda a situação de mudança a nível biológico, psicológico ou social, que exige da pessoa ou do grupo, um esforço suplementar para manter o equilíbrio ou estabilidade emocional. Corresponde a momentos da vida de uma pessoa ou de um grupo em que há ruptura na sua homeostase psíquica e perda ou mudança dos elementos estabilizadores habituais. A crise pode ser definida como uma fase de perda, ou uma fase de substituições rápidas, em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa. Torna-se, então, muito importante a atitude e comportamento da pessoa face a momentos como este. É fundamental a forma como os componentes da crise são vividos, elaborados e utilizados subjectivamente. A evolução da crise pode ser benéfica ou maléfica, dependendo de factores que podem ser tanto externos, como internos. Toda crise conduz necessariamente a um aumento da vulnerabilidade, mas nem toda crise é necessariamente um momento de risco. Pode, eventualmente, evoluir negativamente quando os recursos pessoais estão diminuídos e a intensidade do stress vivenciado pela pessoa ultrapassa a sua capacidade de adaptação e de reacção. Mas a crise é vista, de igual modo, como uma ocasião de crescimento. A evolução favorável de uma crise, conduz a um crescimento, à criação de novos equilíbrios, ao reforço da pessoa e da sua capacidade de reação a situações menos agradáveis. Assim, a crise evolui no sentido da regressão, quando a pessoa não a consegue ultrapassar, ou no sentido do desenvolvimento, quando a crise é favoravelmente vivida. Factores de Risco - Características ou condições de vida de uma pessoa ou de um grupo que as expõe a uma maior probabilidade de desenvolver um processo mórbido ou de sofrer os seus efeitos. Factores de Equilíbrio - Condições que favorecem e estimulam um desenvolvimento harmonioso. Na Teoria Construtivista - O individuo passa por várias crises desde os seus primeiros dias de vida até ao final da adolescência. Nesta perspectiva, a crise é maturativa, proporciona aprendizagem. Na Teoria Sistémica – A crise não é necessariamente evolutiva. Define-se como a perturbação temporária dos mecanismos de regulação de um sistema, de um indivíduo ou de um grupo. Esta perturbação tem origem em causas externas e internas.



A significância vai de problemas de saúde, sentimentos, condições psicológicas a desordens de atividades gerencias, administrativas e financeiras. Ponto! Desse infindável número de causas, temos como objeto das crises o “ser humano” como a fonte da desordem que de maneira geral todos sofrem na forma direta e/ou indireta.

Imagine uma crise financeira, onde você é rico de dinheiro e não tem a quem pagar ou comprar o serviço, vez que o dinheiro de uma hora para a outra perdeu todo o se valor de compra e fomento. Vai adiantar ter dinheiro?

Só temos crises por que temos pessoas de formas e características diferentes e os que dominam todos os sistemas de gerenciamento mundial, pensam primeiro no lucro que a máquina estatal precisa captar para franquear de forma disfarçada a especulação e o ganho financeiro de poucos crápulas e vampiros das finanças.

Existem pessoas pelo mundo que são essencialmente as larvas daninhas descrita na Bíblia cristã, ou melhor, as traças que vivem no ouro e na prata. Estes são de certa forma, e, em conjunto com o poder do Estado, os grandes vilões de nossas dificuldades materiais. Não entendo como o Estado na gerência da coisa pública, pode visar o lucro em desfavor do benefício de seus administrados. Não entendo como um pequeno grupo de administradores da coisa pública pode viver na riqueza em desfavor da grande massa de desprestigiados espalhadas pelo mundo.

O planeta é rico e possui bens de consumo para todos, não entendo a dosagem mínima que é permitida a grande maioria da massa mundial – Não entendo!

Deve ser por isso, que estamos também em crise na Umbanda, pois a má gerência das coisas de Deus tem implicado na má distribuição das coisas do espírito em favor de um seleto grupo que não quer dividir o ouro com ninguém. Por outro lado esta grande maioria de desprestigiados, se assumisse o poder das coisas de Deus, também não dividiria a fatia do bolo com ninguém. E nós pequenos altruístas e sonhadores de outrora, temos infelizmente que sobreviver com a tão famigerada crise de nós mesmos.


Paciência, já sei que não vou mudar o mundo!



Aratanan

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mediunidade que NÃO se compra a quilo!



Ainda bem que nem todos são médiuns!


Imagine se todos fossem médiuns, que inferno que seria. Um terreiro em cada esquina, todo mundo sendo “patrão” (chefes e outros títulos de terreiro correndo à revelia), invenções e mais invenções. Além de um código de ética espiritual e moral nos mesmos basilares que o livro sagrado dos cristãos vem há milênios sofrendo assédio de interesses, épocas e formas contraditórias a sua verdadeira essência como obra.


Seria um desassossego se tivéssemos tantos médiuns por ai, nos dando consulta em boteco, padaria, sala de espera de consultório médico, estádio de futebol e festas. Não teríamos mais a liberdade de culto ou a eterna luta pela manutenção da cultura afro-brasileira, vez que o comum, nos abrasaria a mente e as vivências – seriamos ao final das contas a maioria. Búzios e trabalhos espirituais seriam a lambança de nosso excesso, ruas infectadas de lixo tóxico, produzidos pela inconsciência de muitos aproveitadores de plantão. Nossa massa pecuária e avícola teria números incalculáveis e a dor do holocausto humano se transferiria para os nossos irmãos na forma animal.


A parafina seria a matéria prima mais cara do mundo e as guerras entre judeus, árabes e outras etnias de identidade religiosa, se transferiria para entre umbandistas, candomblecistas e kardecistas. Teríamos a guerra dos médiuns, para a qual seria exibido um filme de vez enquanto, pelas grande produtoras cinematográficas, com o intuito de mudar a opinião pública de acordo com os interesses econômicos e sociais do momento.


Os mestres da banda teriam guarda costas, suas contas bancárias teriam valores astronômicos e a conversão religiosa ocorreria a preço muito vil, pois atos de iniciações e outras quimeras mais, seriam vendidos pelo melhor dos leilões. A vida seria um engodo funesto, não teríamos mais medo de fantasmas e de espíritos. Tudo seria muito sem graça. Seria o mundo das invencionices e críticas ao trabalho alheio. Os espíritos não precisariam mais atuar de forma negativa, pois tudo se resumiria a negação da espiritualidade na forma em que a conhecemos.


Outras religiões seriam peças desbotadas de museu. Servindo apenas para resgate funesto de que não deveríamos servir ao outros credos e outras crendices. Seríamos objeto de desejo de nossas fantasias e adoraríamos em curto prazo um Deus com nome do novo “Aeon” para substituir o tão desgastado Deus de hoje.


E falando em Deus de hoje, mando a ele todo o meu agradecimento, pois mediunidade não se compra a quilo, e, quem de alguma forma possuí este compromisso, faça o favor de calçar a cara e deixar de ser tão complicado. Ato que só pode transformar o mundo e as pessoas em coisa pior do que realmente precisam ser – Livres em Deus.



Aratanan – Contínuo carregando o meu ½ KG de mediunidade.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque maltratamos a quem amamos?




Será que amamos mesmo, inclusive, ao ponto de maltratar? Ou estamos apenas direcionando nossas frustrações, aos que por questões kármicas, cruzam nosso caminho?


É claro que sim!


Pois tudo o que nos foi ensinado tem a sua parcela de benefício alheio e manipulação articulada. Veja bem como a diferença nos incomoda; veja como o agir do outro e suas reações ao meio nos impregnam de formalidades mentirosas e cheias de pudor dispensável.


Vejo que realmente aprendemos tudo de forma errada. Nosso jeito de vestir, nossas crenças e nossas convicções sociais passa sempre pelo crivo do condicionamento daqueles que lucram com a nossa estupidez. Veja só, se fabricam armas é porque grande parte da sociedade precisa delas em sua conduta social (eles aprenderam assim). Se existem drogas é porque grande parte da sociedade se delicia com os seus efeitos. E se existem diferenças diversas é porque somos de forma subjetiva diferentes uns dos outros (consciência).


Assim vamos passando pelas alcunhas da não liberação do ego (consciência), pois ficamos enjaulados na nossa doutrina da não libertação. O velho nos atrai porque ele já esta pronto para uso e muita das vezes não precisamos forçar uma mudança radical que possa nos fazer perder um pouco da nossa tão imprestável energia.


O sacrifico da própria vontade é morto todos os dias, pois nos arvoramos em juízes do alheio e não nos permitimos ser - os cretinos de sempre. Nossas famílias e entes de convívio social pagam o “pato” das nossas frustrações e chiliques pré-históricos. O outro só serve para nivelar nossa culpa e mostrar o quanto de carinho precisamos para ter fé nas coisas e aliviar a nossa carência do verdadeiro “PAI” que está nos céus. Coisa de criança, não é mesmo?


A modalidade dita racional nada mais é do que a performance alquebrada de nossas mais fétidas dileções mentais, vemos nos outros nossas falhas e nosso egoísmo secular se manifesta nas imprecações de estilo e forma de ver a nós mesmos. A religião daqui há alguns anos vai ser a maior mentira que nos contaram, pois Deus em sua dileção espiritual não delegou a quem quer que seja o bastão da integridade da fé de ninguém.


Por isso somos tão manipulados nesta histórica reserva de segredo inexistente, onde o que pode ESTAR como belo, foge a nossa capacidade de percepção do indivisível segredo de apenas – SER. Aves sem plumas é o que somos. Filhos do nada é o nosso destino. Para simplesmente acordarmos um dia e ver que entre ciência e religião não existe diferença nenhuma, que o que nos é mostrado é apenas uma parte da grande verdade que hoje é relativa e um dia vai ser absoluta, pois vamos deixar os corpos de carne e habitar o tão distante reino virginal.


Maltratamos os outros, por que nos foi ensinado assim (maniqueísmo). E desta forma será nosso eterno modus operandi, até que nos livremos de nosso ego doentio e aprendamos a amar no sentido correto da palavra.


Já nascemos morrendo e não percebemos isso.


Paz e luz.


Aratanan



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Para os ditos donos da Umbanda!



Para os ditos donos da Umbanda, uma música para reflexão, do meu querido amigo Raul Seixas.

Aratanan

Umbanda e o Suicídio!





Atentar contra a própria vida é um ato que em muitos, causa apenas repulsa. Mas pensando em quem se predispõe a atentar contra um bem superior que lhe foi dado com todo respeito para ser preservado, precisamos fazer uma série de análises antes de nos posicionarmos frente ao assunto.




Para se falar de morte precisamos falar da vida. Que fenômeno é este? Quais são suas características mais marcantes? O que nos foi ensinado sobre ela e como nos sentimos frente a esta dádiva.




Quando penso na vida, penso em primeiro lugar no meu corpo físico, em sua perfeita harmonia com as coisas do criador e com suas características ressonantes com o universo. Vejo meus vícios e tendências pelo corpo que ocupo, vejo como partes dele direcionam o meu destino, sendo o criador ou o destruidor de tudo que me foi dado de forma muito confiante e integral.




Sinto Deus em meu ser e em tudo o que sou convidado a fazer, o vejo em todos os locais, e alinho a minha cegueira espiritual ao esforço e luta constante de nunca desistir e lutar contra os empecilhos e pedras pelo caminho. Vejo Deus em tudo.




Em consonância com esta percepção vejo no meu semelhante o espelho fidedigno de mim mesmo, colho o amor e o desamor que propago. Palavras ao vento não animam minha capacidade de ser e vivo o Cristo vivo cada dia de minha existência. Os afetos me alimentam e sempre procuro nos braços da vida a minha responsabilidade pessoal e/ou coletiva. Vejo Deus em tudo.




Como aprendi tudo isso? Declaro que foi com muito esforço e observação do que me ronda e que realmente me serve e me faz feliz. Não sou mais o mesmo, e vivo os momentos de peixe fora da lagoa, com a expressão de quem vive a experiência do ser e o afago da esperança que se firma na oportunidade da vida. Luz e mais luz é o que aspiro, venço a solidão com a explosão de todas as células que compõem a minha experiência carnal. Sou indestrutível e isso basta.




Vivo para que todos tenham vida, que todos tenham vida eternamente e penso na vida como uma fonte inesgotável de experiências que preciso para manter em alerta o princípio da existência que foi confiado. Se não vivo, desperdiço tudo e todos que de forma direta e indireta fazem parte deste enredo prazeroso. Deixo de ser o juiz e até mesmo o condenado para viver a experiência do ser, onde sou e serei sempre um ente de múltiplas especialidades divinas.




Acredito, pois a fé move montanhas, bem como move o universo que habita o meu ser. Ser e não estar este é o propósito. Todo Mestre auto se sustenta. Falar de vida é não falar do que é perceptível aos olhos da carne, Mas ao que é sentido aos olhos dos ouvidos internos, da simples percepção das boas qualidades que carregamos de forma interpessoal e interdependente.




Sentir a vida é um exercício de que todos os seres são capazes, basta se oportunizar, fazer diferente, mudar o destino, as escolhas e as pessoas deste grande cenário de vivencias. Basta aspirar a vida em sua suprema manifestação, através principalmente do agradecimento, o qual atrai as benesses de forças que nem imaginamos. Forças que nos fixam através da força da gravidade neste planeta, ou através do amor pessoal de cada um. Sentimento lindo que nos faz ver a real tonalidade das coisas. Sentimento interior que nos faz construir e principalmente perdoar o que é perdoável. Não temos o direito de não respeitar a vida, Temos sim, o direito de vivê-la e nos sentirmos neste complexo de experimentações como ferramentas uteis a manifestação de Deus.




Adeus solidão, tristeza e desarmonia, um brinde a vida e as nossas expectativas mais construtivas, somos o que somos e precisamos ser o que este projeto maravilhoso nos possibilita. Queremos a paz no mundo e paz entre todos os seres. Viva la vida!




Depois disso pra que falar de outras coisas se a vida vale a pena ser vivida!





Aratanan




terça-feira, 3 de julho de 2012

Só pensam naquilo!!!






Tenho conversado com várias pessoas e percebido como o mal está entranhado nas mesmas, são filhos da desgraça e muito das vezes vítimas da disseminação do que entendem como mal. Iludidos de todas as formas por questões ligadas a decepção pelo querer e não poder; vivem escravizados e sem fé em um futuro melhor. Prefiro acreditar no bem e só.



Não existe o mal na concepção que querem nos exortar, existe sim, muita ignorância, ódio e apegos pelas coisas do mundo. O que há muito faz com que as pessoas se tornem obsessoras delas mesmas. A ganância e a falta de generosidade estão matando o mundo, muitos com muito e poucos querendo ter o muito que é restrito a alguns.



O mal do mundo somos nós mesmos, somos o descaminho e a ignorância manifestada, somos silenciados pela crença no mal e vivemos acuados por nossas mentes trabalhadas no desconforto e na prisão alvissareira de todos os dias. Nosso desconforto nos faz julgar à distância, pois, nossa força é subjulgada por interesses econômicos e políticos. Assim, fazemos com os outros o que disfarçadamente fazem com nós.



Vivemos na luxúria do impossível, todos querem ser ricos e poderosos, iguais aos clãs primitivos onde o macho alfa era alijado do seu poder, pelos machos subalternos que queriam o seu lugar. Antropologia à parte, vivemos o mesmo do mesmo. Nada de novo, apenas os velhos recalques de sempre.



Para finalizar, penso que vibrar no bem é um exercício eterno, pois é mais difícil tê-lo em nosso interior, já o mal, basta você analisar o que você pensou nos minutos antes de ler este texto, se foram coisas boas, foi mais que obrigação, mas se foi coisa dispensável ...





Aratanan






O que mais queres de mim?



Grande experiência em estarmos reencarnados no seio deste grande planeta e desta grande “natura naturandis”. Boas experiências não são mesmo? Alegrias e tristezas, reconciliações e distâncias, amor e ódio, guerra e paz e várias outras dualidades mais.




No final sempre sobra alguma coisa para ser sopesada e vivenciada dentro do nosso infeliz karma. Sempre parece que alguma coisa esta faltando e a sensação de solidão fere o ser interno de cada um de nós e em alguns casos a falta de esperança, a tristeza e a desarmonia que bate a porta de todos os seres que um dia fizeram a descida dos reinos virginais.




O mundo parece triste atualmente, as pessoas estão com um ar de tristeza que deveras nos incomoda, vejo solidão no rosto de muitos, parece que o ar está com um “Q” de esquisito. Estamos em algum processo que minha pequenez ainda não consegue aferir, mas que estamos em uma síntese de nossas provações.




O que fazer; sentar e chorar ou lutar contra estas animosidades que em grande maioria são provocadas pela nossa maneira errada de pensar???




Prefiro como resposta o incentivo da luta constante contra nossas baixezas e formas de pensar egoísticas, as quais não nos levam a nada. Se autossustentar é o caminho do mestrado de cada ser. Ser autossuficiente é o que precisamos para mostrar sinarquia que nos ronda como expressão acolhedora de nosso futuro.

Precisamos estar em bom estado de espírito para que todos aqueles que nos cercam possam estar em sintonia mínima com nossas certezas. Viver é deixar viver, ter certeza que somos um projeto da vontade de Deus. Não desanimar nunca, perdoar sempre, caminhando em favor da paz mesmo que estejamos distante dela. Tudo isso, para no final da caminhada submetermos nossa vontade e perguntarmos ao grande espírito – “Mestre o que mais queres de mim?





Aratanan

sábado, 9 de junho de 2012

Somos irmãos realmente?




A grande dúvida que tenho em relação aos seres se fixa na questão da irmandade, nunca vi a palavra irmão, sendo tão jogada às favas como neste momento em que permaneço reencarnado. Quanta hipocrisia hein! Meireles!

 Se somos iguais e irmãos, porque tanta divergência e separitismo religioso (sem contar as exclusões sociais e politicas), se faço isso, está tudo certo; se não faço aquilo, está tudoerrado. Parece que as regras são feitas apenas para gerenciar normas que com o tempo viram apenas motes de vivências que não voltam mais.

 Se Siclano faz isso, me arvoro no direito de dizer que ele está quiumbado, ou que está mal acompanhado. Se fulano faz o que eu faço, ele está certo e o mundo todo errado. Parece que somos cegos e que não enxergamos um palmo a frente de nossos empinados narizes.

 Nunca vi espirito alinhado com as coisas do céu, criar cartilha de bom comportamento de coisas que já conhecemos (lembra-se dos dez mandamentos). Claro, contudo, que existem toques e dicas que precisam ser repassados, senão o negócio decamba para a casa da mãe Joana.

 Mas o mundo continua assim, as pessoas amam e odeiam com a mesma intensidade, saímos das carvenas, para habitar casas que não correspondem ao nosso grau consciencional. Basta vertirmos roupas de pele e distribuirmos os tacapes, para ser certeza que ainda estamos enjambrados nos velhos conceitos das pedras.

 Irmão é palavra que significa "giria" em nossos dias, falamos o que não sustentamos, basta um comportamento não alinhado às nossas expectativas para que o irmão se torne inimigo ou coisa parecida. Engraçado, já vi muitos que eram amigos e irmãos dentro desta tão castigada Umbanda, e, que se quer se olham nos olhos e se respeitam nos dias de hoje.

 Já vi muitos que para se manterem amigos tiveram que lutar contra tudo e contra todos, pois a amizade alheia incomoda muita gente (lembra da propaganda do elefante da massa de tomate). Incrível! E dá-lhe livros de amor, respeito, amizade, generosidade, confiança e etc. Penso até que precisamos mesmo deste livros, pois os mesmos nos lembram de vez em quanto que precisamos respeitar urgentemente um ao outro.

Como diz meu querido amigo e apoiador nas coisas de umbanda: “Prefiro o mestre e sua demanda verbal – Meus discipulos são conhecidos por muito se amarem!” Se Jesus realmente disse isso, acredito que ele também passou por estes percalços, teve que aliviar sua grandeza, dando toques que permanecem por mais de dois mil e poucos anos e ninguém entendeu direito o que ele queria dizer.

 Para finalizar, penso de forma muito pessoal que a Umbanda é o arcabouço de nossas frustações, somos na Umbanda o que somos em nossas vidas pessoais, mesqinnhos, mentirosos, aproveitadores, falaciosos, prepotentes e muito mais. Vejo que para se mudar as coisas é preciso mudar os seres, exemplo:

 “sou vegetariano e não como a carne de animais que são nossos irmãos e merecem nosso respeito. (ponto)”. Só que os animais comem uns aos outros e estão pouco se lixando quando o apetite deles está a flor da pele. Se a atitude é meritória, o fato de que nos portamos muito próximo ao dos nossos “irmãos” animais, quando estamos com fome dá o tom que a mudança precisa ser mais enraizada. e sincera

 Assim, irmãos queridos, precisamos fazer primeiro uma mudança pessoal. Precisamos ser donos do nosso destino, pois o coletivo virá de carona, vez que várias pessoas em plena consonância consciecional podem formar um todo indivisível, e, o que é melhor, o lucro é garantido em favor do bem comum.


Pense, irmão, ainda há tempo.



Aratanan