quinta-feira, 3 de março de 2011

MELINDRE - QUEM TEM MEDO DA VERDADE



Tem alguns assuntos que não permitem o bairrismo religioso, leiam com atenção este texto, o qual chegou a nossa mão através de nosso Pai Jairo Kariumá.



Texto extraído do site "Momento Espírita" - http://www.momentoespirita.com.br/


QUEM TEM MEDO DA VERDADE

Não seja de vidro

O melindre costuma causar estragos nas relações humanas.
Por excesso de sensibilidade, amizades são rompidas
e grupos se desfazem.
A pessoa melindrosa ofende-se com muita facilidade.
Ela identifica intenções ofensivas nas coisas mais banais.
Uma simples brincadeira ou uma palavra mal escolhida podem
fazê-la sentir-se gravemente ofendida.
Uma criatura tão delicada, fica sempre atenta aos atos
e dizeres dos outros.
Se encontra qualquer coisa remotamente parecida com uma crítica,
melindra-se.
Esse modo específico de sentir revela uma grande vaidade.

O melindroso imagina-se o centro das atenções aonde quer que vá.
Acredita que os outros se preocupam em excesso com ele.
Justamente por isso, pensa que tudo o que é feito ou dito
a sua volta refere-se a sua pessoa.
E a realidade é que os homens gastam muito pouco tempo
preocupando-se de forma definida com seus semelhantes.

Cada qual tem sua vida e seus problemas.
Salvo se você for uma sumidade em determinada área,
provavelmente os que o rodeiam não se ocupam
particularmente com seus atos.
Fora de seu grupo familiar, raramente alguém se detém
para esmiuçar seu proceder.
E quando o faz, é por breve tempo.

Não se imagine o centro do mundo.
Os outros não falam ou agem com o firme propósito de ofendê-lo.
Eles nem pensam muito em você.
Não seja de vidro no trato com os semelhantes.
Não veja ofensas onde elas não existem.
Preocupe-se com a essência das coisas.

O corre-corre do mundo moderno nem sempre permite
que tudo seja dito ou feito com a suavidade desejável.
Certamente você também não pensa inúmeras
vezes em cada palavra que diz.
E igualmente não pauta sua vida pelo interesse
de atingir os que o rodeiam.
Muitos de seus atos e palavras podem ser mal interpretados.

Ocorre que quem procura razão para sentir-se
ofendido certamente encontrará.
Trata-se principalmente de um estado de espírito.
Conscientize-se dessa realidade.

Não se imagine mais importante do que na realidade é.
Viva com leveza e bonomia.
Se alguém criticar algo que você tenha feito, não se ofenda.
Não torne tudo pessoal.
A crítica nem sempre é destrutiva.
Aceite que você às vezes falha.

As observações dos amigos podem auxiliá-lo a ser melhor.
Procure tolerar sem melindre, mesmo alguma
observação maliciosa a seu respeito.
Em um ambiente descontraído, com frequência
alguém é motivo de piadas.
Trata-se de uma dinâmica especial de certos locais.
E a intenção raramente é ofender.

Tanto é assim que se altera constantemente o alvo da troça.
É necessário que os participantes de um grupo ou meio social
tenham liberdade uns com os outros.

Evidentemente, há limites para tudo.
Mas sem uma certa dose de sinceridade e espontaneidade,
resta somente a formalidade e a hipocrisia.
Em um clima hipócrita, nada de real se cria e
ninguém se sente seguro e à vontade.

Assim, seja leve em seu viver.
Não se ofenda a todo instante, por tudo e por nada.
Isso apenas o isolará de seus semelhantes,
sem qualquer resultado útil.

Pense nisso.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A visão das coisas!



Temos muitos irmãos sábios, inteligentes, experimentados e vividos em matéria esotérica, arrisco a dizer que apesar do silêncio, milhares deles fazem parte deste seleto grupo. Acredito que alguns até estão lendo este blog, concordando e discordando de nossas leituras sobre a manifestação de nossa querida Umbanda em seus vários aspéctos.

Vou mais longe e digo que muitos magos brancos (os verdadeiros) e altos inicados de várias manifestações religiosas já estão cientes de nosso incansável trabalho em favor do surgimento da consciência coletiva única. A qual a nosso ver está longe de se manifestar, mas já se organiza em favor de um novo paradigma da visão religiosa.

Fazemos isto despido de qualquer recompensa, pois nos aliamos ao pensamento de que somos eternos e que nossas vivências materiais e espirituais não deixam de ser uma fraca impressão da realidade eterna que nos espera. Somos crentes, inclusive, que nossa visão turva e embaçada tenta criar verdades todos os dias, sempre com intuito de dizer que um ou outro estão certos ou errados levando em consideração as verdades que também defendemos e carregamos como bandeira de nossas manifestações e sentimentos.

Carrego comigo a certeza de minha pequenez, não tenho por obrigação comprovar nada para quem me procura, apenas transmito o que vivenciei, bem como a visão turva que também possuo sobre os fatos de que fui testemunha. Sou um privilegiado, pois já não me permito ter uma visão apenas religiosa das coisas, tenho minhas peneiras e faço delas uma ferramenta de uso constante. Ouço a todos e tenho um propósito na vida e este é só meu e de mais niguém, pois só eu o conheço e com ele me fortaleço.

Na ciência humana os doutores não são deste planeta, estão muito longe. Alguns por afeição e até mesmo por piedade nos socorrem e nos motivam a caminhar. Suas hierarquias se extendem por universos e outros locus astrais que nem imaginamos existir. Lá são eles, os doutores da verdadeira lei que dominam a ciência humana. Religião, forma física, idéias e pensamentos não passam de uma remota manifestação de nossas insgnificantes vidas, pois quando se calou o mestre Jesus, quis ele expressar que a verdade não existe, ela simplesmente é .....

Para finalizar, me oponho à verdade da forma que conheçemos, me apoio nas crenças, tudo que hoje valorizamos de mais, com certeza se virá contra nós um dia. O homem livre tem o destino e os pensamentos livres, ele não dita e não recebe ordens, ele apenas as faz existir e se manterem. Esta é a ciência dos magos, manter e sustentar o que existe. Assim nosso alerta, cuidado, pois suas verdades podem estar trabalhando contra você.

Enquanto isso, vamos vivendo, pois alguns tendem a acreditar ainda em mitos e lendas sem buscar o valor simbólico das coisas, o que apenas demonstra a prisão que nossas consciências ainda vivem.

Salve todas as hierarquias e sinarquias cósmicas, incluive as de Umbanda.

Aratanan