quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O amor é dor que desatina sem doer!


Vejo a dificuldade de alguns irmãos em praticar e desenvolver constantemente a energia libertadora do amor. E o que é o amor, será um verbo intransitivo como definiu Carlos Drummond de Andrade?

Sinceramente vejo que amar é isso e muito mais, pois a chamada para o amor geralmente acontece frente a situações de desconforto e conflito que se manifestam em nossas vidas. Quem nunca ouviu uma história rotineira de perdão entre inimigos no leito de morte, ou em situações de pura tristeza com perdas indefinidas.

Lembro inclusive das sábias palavras de um guardião, nosso conhecido de muito tempo: - “as vezes amar é simplesmente dizer NÃO”. Pois um não bem dito pode ser o divisor de águas de quem ama e não se coloca na posição de um reles assistente das mazelas humanas.

Imaginem vocês os vários ofícios do mundo recheados de amor! Destacamos a política, a qual segundo Leonardo Boff,  se manifesta de forma equânime quando devidamente espiritualizada.

Mas também precisamos ter me mente o confronto com as provas. Como amar alguém que nos nega a oportunidade de amá-lo(a)? Como amar o que destrói, mata, trai e vende nossa imagem de forma ignóbil e precipitada?

Vale a reflexão na busca taoista pelo caminho do meio, ou do entendimento, de que o outro ainda descansa com a ignorância, o ódio e os apegos. Valendo a máxima do Grande Mestre Jesus – Orai e vigiai! Pois nossos inimigos, se realmente os temos, são como crianças em processo de entendimento de propósitos maiores.

E como sempre diz um Pai velho que também conhecemos: “somos o espelho do outro e de nós mesmos”. Nossas dificuldades de amar se firmam na igualdade energética daqueles que nomeamos nossos inimigos.

Ainda teremos um mundo de Paz e vejo que não vai demorar muito.

Salve a reencarnação, o carma e todos os processos de ajuste espiritual.

Para finalizar não se esqueça, caridade e amor começam dentro de nossas casas.

Eu perdoo e peço perdão sempre.


Aratanan