quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Se eu posso complicar, para que simplificar!




Fico com a palavra do meu irmão “L.R”: “se eu posso complicar para que simplificar”. O médium umbandista, como todos os médiuns é um bicho complicado, busca sempre o caminho mais árduo para se convencer de uma realidade que é apenas dele.

Por mais que te valorizem como médium está verdade é só sua, não fique fazendo papel de bobo e buscando o reconhecimento da massa, pois voce vai acabar dando com os burros n’água. O bom cabrito não berra, já dizia o adágio popular.

Parece que mediunidade da forma que vem sendo tratada ultimamente é uma doença ou estado de promoção – todo mundo quer ser cacique, ninguém quer ser apenas índio. E o final desta história eu seu bem, começam as conversinhas fiadas de sempre, as fofoquinhas, as panelinhas e a coisa descamba para a lavagem de roupa.

Gosto quando a roupa é lavada, principalmente quando tem a interveniência do astral, as máscaras caem, a magia vai embora e confronto é apenas da consciência. Tal verdade me inspira, pois basta um vento mais forte para percebermos se a casa é de barro ou de concreto. Se ela for de barro, mesmo que não caia de uma vez, as trincas ficam deveras aparente e basta um ventinho qualquer para que o remendo precise ser feito.

Acredito que a umbanda é simples, que Deus também é simples, mas o tal do ser humano..... Deve ser por isso que temos tantas religiões, a forma ridícula de manifestar o que ainda não entendemos - Deus. E os médiuns de umbanda, coitados, o mais do mesmo, adoram um efeito físico, uma ajuda imediata e basta as coisas melhorarem para que eles ativem as cusparadas na cara de quem por mais uma vez os ajudou (Deus).

Quando penso nisso faço uma reflexão, a qual o astral sempre pregou aos meus ouvidos – passe pelas pessoas, se sua passagem for boa ou ruim, isso não vai fazer a diferença, apenas passe. A frase como um todo é um enigma, sua real verdade esta presa à questão reencarnatória e em confronto com ela as possibilidades de uma leitura com interpretação imediata, o que pode trazer alguns equívocos.


Quando vejo meus irmãos médiuns parece que estou em frente a uma TV, sou um mero expectador, a impressão que tenho é que já assisti a este filme outras vezes. Vou vendo os capítulos, as cenas, as imagens e no final meio que entediado desligo minha mente, pois a impressão que tenho, desculpem a retórica, é que já vi este filme antes.

Aos irmãos médiuns mais conscientes o assento da poltrona, o qual está sempre reservado e com identificação do próximo assistente, pois a TV é a mesma só mudam os atores. Deve ser por isso que a Bíblia diz que nenhuma das ovelhas do criador irá se perder de seu aprisco.

Médiuns, médiuns, médiuns de umbanda aprendam uma coisa enquanto estiverem reencarnados, suas anedotas já estão batidas, suas cenas já foram vistas, seus espetáculos são os mesmos, tente mudar alguma coisa neste filme, alinhe-se ao que é SIMPLES e ponha uma boa dose de mudança em seus atos, cenas, dramaturgias e parem de tentar ser Deus.

Desculpe decepciona-los, mas tudo nesta vida material é ciência! Inclusive a falta dela se é que voce me entende. Melhor, vocês não vão conseguir inventar nada de novo, estamos apenas redescobrindo Deus, ok?

Aplausos, pois eles os médiuns merecem!

Aratanan