quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem são os espíritos?


Quem são os espíritos?

Resposta: Nós Mesmos. Isto mesmo, nós os seres humanos somos e seremos parte dos espíritos que habitam o plano espiritual e as várias dimensões do arquétipo de Deus.

O caboclo, o Pai Velho, o serafim, o arcanjo, a Criança, o Exú, a pomba Gira, o Padre, o Médico, o Marujo, o Boiadeiro, o baiano, a baiana, o mestre de linha, o Indu Oriental, os Médicos do Espaço, e, etc, são todos frutos de uma mesma essência – DEUS!

Dentro desta linha de raciocínio temos que alguns espíritos nunca encarnaram ou reencarnaram na terra, outros vieram de outros planetas ou de outro “lócus” espiritual ou geográfico, mas todos vieram de uma só essência. Por isso tenho a tranqüilidade de falar que nós somos os espíritos que habitam o universo, seja em que roupagem for.

O Interessante é que mesmo vindo de uma mesma roupagem, temos graus de consciência diferentes e divergentes, por isso não conseguimos nos entender de verdade, pois o que é importante para uns, não tem importância nenhuma para outros. Além disso, possuímos um pouco do sentido da criação, e queremos em alguns momentos ser DEUS; mesmo que de forma inconsciente. Pois não deixamos de julgar ou de dar o nosso pitaco na vida alheia e às vezes até na vida coletiva das pessoas.

O certo é que a cada minuto, a cada hora, a cada dia, mês e ano estamos nos aproximando mais de nossa realidade como espíritos, pois estamos caminhando de forma desabalada para a MORTE. E é nela (morte) é que vamos ver a cor de nossa fortuna pessoal e espiritual, uns com certeza vão ser bem recebidos pela própria consciência, outros não vão suportar a desordem consciencional que possuem e vão ter que repetir o ano no planeta escola ou em alguma escola especializada do astral.

Lado outro, imagine você que está regra é geral e impessoal e que todos estão sujeitos a ela. O que será de nossos líderes religiosos, quando chegarem lá do outro lado e terem que responder por seus desatinos, mentiras, fanfarrices, presepadas e outras ignomias (coisas sem sentido) mais?

Há como eu gostaria de estar presente quando alguns “Falsos Profetas” forem julgados.

E se forem absolvidos, peço vênia a um amigo para copiar uma frase que ele sempre diz – “Se estes fanfarrões irresponsáveis forem absolvidos nos tribunais cármicos Deus é injusto”.

Mas duvido que isso aconteça.

Aratanan de Aracruz – Justiça só em Deus!

terça-feira, 16 de junho de 2009

PORQUE INSISTIR EM SER IGNORANTE!



Como diz o ditado, pior do que ser ignorante é manter-se ignorante. Já vi vários tipos de ignorantes, uns lutam por seus ideais e idéias, são firmes por essência; outros os “Maria vai com as outras”, não tem opinião própria e acompanham suas lideranças, sem questionamentos e/ou ponderações; outros tentam ser uma cópia mal feita de alguma pessoa, pela qual nutrem determinada simpatia, inveja ou mesmo vontade ser igual, e, por último a classe dos que são “burros” mesmo.


Destas variações existem alguns que a até certo ponto são perigosos, não no sentido de serem agressores físicos, mas no sentido de serem um bando de covardes que vivem se aproveitando da boa fé alheia. Estes pseudo sábios são verdadeiros farejadores de ignorância alheia, e, quando percebem um ignorante mais desatento das coisas espirituais, fazem questão de surrupiar a vida e o destino destes pobres infelizes.


São como Hienas que comem até os restos psíquicos dos mais despreparados, pois vampirizam suas consciências enfraquecidas, e, após se servirem bem destes trastes, vão atrás de seus familiares e amigos – A rede aumenta com o passar do tempo. E o que é pior, esta história se repete a todo dia e toda hora por este mundo a fora.


Tais parasitoses acontecem em todas as religiões e como não podia deixar de ser, também acontecem no meio umbandista. E é em nosso meio que a coisa fica ainda pior, pois a cobertura recebida por parte do plano espiritual, fins fomentar combates extremos com forças ignorantes às leis do Cordeiro, fica totalmente desvirtuada e direcionada em favor da ignorância e da falsa modéstia.


Nota-se uma imensa descrença para com as coisas de umbanda, pois os gerentes da ignorância, encarnados e desencarnados, estão matando a força da fé em prol da força da troca, da permuta e das finanças. O que era para ser forma de combate virou um antro de mistificação e falta de respeito. Qualquer ato contrário a vontade das pessoas (Lideranças religiosas) passa a ser forma de confronto direto com a manifestação do domínio religioso. Uma simples opinião contrária é vilipendiada pelos interesses de domínio das massas, a qual é assoberbada por várias formas de manifestação de um só conjunto – A Umbanda!


Diante desse quadro, fico deveras preocupado, pois vejo que o mal se faz presente, muito mais do que este mal às vezes queira estar. E tal assertiva encontra guarida na tendência do desencontro íntimo que o ser humano possui de forma intrínseca, o que faz com fiquemos atrasados em nossa caminhada espiritual, tão e somente, por não conseguirmos enxergar o que somos.


Veja você que ouvimos todos os dias que crimes e violências são praticados por todo o mundo, mas não ouvimos de nossos dirigentes espirituais reencarnados, seja o filo religioso que você quiser nomear, que nós é que abastecemos esta contra parte ruim de nós mesmos, pois morremos ruins ou bons, todos os dias.


Diante disso, pare, pense, reflita, e, por favor, seja menos demagogo com você mesmo em com a fé dos outros.

Mensagem de Mestre Korion (Exú)
Imagem retirada da Web e usada de forma ilustrativa sem fins comerciais e financeiros.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

PAREM DE ME USAR!


Tenho visto médiuns de grande poder e compromisso se quedarem frente a própria ignorância e a falta de observação das “coisas”. Tenho visto muitas receitas para se ter uma boa mediunidade e se proteger dos ataques dos “maus espíritos”. Inclusive com técnicas e mais técnicas de proteção e contra magia.

Só não tenho visto uma coisa – SIMPLICIDADE.

Nossos cultos estão cada vez mais floreados. Não vemos quase nunca uma manifestação verdadeira do sagrado. A harmonia se foi para dar lugar a exuberância e ao formalismo desmesurado. Existem templos que parecem um quartel militar, tem modo para tudo, até para andar, falar e se portar. Aplicam inclusive disciplina punitiva sobre os médiuns, os quais deveriam ser na realidade instruídos.

Outros pecam pelo desmazelo e falta de disciplina mínima (diferente de formalismo arraigado). Seus terreiros parecem mais um circo do que um local de ligação com o sagrado. Fazem de tudo, inclusive o que não conseguem explicar.

E no final falta a base de nossa doutrina Umbandista – SIMPLICIDADE!

Observem a natureza. Sintam como ela é harmonizada. Veja sua disciplina, a colocação de suas flores, a combinação de suas cores, a beleza de seu esplendor, etc. Talvez observando o que é simples, você que se encaixa em uma das modalidades acima citadas possa ser mais humilde, fazendo as coisas com um pouco mais de SIMPLICIDADE, deixando de ser usado, inclusive, por pessoas que não conseguem se enxergar.

Aratanan de Aracruz – A natureza é simples!
Imagem retirada da Web e usada sem fins lucrativos e/ou comerciais.

DIREITO DE IR E VIR


Quero que seja resguardado o meu direito de ir e vir, pois já cheguei a conclusão que nasci para ser livre. A própria Constituição Federal de 1988 me garante este grande direito de liberdade.

Quero olhar nos olhos de meus irmãos, aceitando-os como eles são e lutando para que eles me aceitem da mesma forma – Livre. Simplesmente livre!

Quero mudar meus pensamentos sem ter que mudar a palavra empenhada. Quero deixar de ser religioso para ser religião, isto mesmo, quero ser aquele elo de ligação com a criação e não ser capacho de falsas idéias e pensamentos temporais que não se firmam no tempo.

Quero vestir azul, preto, branco, amarelo e outras cores, e, continuar com minha dignidade intacta. Quero olhar meu semelhante e enxerga-lo da cor verde, vermelha e preta, mas quero ver nele meu semelhante.

Quero deixar de ser eu mesmo, para ser “NÓS”, e, fazer a meus irmãos tudo o que imagino ser bom para mim e para minha vida. Quero continuar a amar as crianças mesmo que elas cresçam. E quem sabe eu aprenda também a concordar com as discordâncias das crianças crescidas, inclusive – EU.

Quero amar a Deus sobre todas as coisas, mas não deixar de amar em hipótese nenhuma as coisas que este mesmo Deus criou. Quero ser o “Eu Sou” e ao mesmo tempo ser o tudo, o nada e o sempre - “NÓS”!

Aratanan de Aracruz – Quero aprender a dividir mais!
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