sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Moral e Umbanda





Com todo nosso respeito aos irmãos de moral ilibada, mas nossa umbanda está doente e entrando no CTI de nossas inconsciências, por comportamentos doentios e tergiversivos praticados por parte de alguns pseudo/umbandistas.

Não sou tão velho e experiente para tal, mas convivi e convivo com pessoas que vivenciaram um mundo diferente do que vivemos hoje em dia. As pessoas tinham mais respeito uns pelos outros, a palavra firmada era cumprida, amizade e companheirismos eram virtudes e o fio do bigode valia mais do que qualquer papel assinado.

As pessoas tinham vergonha na cara, malandro ganhava a vida na esperteza. Bandido era bandido, polícia era polícia e ninguém se confundia neste assunto.

Hoje em nosso meio os papéis estão invertidos, o certo é ser mau caráter e fingir que tudo está certo e azar de quem não se enquadrar na receita do bolo amargo que virou o movimento de Umbanda. Se não tomarmos cuidado, daqui a um tempo vamos ter mais inimigos dentro da umbanda do que fora dela. A vigarice é geral, criam-se escravos do santo rebolado a todo o momento. A Umbanda virou um lugar de loucos de toda espécie e gênero, nunca vi tanta invenção e tantas palavras jogadas ao Léo.

Espírito para baixar em terreiro, hoje em dia, com as ressalvas de sempre, tem que tomar Sonrisal e bicarbonato, a maré tá cheia de água viva, e, que vivacidade tem estas “águas vivas”. Tem irmão por ai que levantou a bandeira da molecagem e vive sugando, para não dizer, chupando a vida e energia dos outros. Do jeito que está a coisa, daqui a pouco o negócio vai virar firma ou mercado do esculacho:

“ - Vai ai freguês, joguinho de búzios R$ 70,00 (setenta reais), demanda na esquina 20 real, velinha para firmar a banda, 50 real, na defumação o preço varia, mas nois faiz e bem feito, matar, ressuscitar, quebrar é com nóis mesmos. Etc ....”.
E no final, cadê a moral? Ou melhor o que isso significa, mesmo? Caráter nem pensar e quem paga o preço somos todos nós e nossa inocência espiritual.

Aratanan – que dureza!!! Me dá um Sonrisal por favor.