sábado, 25 de abril de 2009

APOSENTADORIA RELIGIOSA



Perdoem-me a ignorância, mas acredito que só os padres aposentam legalmente por tempo de serviço religioso. Não que eles se aposentem como sacerdotes, mas como trabalhadores comuns que recolhem o INSS mensalmente até o tempo total para aposentadoria.



Estes sacerdotes têm até certo reconhecimento institucional. Agora pergunto a você que vive trabalhando no santo, fazendo as vontades de seu pai e mãe de terreiro, trabalhando para eles como escravo, lavando o templo deles, as ferramentas de trabalho deles, cozinhando para eles, fazendo festas, rifas e outras coisas mais, apenas para insuflar o ego destas ditas criaturas, as quais estão locupletadas de de empáfia e mentira. "Está tudo bem com voce?"

E continuo a perguntar a você, “funcionário do santo”. Como anda sua vida profissional? Como anda sua vida emocional? Você está crescendo materialmente (igualzinho a seu pai e mãe de terreiro?)? Você vem usufruindo também da bondade de outros irmãos endinheirados, que bancam seu pai e mãe de terreiro ao ponto do mesmo viver à custa destas ignóbeis criaturas? Como vai sua família? Você tem recebido benesses do seu pai e mãe de terreiro da mesma forma que a “panelinha” dele recebe? Você tem comprado muita bugiganga para firmar sua banda? Deixou de sair e de conviver com sua família e amigos? Tem dormido muito tarde, devido aos excessos de “demandas” que recaem sobre o seu terreiro?


Se você respondeu pelo menos um “SIM” ou “VAI MAL” para as perguntas acima, e fora disso, ainda concorda que os fatos narrados estão corretos e não merecem retoque ou atitude de sua parte, fique tranqüilo, pois se você começar a recolher seu INSS, como autônomo, daqui a 30 anos você vai esta respondendo “SIM” ou “CONTINUA” para todas as questões acima, e, com certeza fazendo as mesmas coisas dentro do terreiro do seu pai e mãe espiritual.


Isso mesmo, você vai ser um "especialista" em limpeza de terreiro, um "mestre" em conversa fiada, um "enviado" do plano astral para bajular o ego de seu pai e mãe de terreiro, a "reencarnação" de um grande vigia de portão e limpeza de casas de força, um futuro "iniciado" em carregar velas e concordar com seu pai e mãe de terreiro e um sério candidato a perder sua vida, sua família e seu tempo.


Mas como diz a letra da música – “Em terra de cego quem tem um olho é Rei”. Fique tranqüilo, pois se você ainda não acordou, isso um dia vai acontecer, mesmo que daqui a algumas reencarnações.


Há! Já ia me esquecendo, você também vai ser um "médium magista" em “puxasaquisse” e neste meio tome cuidado, pois outros puxa sacos vão demandar muito contra você. Demora mas um dia você acorda!


Trabalhar para os espíritos e com os espíritos é difícil, mas é uma situação muito mais razoável e verdadeira, pense nisso e não se escravize.


Aratanan de Aracruz – Na Umbanda pela Umbanda!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

QUEM SOU EU?


Fico analisando algumas pessoas e vendo como elas são fracas de caráter. Tudo que pensam e falam tem como base as experiências alheias e o embasamento teórico de terceiros para justificar o seu comportamento.



Quando as pessoas são boas, (E olhe que eu costumo acreditar muito no ser humano. Deve ser por isso que me decepciono tanto) não vejo nenhum prejuízo nas eleições de padrões comportamentais relacionadas ao seu ídolo. Exemplo a escolha de Jesus como fonte de sua caminhada.


Mas quando vejo as pessoas escolhendo o que é ruim, fico deverás irresignado. Pois de falha no caráter todos nós temos um pouco, como também temos um pouco de orgulho, de vaidade e etc. Mas juntar os nossos vícios com de outra pessoa é para mim o ápice da ignorância.


Fico observando a série de exemplos negativos que determinadas pessoas dão às que estão próximas dele, e, como um bando de cegos que insiste em não querer enxergar, continua abonando os seus desmandos e as suas insanas atitudes.


E a coisa piora quando falamos de religião, pois aí a coisa fica feia. Na religião as pessoas não trabalham com provas materiais, mas com vivencias espirituais, e existe tanto cego querendo ver luz, que nos deparamos com um bando de “ceguinhos” sendo conduzidos por outro bando de “ceguinhos”.


Isso mesmo; são as verdadeiras: “Maria vai com as outras”. Morrem de medo de serem abandonados pelo chefe de terreiro, pelo padre, pelo pastor, pelo bispo, pelo espírito santo, pelo caboclo, pelo exu, pela criança, pelo pai velho, e, principalmente por eles mesmos. Morrem de medo de serem castigados pelo chefe de suas inconsciências, ou pela força e espíritos que lhe acompanham. Coitados! Estes capachos tomam conta das religiões, pois abonam a existência dos vendedores do templo, os mesmos que compram e vendem a vida alheia dos mais desavisados, todos os dias de nossas vidas.


Mas fazer o quê? Como diz a linguagem militar uns nasceram para mandar e outros apenas para obedecer. Por isso defendo o universalismo e a liberdade de consciência como caminhada, onde as pessoas devem ser tratadas como responsáveis diretas por sua caminhada espiritual, sem ficarem presos a rastro de incompetentes criaturas, que com raras exceções, não conseguem viver sem sugar a vida destes pobres desavisados.


Paciência! O tempo mostra e mostrará a verdade, doa a quem doer, e, aí minha gente, só carinha de choro, de vítima, de pobre coitada e etc.


Por isso nosso alerta! Deixe de ser escravizado por consciências nefastas, de seu grito de liberdade, ande com “Deus” (Excelente companhia) e diga “não” para toda e qualquer escravidão mental, moral e física.


Aratanan de Aracruz. Na Umbanda pela Umbanda! - Imagem Blog do Xani.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

JORGE DA CAPADÓCIA




Hoje se comemora o dia de Jorge da Capadócia (Turquia), também conhecido como São Jorge ou São Jorge Guerreiro, o qual segundo contam as lendas foi morto em 303 DC.

Jorge ou São Jorge foi integrado aos cultos de origem afrobrasileiros e a Umbanda (religião de origem brasileira), através do sincretismo religioso.

Em que pese o conflito, pedimos Vênia à memória de Matta e Silva, para citar uma ementa de seu livro Umbanda de Todos Nós, onde nos é apresentada a vibração do Orixá Ogum com as seguintes características:

“(...) A vibração de Ogum é, portanto, o FOGO DA SALVAÇÃO OU DA GLÓRIA, o mediador, o Controlador dos Choques conseqüentes do carma. É a linha das demandas da fé, das aflições e das lutas, batalhas, etc. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros.

O planeta correspondente a OGUM é Marte; a cor ALARANJADA; a vogal o “U”, a nota musical o “FÁ”, o dia da semana TERÇA-FEIRA. O Mediador SAMUEL, que traduz o Esplendor de Deus. Tem Chefes de Legiões, Falanges, Subfalanges e Grupamentos. Seus Chefes de legiões são: OGUM DE LEI, OGUM YARA, OGUM MEGÊ, OGUM ROMPE MATO, OGUM DE MALÊ, OGUM BEIRA MAR e OGUM MATINATA (...)”.

E são Jorge onde entra nesta história? Ora, São Jorge de tanto ser confundido com o Orixá Ogum, foi integrado por questões óbvias, a falange desse Orixá, sem ser o Orixá. Isto mesmo, de tanto confundirem as coisas, e de tanta energia mental neste sentido, o santo católico faz parte das falanges do Orixá Ogum por pura indução mental contida nesta crença.

E se vocês me perguntarem como sei desta história, posso informa-lhes que a lógica aponta para este sentido, pois se partimos da premissa que “Deus” se expressa através de sua essência, a qual se manifesta em seus sete raios cósmicos ou Orixás; teremos que os Orixás são inefáveis por clara emanação direta de “Deus”. (Ver livro Tratado de Ciências Ocultas – Papus – Unidade/ternário e quaternário)

Assim um homem que viveu neste planeta como um guerreiro, como é o caso de São Jorge, não poderia ter a capacidade essencial, de representar um facho da luz divina na qualidade de Orixá, por questões meramente energéticas.

Desta forma, tentando trazer um pouco de esclarecimento ao fato, penso que se nos despirmos de nossas vaidades, poderemos rezar para São Jorge, ou São Jorge de Capadócia, ou, por Jorge da Capadócia, para que ele devidamente integrado nas falanges de Ogum, possa nos trazer um pouco de eficaz justiça material. E quem sabe daqui alguns anos, possamos olhar um para o outro e entender que as coisas são como sempre foram e nunca do jeito que a gente quer que elas sejam.

Viva Jorge e sua poderosa falange!

Aratanan de Aracruz – Na Umbanda pela Umbanda!

CARMA E LIVRE ARBÍTRIO.





Ontem tive uma acalorada conversa com um grande amigo sobre o tema, carma e livre arbítrio. Em nossa conversa divagamos algumas horas sobre o assunto, e, conseguimos defender bem nossos pontos de vista, sem termos por bandeira a necessidade do convencimento um do outro.

Por isso tive a idéia de lançar o objeto de nossas divagações neste texto, para que você possa pensar um pouco sobre o assunto e quiçá montar a sua própria e respeitada convicção.

O conceito de carma está na essência da palavra que significa “Lei”. Esta lei se expande para o inefável, pois é oriunda de nossa essência junto à criação. Já o livre arbítrio transcende o nosso atual grau consciêncional, pois ele é amplo e irrestrito, e, não se prende às escolhas materiais que fazemos, mas a nossa “vontade” essencial.

Melhor explicando, penso que as leis essenciais e universais ultrapassam a nossa limitação planetária, pois elas se interligam com a causa de nossa manifestação nesta esfera planetária. Estas leis surgiram antes do homem se manifestar como espírito, pois as mesmas fazem parte de Deus. Daí a dificuldade de se entender o carma, pois possuímos centenas de limitações positivadas, tais como religião, princípios morais, éticos, sociais, filosóficos, etc, que acabam nos limitando na análise do que é o carma.

Além disso, não podemos entender o carma como sendo os fatos que ocorrem em nossa vida diária ou no nosso destino, pois o carma é a consciência buscada junto a nossa evolução como espíritos. Por conseqência, destino e futuro são construídos no presente e fazem parte de nosso livre arbítrio.

Isso mesmo, sua vontade é que da a medida do livre arbítrio. E quando falo de vontade falo da vontade essencial, aquela que lhe permite caminhar até o início, que é Deus. Analisar estes dois temas com uma mentalidade matemática ou presa às suas convicções pessoais, vai fazer você se sentir preso a uma visão limitada de conceitos, que por si se expandem pelas galáxias, universos e mundos desconhecidos.

O Problema é que nós nos sentimos como o centro do universo e da atenção de Deus, por isso sempre nos limitamos no que se refere a expansão de nossa consciência, a qual só vai até onde nossa limitada visão alcança. O que é um atentado a “Lei” e a nossa capacidade de “arbítrio”, que são construídos a cada dia de nossa evolução como seres eternos e essencialmente iguais a Deus.

Complicado, não é? Mas com certeza um bom assunto.

Aratanan de Aracruz. Na Umbanda pela Umbanda!
Imagem retirada do site www.dia-dia. pr. gov. br.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Saravá Umbanda!




Saravá Umbanda! Pela sua tolerância, e, por fechar seus olhos às iniquidades e inverdades perpetradas em seu nome.

Saravá Mãe maior, por suportar a dor da perda de sua identidade, diante dos desmandos perpetrados por seus filhos diletos.

Saravá Umbanda! Por não se opor às várias interpretações que lhe dão.

Saravá Mãezinha, por acolher em teu seio os desvalidos e desesperançados, que encontram na criança, no caboclo, no pai velho e nos guardiões a força a esperança para um novo recomeço.

Sarava Umbanda! Por tolerar os vendilhões do templo, e, perdoar sempre àqueles que pensam que são seus donos, aceitando seus graus consciencionais, os quais ainda não estão receptivos a sua verdadeira luz.

Saravá Mãe Universal! Por combater tão freneticamente o desespero, a falta de fé e de esperança no futuro.

Saravá Mãe querida, por abarcar tão grande classe de espíritos, os quais se desdobram junto aos bairrismos religiosos terrenos, com a única missão de servir.

Saravá, por me dar força, para fazer de minha voz um grito de alerta, contra os desmandos e vícios que tomam conta de alguns irmãos que se perderam no luxo de suas vaidades.

Saravá Mãe de todos os Orixás, pois sua sabedoria é eterna e seu brilho ainda tem o poder de ofuscar as consciências mais endurecidas.

Saravá minha mãe e mãe de todos os espíritos e almas universais, pois sois a única e irrefreável “Umbanda de Todos Nós”!

Aratanan de Aracruz – Na Umbanda pela Umbanda!

terça-feira, 21 de abril de 2009

MAGIA




Tenho ouvido falar muito em magia. E visto a prática indiscriminada de atos magísticos por todo lado. Tenho notícias terríveis de verdadeiros “holocaustos” praticados contra animais.

Outro dia recebi notícia de um amigo que transportou uma senhora totalmente desequilibrada que carregava consigo dois coelhos e dois pombos para serem abatidos em nome de sei lá quem. Já ouvi de um colega, a notícia de que foi abatido em um cemitério um boi, em troca de sua vida.

Outro dia no Rio de Janeiro me deparei em uma esquina com um frango morto sobre um alguidá, numa esquina de rua, e, pude sentir o campo negativo das energias espalhadas ao redor daquele ato magístico.

E quando falo de magia falo tanto da branca como da negra, vez que meu objetivo e falar de magia e tentar mostrar os desencontros nas práticas de tais atos.

Primeiro, para prática de magia é necessário um mínimo de habilitação de quem vai praticar o ato. Outro fator necessário é saber o que invocar e sobre qual cobertura estaremos realizando o ato magístico.

Outro ponto importante é alertar que você pode substituir o sangue animal por outros tipos de sangue (pó de café – sangue preto, urucum –sangue vermelho, sal - sangue branco, vinho - sangue vermelho, minério de ferro – sangue vermelho, água de coco – sangue branco, etc).

Sabendo que existem outros tipos de sangue na natureza, os quais são mais eficazes, faça deles um meio seguro junto às suas práticas magísticas.

Finalmente nosso alerta!
Tendo acesso as estes segredos, deixem os coitados dos bichos em paz, e, assumam de vez a responsabilidade por seus atos ao escolherem a magia negra como forma de vida.
Mesmo fazendo o que não presta tenham um pouco de dignidade.
Aratanan de Aracruz – Na Umbanda pela Umbanda!

Foto Open Photo - Autor Daniel Steger

segunda-feira, 20 de abril de 2009

QUANTA CONFUSÃO!



Nos vários anos em que venho freqüentando terreiros já vi muita coisa. Espíritos verdadeiramente comprometidos com as bandeiras do Cristo Jesus. Espíritos se esforçando para guiar seus médiuns, curas, bons conselhos, verdadeiros milagres.

Posso falar que vi também muita arruaça e muita mentira. Muito conto do vigário, muita exploração financeira, muita desavença, ignorância e muita falsa modéstia a fim de se escravizar as consciências inadvertidas.

Mas analisando as reais e verdadeiras manifestações espirituais, pude perceber que grandes espíritos, mesmo que trabalhando nas linhas de quimbanda, não perdem tempo com nossas quizilas pessoais. Notei que conselhos são ditados, exemplos são citados, mas que estes grandes mestres não perdem tempo com coisas pequenas.

Assim, desenvolvi um pequeno método que é bastante eficaz e que para iniciantes vai ajudar muito. Acrescento, que o que vou falar não é nenhuma nova descoberta, mas, questões fáticas que deixamos de observar e que às vezes trazem influências negativas em nossa caminhada espiritual.

Desta forma, abra seu coração e ponha sua mente para pensar no seguinte:

1 – Observe o comportamento de seu líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro) em relação aos irmãos que estiveram sob sua tutela e que hoje não mais se encontram sob suas invencionices. Veja a forma com que eles tratam as pessoas que um dia estiveram do seu lado. Perceba a forma que ele fala e trata a imagem destas pessoas. Tente imaginar se algum dia você vier a sair do terreiro “dele”, a forma jocosa com que ele vai tratar todo o trabalho desenvolvido por você durante o tempo de escravidão mental de que você foi vítima.

2 – Observe seu líder carnal (Pai e Mãe de terreiro), seja ele homem ou mulher, veja suas qualidades, como pai, mãe e ser humano. Pois aquele que não consegue fazer caridade, nem dentro do seu pobre lar não estará capacitado para ajudar a terceiros, e se a assim o fizer é mais por obrigação do que por consciência plena de sua função social;

3 – Veja também as qualidades pessoais, e o comportamento de seu líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro) frente às coisas de trato material, principalmente dinheiro. Veja se ele não traz, uma falsa modéstia, ou seja, vive dizendo que não se importa com dinheiro, mas sempre privilegia as pessoas mais afortunadas dentro do terreiro, além de estar sempre recebendo favores destes irmãos mais endinheirados;

4 – Observe as manifestações mediúnicas do seu Líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro), veja se não existe uma dicotomia gritante entre os espíritos que “baixam” nele, e suas atitudes comportamentais dentro e fora do terreiro. Observe se seu pai de terreiro segue as ordens e disciplinas que são passadas por seus guias, veja seu grau de comprometimento.

5 – Perceba se seu líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro) exalta demais as entidades espirituais que baixam nele, e não respeita outras entidades incorporadas nos médiuns de sua corrente. Na maioria das vezes, os desrespeitos acontecem porque seu líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro); não está a fim de dividir o comando da casa espiritual com ninguém e se acha insubstituível na direção das giras e trabalhos internos.

6 – Pergunte a seu líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro), sobre as consequências de você abandonar a corrente mediúnica “dele”. Se ele lhe fizer ameças, dizendo que tudo de ruim vai acontecer com você, não perca tempo, junte suas coisa e vá embora. Pois ou seu líder espiritual (Pai e Mãe de Terreiro), é o melhor líder do mundo ou ele não tem humildade de ver Deus em todos os recantos e manifestações espirituais da terra.
Para terminar esta reflexão, não podemos deixar de citar o desrespeito, com que algumas lideranças ligadas a Umbanda, vem tratando o grau consciêncional de centenas de médiuns que perambulam pelo nosso planeta, sem ao menos terem consciência de sua capacidade espiritual. São os tão falados, falsos profetas, os quais vão tomar conta de sua alma, de seu espírito e de sua vida.

Pense bem no que vou te perguntar – Só existe salvação para quem está na religião umbandista? Nos lugares onde a Umbanda se quer é conhecida as pessoas estão perdidas no que se refere ao seu destino espiritual? Os espíritos obrigatoriamente estão presos aos bairrismos criados pela religião terrena? O universalismo dentro das religiões não seria a melhor forma de nos aceitarmos com verdadeiros irmãos? Um espírito ligado a Umbanda, não pode ajudar qualquer pessoa que seja, a qual sequer sabe de sua existência como espírito e principalmente como espírito ligado a umbanda?
Pense nisso! Liberte-se, faça de sua vida uma verdadeira religião. Não se engane no que se refere à tão sonhada iniciação, pois não sabemos quem foi o primeiro homem e nem que foi o primeiro iniciado (se alguém souber me informe, enviando cópia de documentos comprobatórios). Não venda sua vida tão barato, observe quem são os seus dirigentes, perceba suas falhas, veja se não existe felicidade fora de sua religião. Tente enxergar o Deus vivente dentro de você. E finalmente, ofereça aos espíritos da forma que for, o melhor que tem em você.

Seja feliz e faça as pessoas felizes, nós merecemos.

Com as Bênçãos de nossos irmãos espirituais, Namastê

Aratanan de Aracruz - Na Umbanda pela Umbanda!
Imagem do Livro Umbanda e Quimbanda na palavra de um preto Velho - Autor Matta e Silva.