sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Com Carinho e Com Afeto!




Gosto de analisar e ser muito franco com as pessoas, às vezes isso dói um pouco nos que convivem comigo, mas com o tempo eles vão percebendo que diante das provas que nos são propostas (via cármica), continuo mantendo o padrão energético de sempre. Não que este meu padrão energético seja dos melhores, mas é verdadeiro, por isso às vezes ele incomoda.

A perfídia é uma arma de defesa e de fuga, as pessoas ainda não estão preparadas para verdade - mesmo que relativa - pois, quase todos, vivem de uma verdade ou realidade aparente. Cumprem seus papéis sociais, familiares, profissionais, como se fossem atores de um belo espetáculo.

E quando as cortinas caem, tem que mostrar a sua cara suja de maquiagem ou até mesmo mascarada por ínfimo enfeite, só porque não toleram um confronto com a verdade. Criam temas e mais temas, mensagens e mais mensagens, para ler e se inspirar, mas não fazem nada do que leram ou aprenderam, pois a verdade que lhes basta é a verdade pessoal e meramente subjetiva que possuem. O que os outros pensam ou falam pouco lhes servem, pois eles são os donos da verdade, não é mesmo?

Deve ser por isso que eu incomodo um pouco determinadas pessoas, determinados assuntos, determinadas posições, determinados confrontos, determinadas perfídias e posturas covardes. Deve ser por isso, que alguns fogem de mim, pois não conseguem no palco de suas infelizes estadias - neste lindo planeta - há um verdadeiro confronto com suas excrescências.

Enquanto isso o mundo gira, nós giramos, vocês permanecem e nós os ensinamos. Pois neste enroscar de verdades relativas e absolutas, nós continuamos o mais do sempre – EXÚ.

Exú Korion

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Eu Acredito em Feitiço!



Acredito em feitiço, principalmente quando pessoas desajustadas morrem e se encontram com seus egos sedentos de luxúria. Passam a habitar os rincões do lodo mental que possuem e se aliam a verdadeiros animais espirituais, irracionais e perigosos apenas pelo prazer de praticarem o mau.

Acredito em feitiço, principalmente do que é feito pela irracional avidez de poderosos ocupantes de funções com reflexo na vida coletiva. Todos estes desgraçados inundam o lodo da desdita alheia com suas incapazes e atrevidas intervenções na vida dos cegos de plantão. Quando morrem habitam o lodo do poder, lutam ferozmente entre eles mesmos, apenas para cultivar o mau que os alimentam.

Eu acredito em feitiço, principalmente dos falsos umbandistas, que vivem da pobreza espiritual daqueles que estão sobre suas responsabilidades. Estes pobres coitados quando morrem se aliam a outros tantos desgraçados atrapalhando a evolução do mundo, pois pensam que suas verdades são imutáveis e que são em sua insana sede de poder representante diretos de Deus.

Eu acredito em feitiço, principalmente dos (irre)responsáveis pela saúde coletiva, que matam centenas de milhares por sua incompetência no que se refere as garantias de todos aqueles que os procuram. Quando morrem, viram exímios cientistas das ferocidades, assombrando o mundo material pelo apoio que dão aos loucos desgraçados que lutam contra o que usualmente chamamos de luz.

Eu acredito em feitiço, principalmente dos falsos e mentirosos de plantão, que se vestem de bons enquanto toda a situação lhes é conveniente. “Vendem seus filhos na feira” em troca de um aparente e simples “status quo”. São os delituosos das sombras, que quando morrem vibram por um novo reencarne, fins continuarem vampirando os pobres coitados que vivem como se esta fosse nossa última reencarnação.

Eu acredito em feitiço, isso mesmo, naquele tanto de vela e bichos mortos que colocam nas esquinas de rua, pois aquilo encanta os pobres desavisados, que por pura ignorância preferem acreditar mais naqueles engodos a se livrar das amarras atávicas que escravizam sua caminhada espiritual.

Eu acredito em feitiço, principalmente dos vindos da imaturidade alheia. São crianças em corpos crescidos que se sofrem muito quando são confrontados com seus atos ignóbeis. Mentem para eles mesmos, sempre atrás de uma desculpa para suas criancices, pois adoram uma anedota, principalmente quando esta envolve as desgraças que permeiam os mais próximos. Quando morrem, são presas fáceis dos iguais que lhes aguardam do outro lado, os quais vilipendiam suas razões, apenas para se alegrarem com seu desespero frente ao que sempre negaram – a liberdade.

Eu acredito em feitiço, no mesmo que fez com eclodissem as primeira e segunda guerra mundial. Pois todos que de forma direta ou indireta concorreram para estas atrocidades são os nossos espelhos. São todos eles as nossas caras, ou melhor, a nossa falta de vergonha na cara. Estes mesmos menestréis dos conflitos bélicos, hoje um tanto mais surrados, fomentam outros tipos de guerra, principalmente a guerra social que todas as nações vivem por causa do vil metal. Quando morrem são esperados com festa, pois quem alimenta o que usualmente chamamos de inferno – somos nós mesmos.

E para finalizar, eu acredito em feitiço, seja ele de qualquer espécie, pois ele tem mais credibilidade do que a eterna magia da mudança. Somos escravos das nossas ingerências e não conseguimos atravessar o portal das provas básicas materiais que temos que passar, pois somos simplesmente – os coitados. Adoramos está pecha na verdade, mas ainda bem que o tempo passa, e, nós crescemos, envelhecemos e morremos e circulo continua, pois inferno precisa de fogo, não verdade? Em quem vocês pensam que fazem o papel de lenha?

Vontade, vontade, onde estais que não responde?

Vontade é magia.

Aratanan

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Velho Umbandista!




Tenho verdadeira admiração pelos irmãos que a muito militam no movimento umbandista. Muitos deles, senão a maioria, vive no silêncio de seus trabalhos diuturnos em favor de todos aqueles que no silêncio de suas frustrações precisam do acalento de nosso plano espiritual.

Quantas provas e quantas provações, dificuldades e demais consequências de todos aqueles que de forma direta trabalham pelo bem estar alheio e recebem como pagamento a ingratidão e a incompreensão sobre o real trabalho destes abnegados irmãos.

Mas o mar não é tão bravio, ele às vezes é manso, existem as alegrias e as glórias de se perceber que estamos no caminho certo. Todas as provas nos trazem o conforto de mais uma etapa vencida, e quiçá de mais uma dívida paga. As leis são imutáveis, recebemos tudo aquilo que de forma direta ou indireta construímos durante as nossas passagens pela carne.

Uns entendem isso facilmente, outros tem as suas dificuldades, mas o tempo não para e no raiar de um novo dia, as lições estão sempre prontas para serem aplicadas. Velhos umbandistas, dádivas do compromisso, a vocês o nosso respeito, nossa consideração e o júbilo pela honrosa caminhada.

Sabemos que o caminho é tortuoso, que as aparências enganam e que as sombras trazem o seu feitio de ensinamento. Melhor do que reconhecer é acreditar que após uma noite escura sempre nasce um dia radiante e feliz. Viver pelos outros não é viver como os outros, cada um tem a sua história e o seu caminhar, façamos de nossas vidas um exercício saudável de compreensão do amor.

Amar é dizer às vezes “não”, pois ele o amor é individual e precisa ser cônscio, para que não vire paixão e nos submeta as mais tristes experiências desta inoportuna verdade. Velhos umbandistas, eu consigo chorar com vocês, rir com vocês e acreditar como vocês sempre acreditaram, que somos um projeto de nossas acumuladas dádivas.


Nascemos, crescemos e envelhecemos, simplesmente porque este é o ritimo universal das coisas. Queria já ter nascido velho, sem precisar passar pelas provas que a vida nos impõem, mas tenho vocês, velhos umbandistas, como paradigma de nossos mais descompromissados interesses, os quais são o de apenas evoluir.

Viver é aprender, eis a questão!

Aratanan