quarta-feira, 15 de julho de 2009

Torça a favor!


Pegando uma carona no futebol, vejo a animação de certas pessoas com o que chamo de válvula de escape. Umas fogem através dos esportes frente a realidade que tem que enfrentar no seu dia a dia, outros através das bebidas, outros drogas e afins.



Vejo que estas válvulas de escape nada mais são que máscaras para que não enfrentemos a nossa realidade subjetiva, pois temos um carma a ser cumprido, sendo este devidamente fixado nos acertos ou nos erros praticados em existências pretéritas.

Uns sofrem mais pelo dinheiro, outros pelo amor, outros pela solidão, outros pela consciência, outros pelas doenças, mas todos têm uma deficiência ou ato a ser reformulado através de suas provas pessoais.


Não estou dizendo que ninguém deva deixar de praticar ou não determinado ato que alivie sua tensão reencarnatória, mas afirmo que devemos enfrentar a nossa realidade e operar as mudanças necessárias a continuidade de nossa evolução.


Não somos o centro do universo e não despertamos a atenção especial de Deus a nosso favor, somos tratados como iguais e construímos o nosso futuro neste presente.


Deixemos de torcer pelas nossas iniqüidades e montemos uma real torcida, mesmo que utópica, em favor de nosso bem pessoal e coletivo. Onde o verdadeiro time é nossa passagem pela carne e o técnico somos nós mesmos. Devemos avançar em favor do verdadeiro gol, a desnecessidade de reencarnações e chegaremos ao verdadeiro troféu, que é a presença de Deus em nossa eternidade.

Ponha seu time em campo!

Aratanan de Aracruz

UNIÃO, FUSÃO E CONFUNSÃO!


Tenho acompanhado o meio umbandista e lido sobre a nova tendência do momento; união e fusão, o que gera confusão. Noto que existe uma tentativa de unir as representações da Umbanda para que a mesma ocupe o seu “real” lugar na atual conjuntura.



Percebo que a união propagandeada trata a consciência alheia com pouco respeito, vez que ninguém quer descer do seu “trono” para aceitar manifestações e posições contrárias as suas. Noto que algumas lideranças querem união, mas sem entender as diferenças reinantes no meio, principalmente no que se refere a diversas manifestações da “Senhora do Véus”.


Não fosse isto e pelo que sei a Umbanda está manifestada em uma ilimitada quantidade de aferições religiosas, dentre elas o omolocô, catimbó, xapanã, candomblé, curimbás, kardecismo, mesa branca, traçada, riscada, de lei, esotérica, exotérica, iniciática etc. E cada filo ou manifestação desta, tem suas regras e condutas pessoais, fato que impede uma real aproximação das lideranças, pois um determinado líder afeito a suas práticas, muito dificilmente vai aceitar de outros líderes, práticas que vão de encontro a sua formação religiosa.


Além disso, existe a questão da ascendência, onde uma liderança não aceita baixar a cabeça para o outro, por orgulho, vaidade e até falta de amor para com o próximo. E no final fica tudo do mesmo jeito, a velha demagogia toma conta do pedaço, eu finjo que aceito todo mundo e todo mundo finge que me aceita e nós umbandistas não chegamos a lugar nenhum.


A solução penso eu, se encontra na mudança do ser, onde quem se diz mais abençoado pela consciência, tem que rever seus conceitos pessoais e em favor da coletividade se alinhar a um propósito maior que é o bem comum.


Mas com a grande quantidade de coroas, tronos e cabedais que vemos por ai, vai ser difícil ver tal situação no meio ignorante em que vivemos.

Paciência.

Aratanan de Aracruz

domingo, 12 de julho de 2009

Vitória e Derrota!


Em minhas observações tenho notado como somos escravos de nossas imotivadas ilusões. Nos portamos sempre de forma a julgar o próximo e dar-lhe o título de ruim ou bom. Adoramos os pré-julgamentos e somos filhos fiéis da ignorância perpétua.

O nosso portar na maioria das vezes é moldado na intolerância com o outro e na incapacidade de estar perdoando o próximo por mínimas atitudes. Negamos a pecha de querer ser juiz do alheio, mas sempre julgamos os atos praticados, mesmo que de forma pessoal.

Somos fãs incondicionais das vitórias, pois nos ensinaram que as derrotas nos deixam mais fracos e impotentes. Que mentira! Vivemos no mundo dos mais fortes, onde nossa essência animal não nos permite amar o diverso e o moralmente incorreto. Transformamos nossos vícios em virtudes, pois temos dificuldade em demonstrar nossas falhas e dificuldades pessoais.

Participamos do processo evolutivo do planeta à distância, preferimos não nos envolvermos, para não sermos sacrificados pelo carma coletivo. Buscamos o status e a falsa aparência de felicidade material. Somos pobres de espírito e ricos de demagogia e vivemos a ilusão da criança renitente que se nega ao necessário crescimento.

Diante disso tudo.

Peço agô a mãe de todas religiões – A UMBANDA, para que na incompreensão da sua força, possa ela nos dar a vitória certa no momento certo. O alento na hora da fuga de nossos reais compromissos. E a capacidade de ver vitória em tudo e todos, pois como sempre digo, somos iguais – diferentes apenas na consciência.

Aratanan de Aracruz – Eu sou vitorioso!
Imagem retirada da Web e utilizada de forma ilustrativa e sem fins comerciais ou financeiros.

Sou Luz!


Por onde caminho sou luz, apenas luz e nada mais do que luz;

Na luz me alimento, me fortaleço e me sinto bem;

Estou bem acostumado com a luz e nela faço minha contemplação;

Sou o início, o meio e o fim;

Sou a grande representação da essência de Deus devidamente manifestada;

Sou o eterno recomeço;

Sou o vazio, o número 1, o 3, o 7 e o 12;

Sou, apenas sou;

Sou parte da luz e sou luz;

Contemplo Deus em tudo;

Respiro e construo;

Sou Rei na vontade;

Eu sou!