quarta-feira, 14 de abril de 2010

Universalismo II




104ª – Afirmação do Livro “Eu Sou” do Mago Jefa – Dr. Jorge Adoum.

EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO:
EU SOU A LUZ, EU SOU A VERDADE, EU SOU A PAZ, EU SOU O AMOR.

Muitas vezes ao se começar estas práticas, o inimigo secreto, por meio do intelecto, produz fermento mental, agitação, nervosismo no fundo da alma. Antigas dúvidas se recrudescem e se apresentam ante a mente, os fantasmas das enfermidades, da pobreza e do fracasso, e se sente à beira de uma desesperação geral.

Não tenhamos medo. Pois, isto significa que os velhos erros e vícios existentes em nós há muitos anos, lutam contra a luz da verdade e do amor que os removem para eliminá-los. O velho em nós tem medo, mas, não nos deixemos atemorizar; é o princípio da batalha na qual devemos triunfar e nossa poderosa e invencível arma é repetir conscientemente até obter a paz, a convicção de que EU SOU A LUZ, EU SOU A VERDADE, EU SOU A PAZ, EU SOU O AMOR.

A vontade é arma que constrói, ela supera os limites e transforma o todo. Aqueles que sabem utilizar deste armamento constroem. “São” e deixam de “estar” frente às coisas.

Somos frutos de uma formação, o que os gregos chamam de “ETHOS”. Este “ethos” ou ética se transmuta em duas manifestações subjetivas, as quais os espiritualistas chamam de “alma” e “espírito”. Nossa ética moral acompanha a alma, ela é o resultado de todas as nossas experiências de cunho pessoal. Chamo-a de medidor de ações, é o nosso anjinho do bem ou do mal, fazemos ou deixamos de fazer alguma coisa, acionando este mecanismo de controle de nossas experiências. Ele em alguns fomenta boas ações em outros, pelo grau consciencional que possuem, permitem atos de ignorância que nos maculam quando abrimos os jornais do dia a dia. A outra forma de manifestação da ética é a coletiva, ligada ao espírito, somos fruto do meio, e, por conseguinte, somos um arranjo de células que compõem uma verdade universal e ilimitada. É a forma que Deus usa para se manifestar, nela ele é onipresente, onisciente e onipotente - onde o homem (vida) estiver Deus está presente.

A vida é realmente um imenso diamante o qual tem várias faces, mas do mesmo diamante. Estamos interligados e interdependentes. O que fazemos ou deixamos de fazer, faz parte do nosso direito de escolha e não do nosso livre arbítrio, pois ele já foi utilizado quando optamos por fazer esta jornada evolutiva dentro do que convencionalmente chamamos de carne.

Mudar o ângulo ou a forma de se espelhar em uma das faces deste diamante é mais que uma obrigação é o sentido de existirmos, precisamos mudar, pois a mudança é o fio tênue que nos faz ser diferentes. Os velhos vícios precisam ser mudados, pois o velho em nós tem medo.

A cegueira é um velho habito que precisa ser mudado, por isso os guardiões insistem tanto nesta desdita, pois eles são a grande manifestação da mudança. São os senhores do início, do fim e de uma nova caminhada, são os senhores do caminho.

Quantas experiências vivemos em uma só reencarnação, somos levados por uma força que nos mostra que a mudança é uma constante. Por isso a umbanda é um movimento e não uma religião, ela não se enclausura, muda constantemente, quebrando velhos e novos paradigmas. Isto é realmente maravilhoso.

A verdade é um estado do ser, ela também muda, temos as nossas verdades pessoais, bem como as verdades que nos foram vendidas. Ter a última palavra sobre tudo é por deveras perigoso. Pois estaremos de alguma forma, nos proibindo de mudar e isto é doloroso. Vender uma verdade cria ilusão e separatividade, as quais são por vezes alimentadas pelo egoísmo e pelo orgulho.

Quantos ficaram pelo caminho e foram expostos ao ridículo ao tentarem vender verdades que eram de cunho estritamente pessoal. Verdades estas que foram direcionadas ao plano espiritual, mas o tempo demonstrou que não passavam de credos subjetivos sem aplicação coletiva. E o que é pior, na maioria dos casos, não houve ninguém disposto a dar continuidade ao que um dia foi por muitos taxada de verdade.

Por isso, não tenhamos medo, nada de novo esta sendo criado, tudo o quanto existe está sendo mantido, o convite é simples, saiba primeiro quem é você e se alguma coisa é aproveitável seja generoso, ofereça à coletividade.

Ser bom é praticar o bem!

Aratanan

terça-feira, 13 de abril de 2010

Universalismo!



Ser universalista é apenas “ser” e nada mais. Tenho ouvido tanta discussão sobre o tema que já me preocupo com os rumos que esta abordagem, pode vir a tomar num futuro próximo.

Penso inclusive que ser universalista é ser simplesmente parte do universo, ou melhor, é ser universal. Ao contrário do que possa parecer, o universalista faz parte do todo, mesmo que sua identidade consciencional seja bem definida. O universalista tem a capacidade de se inter-relacionar com todos os gêneros de manifestação, respeitando-os, mas entendendo que todos e todas estas formas são a manifestação de uma mesma fonte suprema.

Ser universalista é fugir do dogmatismo e cair no campo da observação e do próprio empirismo, é sentir antes de tudo o próprio todo e através destas observações, criar o que mais falta na caminhada humana – O pensar!

Longe de se prender a fórmulas prontas, o universalista exprime o saldo de suas experiências, fugindo do julgamento precipitado para se posicionar como um elemento direto ou indireto de tudo o que acontece ao seu redor. A observação como forma de critério da construção do conhecimento tem sua manifestação material na cátedra, bem como na própria existência do ser, pois somos a soma de nossas experiências subjetivas, seja no campo restrito da alma ou do próprio espírito.

Pensar como universalista é ter a capacidade de envolver com o todo, sem precisar se envolver de forma direta, basta observar que as coisas acontecem; as respostas chegam, os milagres aparecem, a vontade toma forma, a alegria é imensurável e o poder se torna uma constante (fazer).

Desta forma e certo que os compromissos de cunho material também impõem certa disciplina, somos do parecer que estando a pessoa de bem com o universo, o resto lhe é dado por consequência natural.

Universalismo é só isso minha gente, o resto é pensar, pois pensar faz com que nossa essência crie forma, mesmo que para coisas dispensáveis.

Aratanan – Eu penso, por isso existo junto ao universo e você?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ser ou não ser, eis a questão!


Enquanto muitos enchem o peito para dizer: - “sou ou estou Umbandista”, outros trabalham em favor da coletividade sem ao menos possuírem religião.

Tenho convivido com um sem número de pessoas, todas ou quase todas possuem uma religião ou filo-espiritual a que dizem seguir. Acontece que este mesmo sem número de pessoas tem características pessoais e intrinsecas próprias, ou podemos dizer, vivem suas vidas sem a dependência direta do que habitualmente chamamos de religião.

Eles são sua própria religião e como bons fiéis vivem a vida de forma igualitária e sem barreiras ideológicas capazes de infirmar ou mesmo se firmar, contra quem quer que seja. São bons e isto basta, vivem para viver pelos outros e se alguém os impõem um dogma, tratam logo de se desfazer de suas preleções pessoais para aceitarem o outro da forma que ele é.

Digo isso por um simples propósito, pois não sei e nunca serei eu mesmo, se me esconder dentro de filosofias próprias, prefiro observar, e, quem sabe transmitir tudo aquilo que acumulei em vidas passadas até a presente manifestação de minha forma.

Sou e sempre serei eu mesmo, mesmo que Umbandista, e, direi sempre a quem é diferente da bandeira que eu carrego; - eu te aceito meu irmão. Mas me faça o favor aceite a si mesmo e estaremos comungando da linguagem universal, chamada amor.

Sinto por todos aqueles que não entenderam ainda a luz maior que vem do oriente, isso mesmo, a luz que vem de dentro do nosso ser e que nos impõem nada menos do que o amor fraternal, sem a soberbia de conhecimentos inócuos e dispensáveis. Agradeço a Deus por através de mim mesmo, poder falar um pouco sobre a magia universal do amor primevo, onde surgimos da simples intenção de uma força ou conhecimento maior.

Pai do todos nós onde esta a mãe fidedigna de nossas obstruções consciencionais? Na ciência, na arte, na religião, na filosofia, onde está a mãe maior que nos conduz e nos dá a vida eterna? Sou luz e nada mais que luz e convido a quem quiser experimentar viver na luz, as graças e alegrias de poder viver na paz interior, a qual é e sempre será - eterna.

Sejam bem vindos filhos da luz, pois através desta mãe, vamos viver momentos de eterno conhecimento e divino saber eterno.

Mestre Lugosi – Simplesmente tenho todos as religiões em meu coração!

domingo, 11 de abril de 2010

O Peso da Amizade


A quem poderemos chamar – “AMIGO”?

Pelos anos que estou reencarnado neste planeta, percebi que amigo é um termo muito forte e que sucumbe muito fácil, quando o dever da amizade é colocado em prova. Nesta hora a pessoa revela quem ele é, bem como, o quanto seu egoísmo e maldade ainda não estão totalmente controlados.

Tenho muito poucos amigos, os que tenho sempre foram testados pelas pr0vas duras que passei, pois estavam comigo naqueles momentos difíceis e confesso, não foi surpresa poder contar com este número mínimo de companheiros abnegados.

Tive outros que só se declarara, amigos, enquanto seu ego e falsas intenções estavam sendo satisfeitas, mas bastou um vento lateral para que suas falsas desditas evaporassem como água no deserto (ainda temos muitos desses). Mas, pegando carona num e-mail que recebi do Mestre “K”, tenho um grupo que não é desta dimensão e que realmente estão fora de qualquer comparação.

Este grupo de amigos realmente me conhece, sabem até onde podem contar comigo, não sabendo eu se esta amizade tem limite dimensional ou limitação material, pois sei que posso contar sempre com eles. O incrível é que eles são muitos, de vários ninhos espirituais e graus consciencionais, e, realmente são meus amigos.

Estão sempre por perto quando preciso e as únicas coisas que me cobram é o compromisso, a disciplina e a vontade, pois o resto eles sempre dão um jeito. Estes realmente são grandes amigos.

Mas ao contrário do que todos podem imaginar, utilizo desta amizade como paradigma junto aos eleitos que nomeio como meus amigos na carne e com a vivaz esperança de que este grupo possa crescer e quiçá se transformar em um ilimitado sentimento universal, onde todos sem exceção, são e serão em sua totalidade, sempre – AMIGOS.

Tem uma frase que diz:

“Se conhece um homem pela quantidade de amigos que ele têm!”

Sem medo do equivoco, confesso:

“SE CONHECE UM HOMEM PELA QUALIDADE DOS AMIGOS QUE ELE TÊM”!
Aratanan