sexta-feira, 13 de maio de 2011

Preguiça – doença que dá em médium!






Respeitável público, permitam apresentar as voces o mais do mesmo – O Médium. Pior inimigo que um terreiro pode ter (ressalvo as exceções, não podemos generalizar). O bichinho danado! Isso sem falar nos trejeitos, trimiliques, esquizitices e maus hábitos que os acompanham.

Chegam sempre com caras de bons moços, humildes, cabisbaixos e muito das vezes sofrendo de um mal que aparentemente não tem cura – IGNORÂNCIA. No início fazem de tudo por um carinho uma atenção especial, uma possibilidade de estreitar as amizades, mas o bichinho danado, está ali, encroado, esperando para brotar.

O tempo passa várias lições são dadas, aprendizados transferidos, caminhos são abertos, graus consciencionais são revisados, padrões modificados e diretrizes são traçadas. Mas o bichinho danado está lá, encroado, pronto para brotar. Basta um mínimo de perda na confiança para que a praga se alastre e ai começa o velho enredo: “- eu não gosto de fulano, não combino com sicrano, sou melhor do que beltrano e vamos que vamos”.

Com o tempo o bichinho danado aflora, sai do casulo e se manifesta – PREGUIÇA – basta uma pergunta ou questionamento para o diabo do médium se melindrar, ficar ofendido, chorar, fazer pirraça, bater cabeça e comprar briga com tudo e com todos.

Quando o dirigente do terreiro é precavido ele já mina estas coisas antes delas se avolumarem, mas quando é despreparado, serve de motivo para uma limpeza de seus desafetos (conheço alguns que agiram e agem assim). No final o mesmo de sempre, briguinhas, chiliques e outras frescuras mais. Quem perde sempre é a Umbanda e o plano espiritual positivo, pois se o que entendemos por bem decai, vai sobrar o que de pior existe por ai.

E o danado do médium continua, não arreda o pé. Voce dá aula, passa apostila, indica livros, filmes, mostra como faz, explica por mais de uma vez, faz encontros, abre giras, fecha giras e a preguiça física e a mental continuam as mesmas. Ficam só esperando um momento para virarem a metralhadora e crucificarem aquele que mais interesse tem em suas modificações consciencionais.

Fazer o que? Desistir? Chorar? Mandar todo mundo “para” ou “onde”?
A resposta é simples. Como diz o Sr. Gira Mundo que baixa em um grande irmão, amigo, ...: “Medium é igual a criança, tem hora que tem que corrigir ...” (nâo só os médiusm, mas alguns dirigentes também). Assim, entre o desgosto de quem aposta e a intenção de quem quer destruir, alguém tem que se posicionar e as vezes a decisão é meio amarga, o sabor é meio agressivo, mas no final todos acabam sobrevivendo.

E aproveitando para dar mais uma oportunidade aos médiuns preguiçosos que lerem este e-mail (apenas eles), façam o favor de ler as “Sete Lágrimas de Pai Velho” (eu sei que voces vão esquecer e dar uma desculpa esfarrapada), pois estamos todos no mesmo barco e a desgraça de um é a desgraça de todos. Não caminharemos em nosso destino enquanto um fio de ignorância, ainda habitar o planeta. Pensem nisso, ...!

Aratanan – Quanto mais eu estudo mais burro sei que sou!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Me Perdoem!




Já ouvi falar de amor, gratidão, amizade, generosidade, alegria, união, humildade, família e outras manifestações junto às práticas religiosas existentes, e, principalmente junto às práticas de Umbanda.

Caminhei e caminho, tentado amar, perdoar, ter gratidão, ser generoso, humilde e principalmente vendo em todos uma grande família global. Sei que somos fruto de uma essência e a manifestação inescusável do poder de Deus, o qual não está no externo, mas no interior de cada um de nós.

Conheci pessoas boas que se perderam pela vaidade, loucura e demencias outras, mas sempre fiz da minha caminhada uma busca pela concretização do verdadeiro amor. Posso confessar inclusive que o tempo foi nosso grande aliado, pois após as grandes pedras no caminho, olho para trás e vejo o que sobrou de algumas pessoas que conheci e vivi - NADA.

Sei que sou importante para algumas delas, para uns de forma positiva, para outros de forma negativa, tanto que, utilizam do nosso nome para vilipendiar e massacrar as consciencias alheias. Vendilhões do templo de sempre, pobres coitados que não sentem as suas demências pessoais e os prejuízos que acumulam em seus já desgastados carmas.
Perder a cofiança no ser humano isso eu não faço, mesmo porque o mundo é vasto e posso servir para alguns em detrimento dos outros. Já não sei mais quem é da minha confiança, mas aposto em todos que eu conheço, sempre sabendo que a ingratidão é meu maior pagamento.

Já conheci religiões de várias espécies e posso atestar que todas são boas e o único entrave de suas manifestações são os seus líderes. Acredito que todos podem e devem dar ou doar o pouco que possuem dentro de suas consciências, sendo que toda manifestação da vontade, além de magia é uma forma do exercício cotidiano do verdadeiro poder.

Dinheiro não me compra cofesso não precisar dele, ainda mais quando vejo que determinadas pessoas tem um preço muito baixo e vivem a explorar pobres almas desgraçadas pela ignorância, com intuito de manter a sua irrefreada cobiça pelo poder. Isso pode ser chamado de aliança cármica, onde a vítima e o agressor possuem um liame subjetivo muito sutil e se confundem dentro de um mesmo cenário e/ou ambiente.

Já fui chamado por todos os adjetivos que se possa imaginar, uns bons outros ruins, mas continuo firme, pois não tenho prazer em ver ninguém sofrer, mesmo aqueles que ainda não me entenderam. Quem me conhece sabe dos meus propósitos, de minhas intenções e da força que possuo. Minha resposta é quase sempre o silêncio e quando vejo a situação existencial de todos os seres, vejo também um espelho de tudo que possuo.

Já fui de certa forma uma imposição, quem me descobriu, na maioria das vezes, me usou para suas baixas intenções, mas sempre passo por tudo e sou vitorioso. Alguns pensam em acabar comigo, mas como a fênix que ressurge das cinzas, sempre renasço e me faço presente.

Sou confundido, odiado, e às vezes desprezado por alguns, mas existo e isso basta, quem quiser saber meu nome é muito fácil, feche os olhos, respire fundo e pronuncie.

FÉ!
Aratanan