quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A grande viagem!


Esta viagem pelo nosso interior é realmente maravilhosa, pois quando nos descobrimos, ficamos mais sinceros e verdadeiros frente a tudo e todos. Conseguimos responder as coisas de forma correta e verdadeira, nos tornamos a expressão de nós mesmos.



Nesta viagem, quem nos guia é nosso poder essencial. Ele existe de forma permanente e fica esperando nossa chamada para que ele se manifeste. A primeira etapa do crescimento pessoal é o silêncio interior, neste silêncio conseguimos encontrar a medida certa de nossa personalidade.


No silêncio interior encontramos força para parar de “achar”, e começamos a nos portar de forma a “pensar” sobre as coisas e problemas que nos são propostos. Quando exercitamos isto, passamos a ser instrumentos da vontade essencial – Deus. Nossos posicionamentos acabam influenciando e fazendo com que as pessoas que no cercam comecem a pensar.


Por mais que nos coloquem a fama de críticos, nossas palavras e ações fazem com estes irmãos exercitem o pensamento e se tornem também instrumentos da vontade essencial – Deus. Quando isso acontece nossos posicionamentos tem força e poder; e, tudo do que participamos é por nós respeitado, bem como somos respeitados por nossas manifestações e forma de pensar.


O ser pensante vive e ama viver, ele não se deixa escravizar. O perdão para ele se torna uma pequena referência, pois sua capacidade de amar sobrepõe o velho conceito de aceitação de coisas que lhe fazem mal ou desagradam. Ele vê nas pessoas uma fonte de comparação naquilo que ele não deve ser. E por pura lei de atração ele é desvinculado daquele meio e colocado em um caminho novo.


A viagem começou, digo que ela é sua e somente sua e de mais ninguém. O roteiro é cheio de aprendizado, por isso devemos observar as coisas dentro do que chamamos de silêncio interior. Este silêncio nos fortalece e nos faz ser diferentes do velho adágio chamado imaturidade.


Amor que diz “não” – Aratanan de Aracruz

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Meu direito de ser livre!


Nascemos sobre a alcunha de filho de fulano ou sicrano. Em um primeiro momento temos uma carência premente em relação à vida, pois precisamos de alimento e proteção. Através da atividade de nossos pais ou de espíritos designados para este propósito, recebemos o amparo e o básico para que caminhemos.

Os anos passam e assumimos nossa responsabilidade pessoal, pois acabamos nos transformando em pais, tios, avós e etc. Tudo isto dentro de um sistema preexistente e imodificável - até que Deus queira o contrário. Vivemos uma caminhada predeterminada neste sentido, onde algumas leis naturais nos mostram como inarredavelmente imodificáveis.

Durante nossa caminhada, passamos por várias escolas ou cursos de vida, amamos, somos amados, brigamos, nos apaixonamos, falamos besteiras, pensamos, nos realizamos, sofremos, aprendemos e etc. Tudo isto dentro de uma lógica e legalidade cármica preestabelecida.

Caminhamos, caminhamos, e continuamos a caminhar para um só fim e uma só resolução de vida – “a morte”. Ninguém nesse mundo, pelo menos que eu conheça, conseguiu vencer esta lei que também é imutável. Por mais arrogante, forte, bonito ou feio que sejamos, esta lei ligada ao abandono do corpo físico também é imutável.

Pausa .....

Assim, com estas pequenas explanações, consigo pensar no quanto perdemos tempo com coisas fúteis e dispensáveis. Pense só; para que deixar de realizar sua história pessoal, se a mesma já está devidamente delimitada? Porque deixar de crescer e se desenvolver, por dificuldade de se livrar de velhos conceitos e prolixias? Porque deixar de cair no campo da experimentação pessoal, se a sua caminhada já está por bem delimitada? Porque não priorizar o bem, se ele sempre vence? Porque querer mostrar ao outro que ele é seu dependente, se outras pessoas com certeza dependem dele? Porque entregar sua vida nas mãos de alguém, se sua história pessoal, vai ter que acontecer de uma forma ou de outra? Porque acreditar na interferência alheia se a responsabilidade por sua existência é basicamente sua?

Pense nisso!

Aproveite estas reflexões, para dizer para você mesmo que você é livre e tem o direito de permanecer assim.

Sua mente é o divisor de águas do seu destino!

E para finalizar, digo que:

Gosto de te incentivar a ser diferente – Aratanan de Aracruz!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Umbanda para todos nós!


Tenho percebido que as pessoas se enganam, mas não gostam de permanecer enganadas. Hoje li um texto de um amigo que fala sobre a raposa, o corvo e o queijo, confesso que gostei muito. No texto a raposa com intenção de levar o queijo que estava na bico do corvo, encheu a bola do mesmo, exaltando seus dotes de exímio cantor, quando o corvo abriu a bico para cantar o queijo caiu e a raposa o levou embora.

Na umbanda vejo com tristeza que várias pessoas representam os vários papéis desta estória, uns são as raposas, faceiras e expert’s na arte de enganar. Outras os corvos, vaidosos, fáceis de bajular, mas quando colocados em prova, mostram sua incapacidade e inocência frente as armadilhas deste mundo.

E o que é pior, existem os que fazem o papel do queijo, não tem vida própria e ficam na boca pequena dos dois grupos anteriormente citados. Estes pobres coitados depositam sua fé e sua vida nas mãos de despreparados, os quais fazem com os mesmos o que querem, pois a invigilância e falta de amor próprio, impede que estes desleixados assumam a condução de suas vidas.

Acontece que também existe um terceiro grupo, o qual já se livrou desta corja, e que faz o papel do contador da estória. Este grupo já calejado das artimanhas de alguns incapacitados para a prática da boa conduta moral se mantém em observação, esperando o momento certo para as intervenções certas. Pois, as raposas e corvos, por serem muito egoístas e adoentados, mantêm vigilância redobrada sobre os seus queijos de todo dia.

Sem mais delongas sobre esta “Fábula” (rs) ....

Digo e repito, “o verdadeiro mestre forma outros mestres”, não cria uma corja de discípulos incapazes e ignorantes, que servem apenas para bajular e fazer o papel de queijo na boca das várias raposas e corvos que vivem habitando o meio umbandista.

Como sempre faço, reservo as exceções de nosso meio que com certeza existem e merecem o nosso respeito.

Aratanan de Aracruz – Quem é você? Uma raposa, um corvo ou um queijo?

domingo, 23 de agosto de 2009

Que Decepção!


Noto o quão mesquinho é nosso cenário político. Escolhemos mal, somos mal assistidos e no final eles (políticos) sempre se dão bem. Parece que somos um bando de néscios sem consciência pessoal e destino social.

Fazem de tudo nas nossas barbas e não estão nem ai para o que se chama de opinião pública. A diferença de um político desonesto e um reles ladrão de galinha é a classe social. Pois a ignorância e os atos inconseqüentes são os mesmos. São dois seres de uma mesma laia, um vivendo na alta classe e outro em classe menos privilegiada.

Nosso cenário político é dar dó. Os mesmos faraós de sempre, com suas imensuráveis canastrices, nós os burros operários das pirâmides, reclamando e não fazendo nada para que a situação mude. Em controvérsia com isto tudo, o planeta continua fazendo seu giro constante e perpétuo, alheio a estas pequenas desmesuras, de tão insignificantes que somos.

Ainda bem que não temos um papa e/ou um bispo na umbanda, pois como dizia Mata e Silva: “ela é de todos nós”, e, por mais que queiram codificá-la, uni-la, misturá-la e etc, ela tem sua cara e jeito de ser. Ela (umbanda) não se encarcera em paredes. Ela é o todo e o nada ao mesmo tempo; é linda de se ver. Tem sua cara, seu jeito seu sabor e sua essência.

Quando acordamos todos os dias de nossa vida, caminhamos para as covas do cemitério, mas ela (umbanda) contínua sua trajetória para um caminho, que não nos é dado conhecer a contento. Longe de ser uma religião a umbanda é um estilo de vida; é um sacerdócio lindo de se ver e ser.

Ainda bem que os políticos não conhecem ou querem conhecer sua força, pois de duas uma, ou nós teríamos um líder unitário umbandista ou ela mostraria sua força na disciplina de tão desprezáveis criaturas.

Faço uma ressalva aos políticos honestos, mas gostaria de um dia conhecer um 100% honesto, isto é verdade!

Avante camaradas (como diria Dom Quixote).

Aratanan de Aracruz – Somos tão ricos e tão pobres ao mesmo tempo!