domingo, 11 de outubro de 2009

O meu tempero é melhor que o seu!


Venho analisando as várias correntes espirituais espalhadas por todo mundo: Budismo, Catolicismo, Bramismo, Islamismo, Protestantismo, Umbandismo, Cadomblecista, Daimista, Neo-petenconstalismo, Zoroastriamo, Hinduísmo, Satanismo, e vários outros “ismos” que encontramos por aí.

Em que pese às várias manifestações do conhecimento divino, ou até mesmo da vontade de se descrever, ou, mesmo entender a divindade, todos sem exceção acabam puxando a farinha para o seu lado.

Eu mesmo na condição de umbandista acabo defendendo e às vezes sendo meio que intolerante com as atitudes e vícios de “alguns” irmãos evangélicos. Em que pese esta falha, tento quando posso estabelecer um canal de amizade e até de compreensão pela ignorância egoísta e alheia, no que se refere ao filo religioso que todos abraçam.

Durante algum tempo preferi ficar em silencio, pois entendia que o debate às vezes deixava mágoas que não cicatrizavam rapidamente. Pude notar que as pessoas na maioria das vezes se escondem atrás do que chamam religião, apenas para mascarar a sua real identidade. Se isso é ruim? Posso garantir que não, pois a religião acaba frenando muito dos vícios que a raça humana possui.

Penso no futuro que a desilusão com as grandes religiões e com o rumo que as mesmas estão tomando, vai abrir um canal para que todos tenham a liberdade de cultuar a divindade de uma forma livre e consciente. Penso também que não vou mais precisar me definir como umbandista, mas apenas como um filho da criação. E a forma como vou manifestar o meu conhecimento e devoção será universalista por natureza.

Lembro muito bem o dia em que em uma gira de umbanda, um Pai velho que conhecemos muito bem, obrigado, perguntou qual era a religião dos esquimós. Não foi surpresa o silencio que se manifestou naquele ambiente. E maior surpresa quando ele mesmo respondeu que a religião dos esquimós é DEUS (se é que você me entende).

Para finalizar sei que o caminho até a divindade é longo, mas um dia chegaremos lá e o engraçado é que chegaremos juntos. Tudo isso é claro, depois de vencermos nossas dificuldades mais prementes.

Aratanan de Aracruz – Sou filho do sol, sou filho da lua eu brilho com as estrelas porque elas me acompanham ....

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