segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando o dever nos chama!




Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!!!

Esta frase responde o velho questionamento que algumas mentes estacionadas em sua preguiça evolucional, sempre usam para se afastar ou se permitir um pouco de espiritualização.

Filhos do medo e do comodismo de sempre, alguns irmãos atrelados à ignorância que os acompanha há várias existências, se mantem longe do dever de espiritualização. Sempre usando das velhas e surradas desculpas, evitam a presença em suas vidas de qualquer doutrina que os faça se aproximar da essência espiritual que os acompanha, apenas para glorificar a ignorância que os acompanha.

Nos centros, choupanas e templos de Umbanda vemos constantemente um número sem fim de olhos arregalados, de caras de espanto e outras coisas mais, frente a simples manifestação do que todos nós um dia seremos – ESPÍRITOS. Nunca assistimos a tanta incompreensão de fatos que não podemos mudar em nossas vidas, dentre eles a existência de nós mesmos após o abandono de nosso corpo de carne.

Como já é por demais entendido, nosso corpo não age de forma independente, ele precisa de um combustível chamado espírito, ou melhor, da pilha de energia que o faz manifestar seus mais íntimos desejos, pois se assim não fosse seriamos apenas um monte de carne sem utilidade nenhuma. Melhor dizendo, nossas carnes me refiro se aproximam destas que usamos nos churrascos de nossas vidas, onde o Senhor Boi e o Sr. Porco a muito se foram, deixando-nos as matrizes físicas que ocuparam, para que mantenhamos nossa carne que tanto precisa de carne.

Não sei até quando, presos a dogmas de culpa e até mesmo de conforto, vamos negar a nossa responsabilidade espiritual embasada num sem número de normas religiosas que só nos afastam da religiosidade que devemos possuir para com nós mesmos. Não sei até quando, teremos que vestir a roupa suja da ignorância para negar o estado deprimente de infantilidade espiritual que possuímos. E para finalizar, não sei até quando, vamos negar a essência científica ou espiritual que possuímos, pois a ciência afastada da espiritualidade é apenas uma ferramenta dos interesses materiais e financeiros que a vilipendiam e escravizam.

Tudo isso, para no final dizermos que vale a pena se espiritualizar, ir para um terreiro, sinagoga, igreja, templo, choupana ou roça, apenas por que o outro existe e todo o sacrifício por um irmão é sacrifício por nós mesmos. Assim, vistamos nossa roupa da perseverança, coloquemos nossa guia da generosidade e façamos de nosso amor, que ainda tão pequeno, o alimento necessário a nossa obrigatória evolução coletiva.

Aratanan

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