quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Iniciação e Mestrado na Umbanda - Eterno Conflito!




Não temos a capacidade de ser tão profundo em análises que desmistificam e trazem luz aos corações alinhados com as crenças permitidas pelo nosso grande mestre criador. Sempre especulamos e vendemos as nossas verdades, pois sempre fomos instruídos a aceitar partes de nossas vidas como uma forma de verdade inabalável e imutável. Neste ínterim temos que nos posicionar a favor ou contra alguma coisa, seja um pensamento, atitude e às vezes até contra os nossos próprios irmãos - Simplesmente por que temos verdades.

“Só pode ser mestre aquele que se sustenta” – Pois só pode dar e receber quem de alguma forma se preparou para isso. Neste caso o cadinho forjado pelo sabor das vivências reencarnatórias, molda a personalidade e também as verdades de cada um. O mundo, inclusive está cheio de verdades, deve ser por isso que temos uma diversidade de gostos, posições, religiões, posturas, embates e desarmonias, vez que nos portamos dentro do que chamamos grau consciencional presente.

Se sustentar é o mesmo que se habilitar de forma justa, sem vicissitudes de qualquer efeito, doando e recebendo de forma generosa, tendo como pagamento apenas a certeza de que o caminho é longo e árduo.

Pois, se agirmos de forma diferente, atrairemos apenas os podres poderes. Aqueles que carregamos dentro de nossa essência e que no silêncio de nossa desdita nos fazem falsos com nós mesmos e com todos aqueles que nos atravessam a caminhada. É o egoísmo e a vaidade que habitaram o coração do primeiro homem e que por herança genética, habita ainda nossos instintos e busca pelo prazer.

Todos os vaidosos e orgulhosos são sustentados. É o famoso narcisismo que em busca de trocas esconde as verdadeiras intenções pessoais que habitam a alma de todos os pobres espíritos que habitam o universo. A sensação desta classe de irmãos é a de que o sustento obtido de forma maledicente vai embasar a falta de caráter das ações que serão implementadas em desfavor das coletividades que atravessarem suas falsas caminhadas.

Tais características são a expressão dos três aspectos da iniciação (mental, astral e físico), onde o não iniciar ou estagnar, fomenta os antônimos desta grande verdade essencial. Todos podem, mas nem todos conseguem mesmo que artifícios firmados em conluios e leis de salva os encham de dijinas e fabulosos bordados nas blusas. A verdadeira magia está firmada na capacidade de se interiorizar (isto não é uma verdade, apenas uma crença), é o INRI dos magos, o fazer nascer de novo, a morte pelo fogo do homem velho. Não o que é velho e físico, mas sim, o velho essencial, seja ainda mental e/ou astral.

E para finalizar, se nada for feito em tempo hábil em curto espaço de tempo, teremos apenas espaças lembranças de nossas buscas e compromissos espirituais, mortos de fome pelo espírito, caminharemos para um aniquilamento da mente, voltando o homem a sua essência instintiva e ao término de um projeto, que por nossa culpa, não deu certo.

Iniciar é nascer de novo. Mestre é todo aquele que é dono do seu destino.

Aratanan

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