Não basta termos posses e riquezas,
precisamos modular a propriedade com a força do trabalho. Pode parecer até
frase pronta do já extinto marxismo e das falsas promessas de igualdade
filosófica do mundo.
Dominamos e somos dominados !!!
E se você pensa que com a morte este
domínio se encerra ledo engano de sua ingênua concepção de mundo. Estas influências
continuam do outro lado. Li em um dos livros do Grande Inácio Ferreira (médico espírita
já desencarnado em Uberaba - MG) e não me recordo o nome do livro agora, o
cenário escabroso na invenção de drogas que serão inseridas na dimensão humana.
Dentre estas desgraças o já tão conhecido “crack” e agora a pior de todas o “oxy”.
Nas narrativas do Dr. Inácio pudemos
ver como irmãos em pleno estado de ignorância, ódio e apegos diversos, se
organizam em dimensões paralelas com o claro intuito de se apoderar das mentes
menos vigilantes. E como é dura a guerra e o dia a dia de todos aqueles que
lutam para desarticular e vencer estes irmãos que ainda vibram nas energias deletérias
de nosso planeta. Oxalá os nossos Pais Guias e os nossos Exús de Guerra para nos
salvar a pele diuturnamente.
Nunca se viu tanta desorganização mental
no mundo como se vê hoje em dia, pode ser efeito da internet ou da televisão,
mas hoje podemos perceber com mais clareza a pobreza mental que os seres
humanos se encontram. Hoje vejo o porque de velhos guerreiros se isolarem das
mazelas do mundo, chega uma hora que a desesperança bate mais forte. E alguns já
cansados das lutas baixam suas armas em prol de uma melhor passagem para as
dimensões fronteiriças. Longe de nós julgá-los, pois é claro que tiveram suas
decepções como nós também a temos.
Voltando ao cerne da questão, temos
que nossa grande propriedade é hoje a Umbanda,
a qual sobrevive neste meio insólito apenas por não ter uma liderança
identificável. Pois se fosse o contrário já teríamos desaparecido da face
terrestre ha muito, ou estaríamos vendendo ordens do que é certo e errado há muitos
outros (apesar de que alguns adoram fazer este papel).
Nossa propriedade maior – a Umbanda – tem
suas bases no trabalho, o qual muito das vezes é solitário e aguerrido, bem
como firmado na experiência iniciática de cada um. Sejam sacerdotes, sacerdotisas,
Pais e Mães de terreiro, esta lídima religião do Brasil sobrevive à socapa de
acusações sem fim. Inclusive de forma muito caridosa leva a pecha injusta de ter
atividades não cristãs. Apenas por que um seleto grupo de irmãos que vibram na
ignorância, pois falam de amor e não o praticam, usam desta verborragia para
sobreviver nesta “terra” que hoje
aparentemente é de ninguém.
Nossa propriedade depende de nosso
trabalho, de nossa responsabilidade e principalmente de nossa mudança de
consciência. Até quando teremos que tratar tão mal esta propriedade que nos foi
transferida de forma tão simples e verdadeira. E olhem só, muitos hoje não
podem reclamar da responsabilidade, pois temos que em momento algum alguém foi
obrigado pela espiritualidade a cumprir com esta missão. Mesmo os que estão
envolvidos com a banda por questões cármicas, assumiram este compromisso mais
por vergonha e culpa de suas destrambelhadas atitudes de outras vidas, do que
por obrigatoriedade da lei. Reclamar faz parte, mas trabalhar em favor é mais
do que obrigação.
Deixar este patrimônio inerte é o
mesmo que deixar de comer para sobreviver, sendo que a escolha é de cada um e
compromisso e zelo é da alçada dos escolhidos (não obrigados), pois se vence o
mal apenas com o bem e mais nada.
Qual é o espaço que você quer ocupar
quando esta propriedade imaterial que se manifesta na Umbanda, for meio de
correção e ajuste, de você compromissado astralmente com a banda, principalmente quando estiver
em outra dimensão frente a frente com sua consciência?
Pare de justificar, Deus sabe de suas
vontades e de suas inverdades, deixa de ser preguiçoso e cuide deste bem maior. Melhor do que criticar e deixar de lado é ter um mínimo de compromisso subjetivo e coletivo.
Que o bom Deus tenha pena de nós.
Aratanan – Tenho visto muita gente
sofrendo com mediunidade reprimida e mal tratada.
Paciência.
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