terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Só sei que nada sei!



Hoje mexendo em meus alfarrábios, reli velhos livros e velhas apostilas ligadas a Umbanda. Prescrutei velhas mensagens e aulas, revisei velhos costumes e atitudes e cheguei a seguinte conclusão:

As pessoas mentem muito! (E por ser terapeuta vejo que a mentira é uma grande doença).

Ela chega de mansinho, bem de mansinho e quando se vê, lá foi um caminhão desgovernado de mentiras. Mentem em tudo. A verdade passou a ser, segundo o Jurista Rui Barbosa, um sentimento de vergonha.

Em um desses livros que hoje manusiei, vi na página de agradecimento uma salva de reconhecimento ao guia espiritual, que creio assistia ao irmão que escreveu a obra em comento.

Em que pese o irmão ser um mentiroso deslavado, a obra realmente mereçe o nosso respeito, pois ela ensina o que é certo dentro da forma essencial que se busca em sua leitura. Acontece que passados tantos anos de sua escrita, quando observamos o irmão que a escreveu .....

Tudo isso me faz lembrar dos antigos e seus adágios: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço!

Deve ser por isso que não nos entendemos, dá-lhe falsa modéstia, mentiras, enganações e etc. Tem muito templo por ai, construído sobre a escravidão mental imposta aos ditos dicipulos de ninguém, não é verdade? Sempre alerto os mais afobados para prescrutarem todos aqueles que lhe surgem na vida como “Mestre, Baba, Pai e coisa e tal"; olhe a vida deles, suas obras, suas vitórias pessoais, seu berço, seus traumas e sua incapacidade de mudar a própria vida de forma natural (sem usar os outros).

Caso ele passe por esta primeira prova, prescrutem sua moral, a forma como ele se dá com as mulheres, com o dinheiro, com as farras e etc. Poucos passam nestas duas provas, o apego e a falsa modéstia sempre os acompanham. Enquanto isso, nossa querida Umbanda segue seu caminho, mostrando que o tempo é realmente o senhor das verdades!

Aratanan de Aracruz! (peço perdão aos inconsequentes, mas este texto foi inspirado por mim mesmo).

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