segunda-feira, 21 de junho de 2010

E agora, baixou um Preto-velho no meu centro espírita??!!






"Pais-velhos ou Pretos-velhos, são os espíritos ligados ao elemento terra, cardeal norte, energia estática, planeta Saturno (também conhecido pelos Gregos como – Tempo), sua força operante se encontra também na lua minguante, sabedoria, experiência, senilidade, paciência, intervenção nas coisas densas, podem ter sido escravos ou não, brancos, negros, vermelhos, de outras raças ou planetas, podem ter estagiado em vários lugares do universo, possuem uma hierarquia sinárquica e de comprometimento. Bons conselheiros, inteligentes, podendo inclusive dar combate direto em locais trevosos e de manifestações negativas e ignorantes. São humildes, mas não são submissos, usam o “tempo” como forma de educar e ensinar. Podem ter sido negros egressos da África ou grandes cientistas de tempos imemoráveis, possuem a condição do conhecimento livre e desapegado, usam de cachimbos diversos, cigarros de palha, vinhos e outras beberagens para ampliar o campo de percepção mental dos médiuns a que estão ligados, utilizando destes mesmos materiais para fazerem limpeza, fixação e direcionamento de energias junto aos consulentes que os procuram. Dentro de suas hierarquias, possuem vários níveis de trabalho, desde o mais sutil ao mais denso, mas se portam com um respeito sinárquico, onde todos têm os mesmos deveres e compromissos, independentemente do grau de responsabilidade de cada um. Muitos foram lideres religiosos no tronco Tupi, na Lemúria e/ou na Atlântida, utilizam-se de várias roupagens, manifestando em vários setores religiosos através de corpos astrais que as pessoas já estão acostumadas, para evitar o entre choque de doutrinas. Têm se manifestado com a roupagem de Pais-velhos em centros Kardequianas com a intenção de afastar a rigidez doutrinária e difundirem a igualdade e os princípios universais dentro das religiões que abraçam a continuidade da vida essencial após a morte do corpo físico".Um bom o orador espírita estava naquele belo dia a falar do evangelho de Jesus, no centro espírita Kardequiano que direcionava. Foram abordados vários temas, entre eles a simplicidade do grande mestre em externar o amor sem se preocupar em agradar a quem quer que fosse.

Muito boa a intervenção que o mesmo fazia sobre a capacidade de ser generoso frente as dificuldades que a vida nos impõem. Pois ser generoso é um ato de desprendimento e capacidade intrínseca de ser parte do todo.

Muito bom o ato praticado pelo orador em receber em seu campo mediúnico a presença de um irmão espiritual ligado a mais sólida doutrina kardequiana, o irmão “PAULO” (nome fictício) e dele aurir as mais belas demonstrações de que a igualdade espiritual é uma forma de alcançarmos a isonomia consciêncional.

Só não contava, o irmão orador com um fato que apesar de inusitado, o fez repensar toda sua concepção e capacidade de entender as coisas que vem lá do alto. Pois, no momento em que o irmão “PAULO” que estava manifesto junto a ele, deu sinais de ir embora, se manifestou no mesmo a entidade de um Pai-velho.

Imaginem vocês o alvoroço! O que fazer em um momento desses?

Para surpresa de uns e esperança de outros foi nomeada uma comissão naquele ambiente, cujo líder pediu educadamente para o Pai-velho ir embora, pois naquele ambiente era proibida a manifestação de espíritos que não estivessem dentro do que prescreve a doutrina espírita.

A coisa piorou quando o Pai-velho pediu um “pito”, para um “dedim” de prosa. Ai o tempo escureceu e ficou feia a coisa. Mas ao contrário daquela manifestação de intolerância, de ignorância e de outras “âncias” mais, o Pai-velho mantinha seu “Hêhê...hê”, o estalar de dedos e um sorriso enigmático.......

Após uma saraivada de clamores, passes e águas fluidificadas, além das recomendações e pelejas em nome do evangelho do Cristo, o Pai-velho resolveu ir embora. Antes porém, o mesmo soltou uma advertência, a qual fez com que o silêncio ali reinasse: VOCES NÃO QUEREM SABER PELO MENOS O MEU NOME? E diante de tão inesperada postura, todos responderam que sim. Momento no qual, o Pai-velho, após soerguer o corpo do médium e utilizar de uma linguagem menos coloquial, respondeu: - Eu sou o irmão “PAULO”, pensei que vocês haviam entendido o sentido do evangelho estudado esta noite. Acreditei que vocês poderiam ser diferentes, mas percebo que os vícios corriqueiros ainda pairam sobre todos. Mais que uma imagem eu apenas “sou” a semelhança daquele que me ordena. Vim para fazer cumprir a lei e não modificá-la, por isso posso cumpri-la com meu grau de consciência e amor. Sou e sempre serei “PAULO”, em essência, sou também o Pai, Jacó, o Benedito, o José, o Arruda, o Pedro, o Tobias, o Joaquim, o Sebastião, o Carreiro, etc ... . Pois, para Deus nosso nome pouco importa, pois através de sua onipotência e onipresença, somos todos frutos de sua idealização.

Amo vocês e isso é o que importa, até nossa próxima sessão. E fiquem com Deus, pois como eu sempre digo: - Fiquem com as bênçãos desse nego Véio e com as graças de Zâmbi, Hêhê.........

Agora é hora de pensar, pois nossa história se encerra por aqui.

Aratanan

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