sexta-feira, 9 de julho de 2010

Perdoe-me, eu tenho vergonha!



Perdoe-me, eu tenho vergonha!

Vergonha de ver o grau de injustiça que é exercida na terra;
Das diferenças materiais entre os que muito acumulam e os que nada têm;
Das deslavadas mentiras contadas em nome da fé;
Das falcatruas políticas;
Da incapacidade do exercício da generosidade;
Do domínio pela falta de esclarecimento;
Da distância que existe entre tantos irmãos;
Da falta de paciência e intolerância;
Do culto animista que impera em muitas religiões;
Da falta de liberdade das pessoas;
Da maldade e crueldade praticada contra nossas crianças;
Do abandono aos velhos;
Da falta de caridade e amor ao próximo;
Da luxúria, traição, ódio e apegos materiais;
Do fanatismo religioso, científico, doutrinário;
Das fronteiras geográficas;
Dos Exércitos e materiais bélicos;
Da incapacidade de se garantir o mínimo a quem precisa;
Das divergências religiosas;
Da soberbia;
Da falsa inocência e tolerância;
Da falta de perdão;
Da mentira e enganação que reina em muitos sítios religiosos;
Da preguiça;
Das trevas internas
Da inimizade;
E principalmente, da incapacidade de mudança, frente as estas ancoras que escravizam o gênero humano.

Aratanan

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