segunda-feira, 19 de julho de 2010

Indescritível leveza do ser







Inverno – momento de reflexão. Morremos um pouco mais no inverno, pois esta fase lunar das estações, independentemente do hemisfério em que estamos é o momento de equilíbrio entre os solstícios e os equinócios. Enquanto é verão no hemisfério norte, temos o inverno no hemisfério sul. São os projetos de compensação da energia universal para todos.

Nesta fase a introspecção é o melhor remédio, é hora de deixar as barbas de molho e armar as ferramentas que acumulamos nos solstícios. Além do “ser”, precisamos demonstrar o que somos. O tempo é variável e sofremos uma ação direta de nossas discrepâncias. Os dias são monótonos, temos que conviver com os impactos que a natureza sofre para renascermos na primavera.

Nas coisas do espírito sofremos mais com os embates frente aos irmãos desencarnados, ou seja, todos aqueles que insistem em viver na intolerância e na ignorância. Mas como diz o provérbio: “Deus tem um projeto para cada um de nós”. Devemos aprender nos momentos propícios e não devemos deixar passar a oportunidade, pois na auscutação do todo, podemos escrever a nossa história subjetiva.

O alerta é geral, nossa fragilidade nada mais é do que um sinal da necessidade de mudança. O soneto está em descompasso e precisamos utilizar os sentidos para entender a vida, a qual flui independente de nossa direta atuação. Somos os atores desta reencarnação e podemos sempre fazer o bem, independentemente de nossas aflições.

Devemos baixar a bandeira do orgulho e sentirmos a interdependência como sinal de subsistência, precisamos um do outro, mesmo que distância seja a maneira mais correta de vibrarmos de forma diferente, mas em consonância com as coisas que vem de longe (sagrado).

Minha casa é meu reino, meu planeta é minha casa e meu corpo físico também, chegou a hora da arrumação, pois a visitas vão chegar e precisamos recebe-las de forma memorável. Estamos no meio de um processo e como bons trabalhadores devemos empunhar a bandeira do bem, pois ele sempre vence. Toda vez que incitamos o mal encima de algum semelhante, este mal nos é devolvido por pura regra universal. Sinta a indescritível leveza do “ser”. Eu sou e isto basta, pois eu sou o bem e nada mais.

Reflita.

Aratanan

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