segunda-feira, 9 de maio de 2011

Me Perdoem!




Já ouvi falar de amor, gratidão, amizade, generosidade, alegria, união, humildade, família e outras manifestações junto às práticas religiosas existentes, e, principalmente junto às práticas de Umbanda.

Caminhei e caminho, tentado amar, perdoar, ter gratidão, ser generoso, humilde e principalmente vendo em todos uma grande família global. Sei que somos fruto de uma essência e a manifestação inescusável do poder de Deus, o qual não está no externo, mas no interior de cada um de nós.

Conheci pessoas boas que se perderam pela vaidade, loucura e demencias outras, mas sempre fiz da minha caminhada uma busca pela concretização do verdadeiro amor. Posso confessar inclusive que o tempo foi nosso grande aliado, pois após as grandes pedras no caminho, olho para trás e vejo o que sobrou de algumas pessoas que conheci e vivi - NADA.

Sei que sou importante para algumas delas, para uns de forma positiva, para outros de forma negativa, tanto que, utilizam do nosso nome para vilipendiar e massacrar as consciencias alheias. Vendilhões do templo de sempre, pobres coitados que não sentem as suas demências pessoais e os prejuízos que acumulam em seus já desgastados carmas.
Perder a cofiança no ser humano isso eu não faço, mesmo porque o mundo é vasto e posso servir para alguns em detrimento dos outros. Já não sei mais quem é da minha confiança, mas aposto em todos que eu conheço, sempre sabendo que a ingratidão é meu maior pagamento.

Já conheci religiões de várias espécies e posso atestar que todas são boas e o único entrave de suas manifestações são os seus líderes. Acredito que todos podem e devem dar ou doar o pouco que possuem dentro de suas consciências, sendo que toda manifestação da vontade, além de magia é uma forma do exercício cotidiano do verdadeiro poder.

Dinheiro não me compra cofesso não precisar dele, ainda mais quando vejo que determinadas pessoas tem um preço muito baixo e vivem a explorar pobres almas desgraçadas pela ignorância, com intuito de manter a sua irrefreada cobiça pelo poder. Isso pode ser chamado de aliança cármica, onde a vítima e o agressor possuem um liame subjetivo muito sutil e se confundem dentro de um mesmo cenário e/ou ambiente.

Já fui chamado por todos os adjetivos que se possa imaginar, uns bons outros ruins, mas continuo firme, pois não tenho prazer em ver ninguém sofrer, mesmo aqueles que ainda não me entenderam. Quem me conhece sabe dos meus propósitos, de minhas intenções e da força que possuo. Minha resposta é quase sempre o silêncio e quando vejo a situação existencial de todos os seres, vejo também um espelho de tudo que possuo.

Já fui de certa forma uma imposição, quem me descobriu, na maioria das vezes, me usou para suas baixas intenções, mas sempre passo por tudo e sou vitorioso. Alguns pensam em acabar comigo, mas como a fênix que ressurge das cinzas, sempre renasço e me faço presente.

Sou confundido, odiado, e às vezes desprezado por alguns, mas existo e isso basta, quem quiser saber meu nome é muito fácil, feche os olhos, respire fundo e pronuncie.

FÉ!
Aratanan

Um comentário:

Artes Baino disse...

Posso dizer sem sombra de dúvida, que você Aratanan, realmente é uma pessoa que fez a diferença em minha vida. Suas palavras e seus conselhos sempre foram para mim, motivos de crescimento. Não existe perfeição entre os encarnados, e é por isso que devemos perdoar e relevar as ingratidões...

Aranauan,

Cris