terça-feira, 12 de maio de 2009

13 MAIO – ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA


Em que pese a abolição da escravatura, através do Decreto Imperial nº 3.353 de 13 de maio de 1888, ainda encontramos muitos escravos e senhores de engenho espalhados por este mundo a fora.

Acontece que atualmente, tantos os senhores como seus escravos se escondem dentro da alcunha da ludibriação, ou seja, apóiam uma determinada situação com o fito de tirar proveito futuro sobre determinados fatos e fatores.

E no meio umbandista, como é que ficam as coisas?

Ora meu irmão, no meio umbandista continua tudo azul. Alguns Pais e Mães de Terreiro fazem o papel dos “Senhores de Engenho” e uns pobres coitados, chamados de discípulos fazendo o papel de “escravos” (Claro que “raramente” toda regra tem sua exceção).

E o que é engraçado é que em sua maioria, estão todos bem adaptados na condição de servo e senhor, por um só motivo – Comodismo.

Isso mesmo! Os discípulos não querem nada com a dureza, e preferem ficar nesta situação até mesmo para não se comprometerem com o plano astral, e os Pais e Mães de Terreiro utilizando deste entreguismo para fomentar o de sempre – Enganação em cima de enganação.

Mas fazer o que? A escravidão não acabou mesmo.

Por isso eu digo e repito:

Acorde em quanto você pode, e, olhe que você pode muito. E como sempre digo, liberte-se, deixe de ser o “escravinho” das malditas ilusões. Você comprovará o que eu digo, não vai lhe acontecer nada de ruim, como vivem gritando aos quatro cantos do planeta, para os desavisados do santo, que não saem dos seus terreiros por medo de vingança dos guias espirituais que ali acorrem.

Isto é um absurdo! Mas fazer o que? Para todo pé descalço tem um pé de chinelo sobrando, não é mesmo?

Finalmente – Saravá meus vôvôs e vóvós do céu, tenham paciência com todos nós e por gentileza, se der, nos libertem de nós mesmos.

Aratanan de Aracruz – Eu não sou escravo de ninguém!

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