sábado, 2 de maio de 2009

Uma Doença Chamada Religião


Que todo mundo tenha sua crença eu até concordo, mas tratar esta crença como uma verdade absoluta, significa uma grande falta para com a caridade.

Deve ser por isso que ninguém se entende: Católicos X Protestantes; Protestantes X Espíritas, Católicos X Islamitas, Islamitas X Mulçumanos e boa parte do todos X a Umbanda e cultos afins.

Também com tanta liderança “destrambelhada” que temos por ai, acredito que era para as coisas estarem piores, senão vejamos: Líderes religiosos bilionários, dono de impérios conseguidos a custa de fiéis, lideres religiosos donos de fortunas, os quais além de não doarem nada do que possuem, são capazes de assistir a catástrofes sem dar uma moeda para os pobres coitados atingidos por estas desgraças; líderes que fomentam a guerra e o morticínio de milhares; líderes que combatem a violência e as desmesuras do sexo e na calada da noite agem da mesma forma que seus desafetos; líderes que programam a paz e fazem acordos para fomentarem a desunião entre os povos; líderes que falam de união e amor, mas nos bastidores fomentam a desintegração de qualquer grupo contrário a sua sede de poder.

Por que será que a religião está tão doente?

Quem foi o inventor desta paródia global?

Estas são perguntas que tento responder e não consigo. Deve ser porque minha irresignação não me deixa ser tão burro, a ponto de aceitar o que a maioria das pessoas aceita e ingere por goela abaixo. E quando falo isto não me preocupo com o credo das pessoas, mas pela incapacidade delas não conseguirem ultrapassar a limitação imposta por suas lideranças religiosas.

Penso que ser religioso é ser um pouco mais que nossas convicções podem suportar. É ser verdadeiro, olhar para Deus sem medo e sem culpa.É tentar enxergar além da nossa consciência e perceber o quanto estamos distantes uns dos outros. Ser religioso é permitir que seu Deus interior possa aflorar e buscar entender as coisas como elas são e não como a gente quer que elas sejam.

Quanta doença! Quantas pessoas doentes! Quanta deficiência de caráter, moral, ética e etc.

Tudo bem, não vou ficar mais irresignado.

Vou confiar nos verdadeiros “iniciados”, aqueles que trabalham ao sabor dos dias e no silêncio, tendo com pagamento a moeda de sempre - a ingratidão. A estes o meu respeito, mesmo sabendo da distancia que nos permeia, mas um dia nos encontraremos, bem longe da solidão que sinto como reencarnado, ao ver que poderíamos estar bem melhor colocados nesta caminhada até Deus.


Aratanan de Aracruz - Na Umbanda pela Umbanda.
Imagem Openphoto

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