domingo, 3 de maio de 2009

QUANTA INCOERÊNCIA!


Tenho lido outros “blogs” relacionados à religião de Umbanda e tenho visto o quanto estamos isolados como religião.

A casa do Pai “X” faz propaganda do seu terreiro e pouco liga para a umbanda como conjunto de idéias e fundamentos. O Pai “Y” fala de união, paz e harmonia, mas não consegue se relacionar com ninguém que não seja seu filho ou enteado no santo.

A Ordem “Z” e o Círculo “W” tentam codificar o incodificável. E o que é interessante, que mesmo falando de uma mesma religião – A UMBANDA – os umbandistas não se entendem e vivem se alimentando de baixarias e ofensas pessoais.

E os discípulos?

Os discípulos. Há os discípulos. Deus nos livre.

Cada figura de arrepiar o cabelo. Cada Neoumbandista e fomentadores do novo “Aeon”, que saravá a banda pelas nossas consciências tão massacradas.

E esta Análise esta sendo feita apenas dentro da Umbanda, pois se formos analisar as incoerências de outras religiões, ficaremos até o final do ano escrevendo e ainda não chegaremos perto de uma conclusão salutar sobre o tema.

Paciência, hoje é domingo dia de descanso. Dia em que por convencimento lógico reunimos forças para começar a segunda feira. Isto mesmo, hoje é dia de buscarmos um mínimo de coerência para nos organizarmos para o futuro.

Futuro? Que futuro? Baseado em qual passado?

Alguém por acaso se lembra dos grandes sacerdotes do Deus Toth, ou dos grandes hierofantes dos Deuses Osíris e Isis, quiçá dos grandes fomentadores do Zoroastrismo, ou melhor, dos grandes condutores da Raça Vermelha, Amarela, etc?

Claro que não!

Pois vivemos a ilusão da religião incoerente. Aquela sem fundamento lógico. Onde se prega uma coisa e se faz outra. Do mesmo modo em que as coisas eram feitas no passado, ou seja, se pregava uma coisa e as pessoas faziam outra, pois as "conveniências" precisam ser respeitadas, não é mesmo. Tanto é verdade que a mais bela expressão religiosa que tenho conhecimento se edificou junto a Raça Vermelha, e, hoje nós que nos subjugamos herdeiros destas tradições através da Umbanda, não conseguimos nem conversar um com o outro.

Mas como digo: caridade começa dentro de casa. Imagine você que, se os dirigentes espirituais terrenos não conseguem fazer caridade nem dentro de seus templos religiosos, como conseguirão fazer caridade no grande templo de Deus, o chamado “Universo”?

É, lá vem a segunda feira, dia de recomeço, ou melhor, dia de início de nossas perdidas ilusões.

E ai eu paro e penso, pois sempre faço questão de pensar. Isso mesmo sou atualmente contrário a idéia de: “maria vai com as outras”. Há se não fossem os espíritos de luz (independentemente de religião), o que seria de nós pobres e indefesos mortais?

Saravá Verdadeiro.
Aratanan de Aracruz – Na Umbanda pela Umbanda.
Imagem da web - Universalismo em Jesus - Autor desconhecido.

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