
Não julgueis. Este aforismo é muito forte. Todos os dias acabamos fazendo coisas que anteriormente julgávamos como erradas. Tais atitudes vão de atos dos mais simples aos mais complexos. Exemplo eu não como determinado alimento e passados alguns anos, olha você comendo o dito cujo. Outro exemplo, eu não tomaria tal atitude, passam-se os anos, olha você tomando a tal atitude.
Na Umbanda é do mesmo jeito. Estamos sendo assediados por falsos mestres e iniciados (ressalvo as raras exceções), que de tanto mentirem, esquecem o que disseram e escreveram, e, tomam atitudes favoráveis a tudo que um dia condenaram. Sua safadeza é tão desmesurada e eles mentem tanto que já não sabem mais o que disseram ou inventaram sobre coisas do astral. Suas obras e atitudes vão para o fundo da lama (para não dizer lixo), pois o presente desabona tudo que disseram ou se posicionaram em determinado espaço e tempo passado.
E o que é pior, “os ceguinhos”, também conhecidos como “discípulos” fazem vista grossa e dizem que o processo é uma volta ao grau consciencional mais baixo, isto é, uma fórmula para que ninguém se perca junto ao que conhecemos como movimento de Umbanda.
Dai-me paciência oh Pai (Já dizia o INRI CRISTO)!
Da forma que estão pregando atualmente, subentende-se que, se eu quero recuperar um ladrão ou um drogado eu tenho que me alinhar a ele e roubar e me drogar para que eu tenha uma chance de recuperá-lo – Vai para a “PQP”, pois é Claro que não.
Não seria melhor através do exemplo, eu tentar convencê-lo e deixar que a vontade dele imprima o avanço consciencional que ele precisa absorver. Com as ressalvas que a bíblia merece, alguma vez Jesus deixou de ser Jesus para ajudar os pobres, desvalidos, doentes e perdidos de toda espécie? Agora, os pseudos iniciados estão vindo com este papo de voltar, ou melhor, regredir consciencionalmente, para abarcar consciências estacionadas - Isso é mais uma vez, uma grande mentira.
E a verdade é nua e crua, pois na realidade não houve retrocesso do melhor para o pior, o que houve foi o encontro dos iguais. Onde o que se dizia mais, na realidade, era e sempre foi igual a quem ele diz querer ajudar.
Cuidado, não enfiem tudo na boca do sapo, pois boca do sapo pode ter dente?
Aratanan de Aracruz – Eu acredito em sapos com dentes!
Foto do trabalho do artista alemão Martin Kippenberger, morto em 1997, e, censurado pelo Vaticano.
2 comentários:
É a velha história da coerência. Se aprende as coisas corretamente, mas lá pelas tantas o ego cresce tanto que termina eclipsando os ensinamentos ancestrais de nossas entidades para fazer Umbanda "de orelha" simplesmente porque se acha "o cara". E se o tal "cara" é dirigente de terreiro, médium-chefe ou coisa que o valha, aí o bicho pega porque arrasta todos os incautos junto. Lamentável, mas já vi dirigente se dizendo incorporado de pai-velho falando palavrão e cometendo absurdo atrás de absurdo e a corrente mediúnico achando lindo. Seria cômico se não fosse triste.
Saravá fraterno
Alexandre
Salve Grande Irmão;
Bom comentário.
Coerência na Umbanda é pedra preciosa que não se acha em qualquer lugar. No que se refere aos palavrões a muito venho observando e defendendo a opinião de que o grau consciencional dos espiritos e médiuns é que da o som da "melodia" tocada em uma gira de umbanda. Os espiritos possuem vários graus, ciclos e iniciações astrais que os acompanham. Penso que tudo é valido se o resultado é alcançado e se a consciência do médium não é afrontada pela manifestação que ele tira da abstração e apresenta no plano físico. Até prefiro espiritos que falem alguns palavrões (petros velhos quimbandeiros)do que falsos médiuns que vestem a pele de cordeiros e são verdadeiros lobos transvestidos de santos do nada. Outra observação que faço é no sentido de estarmos bem assitidos e contarmos com o guia espirital chefe do terreiro, para que ele faça a devida proteção da gira e dos consulentes. Fato que quase não acontece, pois como voce disse basta ser chefe do terreiro para que as coisas se debandem na maioria dos casos.
Saravá Fraternal
Aratanan
Postar um comentário