segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Magia



Esta semana fui questionado várias vezes sobre a magia. Me fizeram várias perguntas do tipo, pega? Não pega? Qualquer um faz? Como evitar? Etc.


Penso na magia como uma forma de manifestação da vontade. A magia positiva surge com a vontade primeva, ou seja, nascer ou morrer. Nascemos e morremos todos os dias. Alguns nascem em seus sentimentos, ações, atividades, posturas e diversas mudanças. Quando mudamos nossos conceitos, morremos para os velhos hábitos e acabamos renascendo todos os dias.

Algumas pessoas percebem isto de forma mais oportuna, outros demoram um pouco para a “ficha cair”, mas todos mudam. Morremos também quando mantemos um padrão vibracional negativo, o qual não nos permite alinhavar novos compromissos e nos comprometermos com novos rumos.

A magia é muito mais do que a forma, ela é ser e querer, ela precisa de vontade para acontecer, por isso digo que ela existe em tudo e em todos. Nos alinhamos dentro de nossa consciência, não conseguimos ir mais longe do que nossa ciência de Deus nos permite, por isso muitos sofrem.

Acompanhado o noticiário, percebo que os destaques jornalisticos são em sua maioria vítimas e compensadores de nossa fraca ascensão moral. Noto que irmãos tem desencarnado diuturnamente, de formas e meios variados, e, em sua grande maioria o destaque vai para a violência.

Pareçe que sentimos um certo prazer em ler e assistir violências, pareçe que a morte nos atrai, sentimos um prazer intrinseco em relaçaõ a isso. Os jornais me dão a impressão de que a violência é uma necessidade da massa humana. Jornal que não fala em violência não vende. Noto dois grandes aliados, o inconsiente coletivo (que muitos não acreditam) aliado a ganância financeira que abarca todas as formas competitivas de comércio.

Quem está coma razão?

Enquanto as pessoas me questionam sobre magia, prefiro refeletir de forma mágica, alinhavando sempre a necessidade do questionamento como processo de construção de uma idéia.

Magia é uma manifestação apenas de poder externo? Somos juízes do destino alheio e podemos controlá-lo? Nossa vontade só se aplica aos outros e não a nós mesmos? Temos moral suficiente para rogar e até mesmo ordenar forças naturais em desfavor de qualquer um? Qual o preço de uma manifestação magistica negativa e ignorante? Até que ponto Deus nos permite agir em desfavor dos outros? Magia pode ser um ato de mudança pessoal ou apenas a manifestação de um aparato qualquer? Como sustentar um passe mágico? Posso ser um magista da coletividade ou apenas de meu ego? Consigo mudar o meu destino antes de mudar o dos outros? Quais fundamentos embasam a minha vontade? Sou generoso ao ponto de querer o bem coletivo, do que o prazer pessoal? A quem me aliar? Como mudar o destino de alguém se não consigo mudar o meu próprio? Minha missão nesta reencarnação se resume a minhas ambições? Etc ....

Vou para por aqui, penso que já agi muito “magisticamente” neste texto.

Saravá fraternal – Aratanan de Aracruz

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