domingo, 23 de agosto de 2009

Que Decepção!


Noto o quão mesquinho é nosso cenário político. Escolhemos mal, somos mal assistidos e no final eles (políticos) sempre se dão bem. Parece que somos um bando de néscios sem consciência pessoal e destino social.

Fazem de tudo nas nossas barbas e não estão nem ai para o que se chama de opinião pública. A diferença de um político desonesto e um reles ladrão de galinha é a classe social. Pois a ignorância e os atos inconseqüentes são os mesmos. São dois seres de uma mesma laia, um vivendo na alta classe e outro em classe menos privilegiada.

Nosso cenário político é dar dó. Os mesmos faraós de sempre, com suas imensuráveis canastrices, nós os burros operários das pirâmides, reclamando e não fazendo nada para que a situação mude. Em controvérsia com isto tudo, o planeta continua fazendo seu giro constante e perpétuo, alheio a estas pequenas desmesuras, de tão insignificantes que somos.

Ainda bem que não temos um papa e/ou um bispo na umbanda, pois como dizia Mata e Silva: “ela é de todos nós”, e, por mais que queiram codificá-la, uni-la, misturá-la e etc, ela tem sua cara e jeito de ser. Ela (umbanda) não se encarcera em paredes. Ela é o todo e o nada ao mesmo tempo; é linda de se ver. Tem sua cara, seu jeito seu sabor e sua essência.

Quando acordamos todos os dias de nossa vida, caminhamos para as covas do cemitério, mas ela (umbanda) contínua sua trajetória para um caminho, que não nos é dado conhecer a contento. Longe de ser uma religião a umbanda é um estilo de vida; é um sacerdócio lindo de se ver e ser.

Ainda bem que os políticos não conhecem ou querem conhecer sua força, pois de duas uma, ou nós teríamos um líder unitário umbandista ou ela mostraria sua força na disciplina de tão desprezáveis criaturas.

Faço uma ressalva aos políticos honestos, mas gostaria de um dia conhecer um 100% honesto, isto é verdade!

Avante camaradas (como diria Dom Quixote).

Aratanan de Aracruz – Somos tão ricos e tão pobres ao mesmo tempo!

2 comentários:

Unknown disse...

Me fez lembrar daquele caso do pai de família, que por desespero roubou mantimentos em um armazém para matar a fome de seus filhos e sua mulher. Foi preso e ficou mantido lá por muitos meses, aguardando os trâmites da justiça, enquanto sua família continuava passando fome (caso divulgado pela Rede Globo). Porquê será que fatos assim sempre voltam à nossa consciência?

Luís Gustavo disse...

Nosso sentimento de justiça é muito lógico. Diferente de algumas pessoas que posuem o dever de criar e fomentar a lei. Vivemos um contrasenso eterno, onde não sabemos mais em quem confiar ou no que confiar. As instituições estão falidas, e, vamos continuar sofrendo este impacto enquanto o gênero humano não se reformar interiormente.

Aratanan