quinta-feira, 23 de abril de 2009

CARMA E LIVRE ARBÍTRIO.





Ontem tive uma acalorada conversa com um grande amigo sobre o tema, carma e livre arbítrio. Em nossa conversa divagamos algumas horas sobre o assunto, e, conseguimos defender bem nossos pontos de vista, sem termos por bandeira a necessidade do convencimento um do outro.

Por isso tive a idéia de lançar o objeto de nossas divagações neste texto, para que você possa pensar um pouco sobre o assunto e quiçá montar a sua própria e respeitada convicção.

O conceito de carma está na essência da palavra que significa “Lei”. Esta lei se expande para o inefável, pois é oriunda de nossa essência junto à criação. Já o livre arbítrio transcende o nosso atual grau consciêncional, pois ele é amplo e irrestrito, e, não se prende às escolhas materiais que fazemos, mas a nossa “vontade” essencial.

Melhor explicando, penso que as leis essenciais e universais ultrapassam a nossa limitação planetária, pois elas se interligam com a causa de nossa manifestação nesta esfera planetária. Estas leis surgiram antes do homem se manifestar como espírito, pois as mesmas fazem parte de Deus. Daí a dificuldade de se entender o carma, pois possuímos centenas de limitações positivadas, tais como religião, princípios morais, éticos, sociais, filosóficos, etc, que acabam nos limitando na análise do que é o carma.

Além disso, não podemos entender o carma como sendo os fatos que ocorrem em nossa vida diária ou no nosso destino, pois o carma é a consciência buscada junto a nossa evolução como espíritos. Por conseqência, destino e futuro são construídos no presente e fazem parte de nosso livre arbítrio.

Isso mesmo, sua vontade é que da a medida do livre arbítrio. E quando falo de vontade falo da vontade essencial, aquela que lhe permite caminhar até o início, que é Deus. Analisar estes dois temas com uma mentalidade matemática ou presa às suas convicções pessoais, vai fazer você se sentir preso a uma visão limitada de conceitos, que por si se expandem pelas galáxias, universos e mundos desconhecidos.

O Problema é que nós nos sentimos como o centro do universo e da atenção de Deus, por isso sempre nos limitamos no que se refere a expansão de nossa consciência, a qual só vai até onde nossa limitada visão alcança. O que é um atentado a “Lei” e a nossa capacidade de “arbítrio”, que são construídos a cada dia de nossa evolução como seres eternos e essencialmente iguais a Deus.

Complicado, não é? Mas com certeza um bom assunto.

Aratanan de Aracruz. Na Umbanda pela Umbanda!
Imagem retirada do site www.dia-dia. pr. gov. br.

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