quinta-feira, 21 de maio de 2009

UNIÃO


Estava conversando com uma amiga sobre os desencontros religiosos que permeiam as várias religiões existentes no Brasil.

Conversávamos sobre as religiões protestantes principalmente, as quais no nosso entender representam uma renovação do catolicismo, mantendo inclusive o novo testamento como fonte de direcionamento de seu funcionamento (acreditamos em exceções). Mas o teor de nossa conversa, ou melhor, o objeto não era dissecar a religião protestante, mas fazer alguns apontamentos, os quais achávamos pertinentes à desunião existente entre as várias manifestações desta religião.

Em nossas observações aferimos o número crescente de adeptos, bem como a quantidade exorbitante de subdivisões do que podemos chamar de protestantismo. Além disso, discorremos sobre a desunião que permeiam estes cultos religiosos, os quais poderiam ser mais fortes se não houvesse tanta desunião e tanta ingerência entre seus líderes e seguidores.

Notamos inclusive, que a força do protestantismo está pulverizada pela quantidade de templos e sacerdotes os quais não conseguiram criar uma linha básica de direcionamento global entre as várias manifestações do que podemos chamar de protestantismo.

Feitas estas colocações e posicionamentos, fizemos uma comparação com as religiões de caráter afro-brasileiro e com a umbanda,. Falamos da ignorância, da incompreensão, da vaidade, dos egos inflamados e dos enganos referentes a esta manifestação religiosa.

Mas quando surgiu no assunto a questão ligada a união. O silêncio foi gritante, pois nós umbandistas não conseguimos conversar nem com nosso grupo religioso, quiçá a pretensão de querer ver união dentro de outras religiões, as quais possuem o mesmo defeito que a nossa – o ser humano.

Depois disso tudo, entre eu e minha amiga só restou o que nos cabia:

Silêncio, silêncio, silêncio ......

Aratanan de Aracruz – União na umbanda – o que é isso?
Imagem retirada da web, com fins ilustrativos não comercial.

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