sexta-feira, 24 de julho de 2009

UMBANDA E UNIVERSALISMO


Uma das criticas que recebi quando mudei minha forma de ser e pensar, me afastando de tudo que já vem pronto e fabricado no que se refere à religião de Umbanda, seria a mistura que o universalismo poderia provocar na essência do que chamamos de Umbanda.

Em que pese as mais tenras alegações de velhos amigos e umbandistas sinceros, sempre firmei minha convicção, após algumas decepções, que não existe o certo ou errado. Tudo é relativo e tem sua forma e meio de ser independente do nosso querer.

Assim é o Universalismo, nascemos para viver em paz e harmonia, somos fruto de uma só fonte emanadora de amor eterno – Deus! Teimamos em querer controlar Deus e sermos os prediletos de sua vontade dentro de nossas interpretações precipitadas e sectaristas.

O universalismo é nossa essência, a Umbanda é o caminho que segui no que se refere à manifestação do que é sagrado para mim. Ela como religião não pode ser melhor do que nenhuma outra, ela tem que ser no mínimo igual.

Sempre brinco com uma chamada de um Pai Velho que conheço. Em uma gira ele perguntou em alto e bom som: “- qual é a religião dos esquimós?” Como ninguém sabia, ele respondeu. “ - A religião dos esquimós é Deus”.

Quantas religiões já existiram no mundo e quantas ainda vão surgir. Umbanda para mim transcende a vontade de meus irmãos ela é o tudo e o nada, ela existe por si mesma, como essência, não se encarcera na vontade e nem no ditado de quem quer que seja.

Umbanda para mim é o universo, por isso tenho-na como Universal.

Aratanan de Aracruz – Universalismo para todos!

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